Questões de Concurso Público Prefeitura de Mataraca - PB 2020 para Médico - USF

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Q2425010 Português

TEXTO I

Coração numeroso


Foi no Rio.

Eu passava na Avenida quase meia-noite.

Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas

inumeráveis.

Havia a promessa do mar

e bondes tilintavam,

abafando o calor

que soprava no vento

e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver

(a vida para mim é vontade de morrer)

faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente

na Galeria Cruzeiro quente quente

e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento

mineiro,

nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com

isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas

compridas

autos abertos correndo caminho do mar

voluptuosidade errante do calor

mil presentes da vida aos homens indiferentes,

que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis

choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.

A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu

a cidade sou eu

sou eu a cidade

meu amor.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma Poesia.

O conectivo que introduz o verso “que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.assume, no contexto, um valor semântico de:

Alternativas
Q2425011 Português

TEXTO I

Coração numeroso


Foi no Rio.

Eu passava na Avenida quase meia-noite.

Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas

inumeráveis.

Havia a promessa do mar

e bondes tilintavam,

abafando o calor

que soprava no vento

e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver

(a vida para mim é vontade de morrer)

faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente

na Galeria Cruzeiro quente quente

e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento

mineiro,

nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com

isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas

compridas

autos abertos correndo caminho do mar

voluptuosidade errante do calor

mil presentes da vida aos homens indiferentes,

que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis

choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.

A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu

a cidade sou eu

sou eu a cidade

meu amor.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma Poesia.

O poema de Drummond não apresenta uma pontuação que respeite as normas gramaticais; sendo assim, para tornar passagens do texto adequadas gramaticalmente, está correto o que se afirma em todas as opções abaixo, EXCETO:

Alternativas
Q2425012 Português

TEXTO I

Coração numeroso


Foi no Rio.

Eu passava na Avenida quase meia-noite.

Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas

inumeráveis.

Havia a promessa do mar

e bondes tilintavam,

abafando o calor

que soprava no vento

e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver

(a vida para mim é vontade de morrer)

faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente

na Galeria Cruzeiro quente quente

e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento

mineiro,

nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com

isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas

compridas

autos abertos correndo caminho do mar

voluptuosidade errante do calor

mil presentes da vida aos homens indiferentes,

que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis

choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.

A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu

a cidade sou eu

sou eu a cidade

meu amor.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma Poesia.

Os vocábulos retirados do texto inumeráveis”, “imperturbavelmente”, “indiferentes” e “inúteis” apresentam prefixo com o mesmo valor semântico. O mesmo ocorre na alternativa:

Alternativas
Q2425013 Português

TEXTO I

Coração numeroso


Foi no Rio.

Eu passava na Avenida quase meia-noite.

Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas

inumeráveis.

Havia a promessa do mar

e bondes tilintavam,

abafando o calor

que soprava no vento

e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver

(a vida para mim é vontade de morrer)

faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente

na Galeria Cruzeiro quente quente

e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento

mineiro,

nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com

isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas

compridas

autos abertos correndo caminho do mar

voluptuosidade errante do calor

mil presentes da vida aos homens indiferentes,

que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis

choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.

A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu

a cidade sou eu

sou eu a cidade

meu amor.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma Poesia.

Constata-se no vocábulo “voluptuosidade” um encontro consonantal. O mesmo ocorre em:

Alternativas
Q2425014 Português

TEXTO I

Coração numeroso


Foi no Rio.

Eu passava na Avenida quase meia-noite.

Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas

inumeráveis.

Havia a promessa do mar

e bondes tilintavam,

abafando o calor

que soprava no vento

e o vento vinha de Minas.


Meus paralíticos sonhos desgosto de viver

(a vida para mim é vontade de morrer)

faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente

na Galeria Cruzeiro quente quente

e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento

mineiro,

nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com

isso.


Mas tremia na cidade uma fascinação casas

compridas

autos abertos correndo caminho do mar

voluptuosidade errante do calor

mil presentes da vida aos homens indiferentes,

que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis

choraram.


O mar batia em meu peito, já não batia no cais.

A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu

a cidade sou eu

sou eu a cidade

meu amor.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma Poesia.

Em relação aos elementos de comunicação, pode-se afirmar que o poema drummondiano está centrado:

Alternativas
Respostas
6: D
7: C
8: A
9: D
10: B