Questões de Concurso Público MPE-PA 2022 para Técnico – Administrador

A crise do Estado, no Brasil, passou a ser notada e discutida no início da década de 1990. A partir de então ficaram evidentes o controle fiscal, a redução do desemprego, a baixa taxa de crescimento econômico real e as altas taxas de desinflação.

A Reforma do Aparelho do Estado buscou, também, reorganizar as estruturas da Administração Pública com ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público, na profissionalização do servidor, no sentido de uma administração gerencial baseada na eficiência, descentralizada e com foco nos resultados.

Antes da década de 1990 a implementação, no Brasil, de uma Administração Pública formal, baseada em princípios racionais burocráticos, limitou-se a padrões hierárquicos rígidos, com foco no controle dos processos em detrimento dos resultados, tornando-se lenta e ineficiente frente aos desafios da globalização econômica.

Entende-se por governo eletrônico, o conjunto de serviços e acessos às informações que o governo oferece aos diferentes atores da sociedade civil por meios eletrônicos.

O governo eletrônico deve ser entendido como instrumento de aperfeiçoamento tecnológico da Administração Pública e não como vasta gama de possibilidades de interação e participação entre governo e sociedade.

O potencial democrático inerente ao governo eletrônico só se concretizará se houver vontade política no sentido de estimular a participação popular, a transparência na gestão pública, bem como a promoção da inclusão digital.

Com a implantação do governo eletrônico, torna-se possível melhorias na eficiência dos processos internos, redução dos custos das transações, minimização de distorções de informações e de sonegações fiscais, além da possibilidade de melhorias no processo de combate à corrupção.

Possibilita agregar aos resultados variáveis de difícil mensuração financeira.

Possibilita identificar a opção que assegura a obtenção do resultado desejado de difícil mensuração, em termos monetários, aos menores custos. 

Metodologia utilizada para comparação dos custos e resultados de políticas públicas ou projetos sociais. Considera-se as várias opções disponíveis para que sejam alcançados os objetivos predefinidos e compara com os custos para se atingi-los.

Ferramenta usada tanto por tomadores de decisões quanto por quem gerencia projetos. Entre projetos diferentes são comparados os custos totais estimados com os resultados monetários esperados, de maneira a determinar qual a alternativa mais favorável. Devem ser incluídos elementos relativos à análise financeira, econômica e de risco e sensibilidade.