Questões UFPI 2014 para Médico Clínico Geral

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361126 Psiquiatria

Os transtornos depressivos são caracterizados por humor deprimido persistente, perda de interesse e prazer, transtorno neurovegetativo e energia reduzida, causando níveis variados de disfunção social e ocupacional. Sobre os transtornos depressivos, assinale a opção CORRETA.

A

O transtorno depressivo maior é caracterizado pela presença de, pelo menos, 3 sintomas e pode ser classificado de espectro discreto a intenso.

B

Os episódios intensos do transtorno depressivo maior podem incluir sintomas neuróticos, como paranoia, alucinações ou incapacitação física.

C

A depressão subliminar (menor) é caracterizada pela presença de 2 a 4 sintomas depressivos, incluindo humor depressivo ou anedonia, com duração maior que 2 semanas.

D

O transtorno depressivo persistente (transtorno distímico) é caracterizado por, pelo menos, 2 meses de 2 a 4 sintomas distímicos, presentes em mais dias que ausentes.

E

Os sintomas distímicos do transtorno distímico são paranoia, alucinações e problemas psicomotores.

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Q1361127

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361127 Medicina

O sarampo é uma doença altamente infecciosa de causa viral e que se caracteriza por exantema maculopapular, cujo período de incubação é de cerca de 10 dias. Sobre os principais fatores de diagnóstico clínico do sarampo, assinale a opção CORRETA.

A

A tosse, a coriza e a conjuntivite são sintomas prodrômicos típicos do sarampo.

B

A febre, achado clínico típico, surge logo após a erupção cutânea.

C

Manchas de Koplik são manchas vermelhas geralmente com halo branco-amarelado no contorno presentes na pele exantemática do peito e do dorso.

D

O exantema maculopapular do sarampo se caracteriza por ter início no tronco e se espalhar rapidamente pela cabeça e os membros, atingindo então as mucosas observáveis.

E

A falha vacinal ou ausência de imunização não é um fator diagnóstico forte, pois a cobertura vacinal é elevada em todos os países.

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Q1361128

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361128 Medicina

No diagnóstico do sarampo, o primeiro exame a ser solicitado é a sorologia IgM (imunoglobulina M) e IgG (imunoglobulina G) específica ao sarampo (ELISA). Sobre este exame, assinale a opção CORRETA:

A

A rubéola e o parvovírus B19 podem provocar falso-negativos ao ELISA-IgG do sarampo .

B

A presença de IgM indica infecção/vacinação anterior.

C

O exame de sangue que identifica IgG específica ao sarampo é indicativo de infecção aguda.

D

A sensibilidade (83% a 92%) e a especificidade (87% a 100%) são boas.

E

A sensibilidade é mais elevada nos primeiros 3 dias da apresentação inicial da erupção cutânea.

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Q1361129

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361129 Medicina

Coqueluche (também conhecida como tosse comprida) é uma infecção do trato respiratório superior caracterizada por tosse intensa. Bordetella pertussis é o típico agente etiológico. Sobre os principais fatores de diagnóstico da coqueluche, assinale a opção CORRETA.

A

A tosse, observada em todos os pacientes, começa de 1 a 2 dias após a infecção. Alguns lactentes têm doença atípica e apresentam inicialmente episódios apneicos com apenas mínima tosse ou outros sintomas respiratórios.

B

O guincho inspiratório com tosse paroxística está frequentemente presente em lactentes, adolescentes e adultos.

C

A rinorreia é um sintoma incomum, mas pode estar presente nos estágios avançados da doença, 3 a 10 semanas após a infecção.

D

Vômito pós-tosse tem alta sensibilidade para o diagnóstico de coqueluche, com uma especificidade de aproximadamente 20%. Engasgo pós-tosse raramente ocorrem.

E

Febre ausente ou baixa está presente na maioria dos casos.

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Q1361130

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361130 Medicina

A amebíase é uma infecção humana provocada pelo parasita Entamoeba histolytica. A disseminação da infecção no intestino pode causar colite amebiana e abscesso hepático (via disseminação hematogênica). A extensão do abscesso hepático pode ocasionar derrame pleural e pericárdico. Raramente, pode ocorrer abscesso cerebral. Na abordagem passo a passo do diagnóstico da amebíase, a OMS recomenda que:

A

Os exames diagnósticos devem ser realizados antes do início da terapia para pessoas com suspeita de amebíase. A amebíase deve ser considerada em qualquer indivíduo que apresenta diarreia ou abscesso hepático e que tenha viajado ou vivido em um área endêmica nos 12 meses anteriores.

B

A apresentação clínica é aguda em muitos casos. Os principais sintomas de infecção são diarreia com duração de poucos dias, sem dor abdominal. Em geral, a diarreia causada pela Entamoeba histolytica apresenta sangue ou muco. Raramente há perda de peso nos pacientes.

C

Caso haja suspeita clínica de amebíase, os exames de PCR das fezes e de PCR quantitativo em tempo real (qPCR0) são obrigatórios, sendo mais sensíveis e específicos que o teste de detecção de antígeno II da E. histolytica da TechLab em um espécime de fezes.

D

A microscopia da fezes é específica para o diagnóstico de amebíase, já que os cistos e os trofozoítos da E. histolytica são bem distintos dos cistos e trofozoítos das demais espécies de Entamoeba, sendo o exame de eleição para a confirmação diagnóstica da amebíase.

E

Colonoscopia e exames de imagem, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética nuclear, são totalmente dispensáveis no diagnóstico da amebíase, servindo apenas para onerar ao paciente ou ao Sistema Único de Saúde.

