Questões de Concurso Público Prefeitura de Irauçuba - CE 2022 para Professor de Ensino Fundamental - Letras/Português

Foram encontradas 11 questões

Q1992020 Pedagogia
Os componentes do processo didático são compostos por uma variedade de fatores que tornam este processo caracterizado pela cautela, criteriosidade e sistematização. Sobre os processos didáticos, é CORRETO afirmar que:
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Q1992021 Pedagogia
A relação entre professor e aluno deve ser pensado como um contexto de diálogo e possibilidades entre os processos de ensino e aprendizagem em sala de aula. A respeito disso, é INCORRETO, afirmar que: 
Alternativas
Q1992022 Pedagogia
Sabe-se que o processo formativo dos professores busca possibilitar vivências e discussões sobre as nuances do trabalho docente. Neste contexto, o entendimento sobre a função social do professor aparece como um dos pontos primordiais, então, é CORRETO afirmar que:
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Q1992023 Pedagogia
O Projeto Pedagógico pode ser considerado um dos documentos mais importantes de uma instituição educacional, por esse motivo sua elaboração e cumprimento seguem recomendações de documentos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/1996. A respeito disso, é CORRETO afirmar que:
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Q1992024 Pedagogia
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem é um dos aspectos constituintes dos componentes que fazem parte do processo didático. Atualmente, pode-se perceber que existem diversas discussões sobre a forma mais eficaz para a realização da avaliação em sala de aula. Diante do exposto, é CORRETO afirmar que: 
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Q1992025 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, surge com a finalidade de atualizar e organizar o sistema educacional brasileiro. Para isso, o ensino que será ministrado deverá seguir alguns princípios. Referente ao exposto, é CORRETO afirmar: 
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Q1992026 Pedagogia
É compreendido que os docentes em sala de aula possam promover práticas que contribuam no conjunto de aprendizagens essenciais para a formação do indivíduo. A respeito do Ensino Fundamental, é CORRETO, afirmar que:
Alternativas
Q1992027 Pedagogia
A Educação de Jovens e Adultos surge como uma possibilidade de conclusão do Ensino Fundamental e Médio para as pessoas que não conseguiram concluir os estudos na idade regular. Dessa forma, os sistemas de ensino devem disponibilizar cursos e exames supletivos que habilitarão os educandos no progresso de suas atividades escolares. Referente aos exames supletivos, é CORRETO afirmar que eles acontecem:
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Q1992028 Pedagogia
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, apresenta a Educação Especial como modalidade que atende estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação em escolas de ensino regular, preferencialmente. As pesquisas apontam que a Educação Inclusiva passou a ser mais utilizada nas últimas décadas e um dos motivos é o entendimento sobre a lei da Educação Especial. Diante disso, é CORRETO afirmar que:
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Q1992029 Pedagogia
Atualmente, o bullying aparece como uma das principais problemáticas encontradas nas escolas do Brasil. Sabe-se que a prática desta ação apresenta diversos malefícios na vida das crianças e adolescentes que sofrem estas agressões. O professor, por estar em constante relação com os estudantes, torna-se peça-chave na luta contra o bullying. Dessa forma, é CORRETO afirmar que: 
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Q1992048 Pedagogia
TEXTO 1

[...]

Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

Só de longe em longe parava para tomar fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

E o almoço, ao meio-dia, onde, junto ao pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e animou.

Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!.

E até lhe amargou o gosto daquela carne, lembrando-se de que Cordulina, a essa hora, engolia talvez um triste resto de farinha, e junto dela, devorada a magra ração, os meninos choravam...

Mas, à tarde, quando sentiu tinir no bolso o jornal ganho, um novo sentimento o animou.

Tinha finalmente algum dinheiro – só dois níqueis, é bem verdade! –, mas dinheiro ganho com seu esforço, com os calangros dos seus braços, e que o auxiliaria a alimentar a filharada esfomeada... 

[...]

QUEIROZ, Raquel de. O quinze. 96ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 p. 106-107




TEXTO 2

   Os Campos de Concentração funcionavam como uma prisão. Os que lá chegavam não podiam mais sair, ou melhor, só tinham permissão para se deslocar quando eram convocados para o trabalho, como a construção de estradas e açudes ou obras de “melhoramento urbano” de Fortaleza, ou quando eram transferidos para outro campo. Durante esses deslocamentos, sempre havia uma atenta vigilância para evitar as fugas ou rebeliões. Os flagelados só se deslocavam dentro de caminhões e, a todo momento, ficavam sob o atento olhar de vigilantes. Os flagelados eram vigiados durante o dia e a noite. Na Concentração do Patu, por exemplo, “o serviço de polícia era feito por duas turmas com 36 homens, divididos em cinco postos durante o dia e seis no correr da noite” (O Povo, 25/05/1932). Em muitos casos, os escolhidos superavam as expectativas previstas nos postulados do disciplinamento e acabavam se transformando em problemas para os administradores. Empolgados com o poder que passavam a exercer – o poder de vigiar – muitos desses guardas começavam a causar “desordens”, pois tornavam-se demasiadamente agressivos e arbitrários no trato com os concentrados. Nessas circunstâncias, esses vigilantes entravam em dissonância com o projeto idealizado para o funcionamento dos Campos, que pretendia controlar o flagelado com base em um discurso civilizado e civilizador. Quando alguns casos de violência e desmando eram denunciados por jornalistas, os vigilantes envolvidos perdiam o cargo e voltavam à condição de meros concentrados.

    Em algumas Concentrações existia um lugar específico para o castigo e a punição exemplar. Nos relatos jornalísticos que descreviam detalhadamente a estrutura dos Campos de Concentração, jamais se falou nessa prisão punitiva. Entretanto, nas memórias dos sertanejos que passaram por estes lugares, a lembrança do “sebo” tornou-se marcante. Conforme o depoimento oral do Sr. José Camurça, dentro do próprio Campo do Buriti (no Crato) havia “uma espécie de cadeia para os desordeiros” e “era um cercado de madeira bem alto e seguro”. D. Maria de Jesus, que esteve por cinco meses na Concentração de Senador Pompeu, comenta que os rapazes deixavam que seus cabelos fossem raspados temendo o confinamento no “sebo”.

   A punição era, portanto, realizada de maneira exemplar. A existência de um lugar para o castigo era mais uma estratégia no disciplinamento dos flagelados dentro das Concentrações. Mesmo que não fossem utilizados com frequência, somente pelo fato de existirem, esses lugares conseguiam fortalecer o controle dos flagelados através de uma intensificação da “pedagogia do medo”. Constituía-se como uma espécie de autoridade inanimada.

RIOS, Kênia Sousa. Isolamento e poder: Fortaleza e os
campos de concentração na Seca de 1932. p. 93-95
Quanto ao trabalho com texto literário em sala de aula, os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem: 
Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: C
4: D
5: D
6: B
7: A
8: D
9: C
10: A
11: C