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Q1361131

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361131 Medicina

Para os pacientes com amebíase sintomática, preconiza-se como primeira linha de tratamento:

A

Os agentes com ação no lúmen intestinal, que erradicam a infecção no intestino e reduzem o risco de recidiva da infecção.

B

Os nitroimidazólicos, que têm excelente penetração nos tecidos e que são ativos tanto na infecção intestinal quanto na invasiva, sendo administrados logo que o diagnóstico seja considerado e após a coleta dos espécimes para o teste.

C

A paromomicina, na dosagem de 25-35 mg/kg/dia por via oral, administrados em 3 doses fracionadas durante 5-10 dias, para crianças e adultos.

D

O metronidazol, na dosagem de 50 mg/kg/dia por via oral uma vez ao dia durante 3 dias (ou 5 dias se houver abscesso hepático) até o máximo de 2000mg/dia, para crianças e adultos.

E

O tinidazol, na dosagem de 35-50 mg/kg/dia por via oral administrado em 3 doses fracionadas durante 7-10 dias, para crianças e adultos.

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Q1361132

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361132 Medicina

Aos pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), para a prevenção das infecções oportunistas, recomenda-se:

A

Prescrever quimioprofilaxia contra o Pneumocystis jiroveci, se apresentarem uma contagem de CD4+ abaixo de 2000 células/microlitro ou uma história de candidíase orofaríngea.

B

Prescrever a combinação sulfametoxazol/trimetroprima (SMX/TMP) para a prevenção contra o Pneumocystis jiroveci.

C

Testar para o anticorpo imunoglobulina M (IgM) contra a toxoplasmose logo após diagnóstico de infecção por HIV e, se a contagem de células CD4+ estiver abaixo de 1000 células/microlitro, devem ser submetidos à profilaxia contra a encefalite toxoplásmica.

D

Realizar teste tuberculínico (PPD), quando a infecção por HIV é inicialmente reconhecida, devendo ser tratado para a infecção de tuberculose (TB) latente se o resultado for negativo, para proteção contra a imunossupressão.

E

Iniciar quimioprofilaxia contra complexo Mycobacterium avium (MAC) disseminado, se apresentarem uma contagem de CD4+ abaixo de 500 células/microlitro.

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Q1361133

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361133 Medicina

A anemia hemolítica inclui algumas condições que resultam na destruição prematura de eritrócitos. As causas comuns incluem autoanticorpos, medicamentos e malignidade subjacente, mas a condição também pode resultar de algumas condições hereditárias, como as hemoglobinopatias. Sobre a anemia hemolítica, assinale a opção CORRETA.

A

A palidez, a fadiga, a dispneia e a tontura são sinais específicos de anemia.

B

O hemograma completo é o primeiro teste a ser realizado, apresentando como resultado positivo para a anemia hemolítica a presença de hemoglobina baixa. É importante solicitar também uma concentração média de hemoglobina corpuscular (MCHC) que aparece diminuída quando presente a anemia hemolítica. O MCHC pode indicar a presença de esferócitos e reticulócitos.

C

O rastreamento na população em geral para detecção da anemia hemolítica não é prático. O rastreamento de parentes geralmente não é necessário, exceto quando demonstram evidência clínica de anemia.

D

Na anemia hemolítica adquirida, Coombs positivo, induzida por medicamentos, o uso de corticosteroides é indicado, se a anemia não se resolver dentro de 3 dias após a descontinuação do medicamento desencadeante.

E

Na anemia hemolítica adquirida, Coombs negativo, com púrpura trombocitopênica trombótica, é indicado a introdução de eculizumab, 300mg/kg por via intravenosa a cada 5 dias durante as primeiras 8 semanas, seguindo por 600mg durante 7 dias após a 8ª dose e 900mg a cada 14 dias, daí em diante.

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Q1361134

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361134 Medicina

Na insuficiência respiratória aguda, problemas graves na troca gasosa entre os pulmões e o sangue causam hipóxia com ou sem hipercapnia. A insuficiência respiratória hipoxêmica é:

A

Uma hipóxia sem hipercapnia e com pressão arterial parcial de oxigênio (PaO₂) de <60 mmHg (8 kPa) no ar ambiente ao nível do mar.

B

Uma hipóxia sem hipercapnia e com pressão arterial parcial de dióxido de carbono (PaCO₂) de >50 mmHg (6.5 kPa) no ar ambiente ao nível do mar.

C

Uma hipóxia com hipercapnia e com pressão arterial parcial de oxigênio (PaO₂) de <60 mmHg (8 kPa) no ar ambiente ao nível do mar.

D

Uma hipóxia com hipercapnia e com pressão arterial parcial de dióxido de carbono (PaCO₂) de >50 mmHg (6.5 kPa) no ar ambiente ao nível do mar.

E

Uma insuficiência respiratória do tipo 2.

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Q1361135

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361135 Medicina

A insuficiência renal aguda (IRA), também referida como lesão renal aguda, é um declínio agudo na taxa de filtração glomerular inicial com ou sem oligúria/anúria. Sobre os principais fatores de diagnóstico da insuficiência renal aguda, assinale a opção CORRETA.

A

A oligúria e a anúria, embora não diagnósticas, podem anteceder a IRA e sugerir azotemia pré-renal.

B

Os sintomas ortostáticos como a ortopneia, a taquicardia e a hipotensão dão suporte à azotemia pós-renal.

C

O edema periférico e a sensibilidade muscular podem indicar obstrução causada por cálculo renal, necrose papilar, infecção, tumor ou glomerulonefrite aguda.

D

A febre e artralgia levam à suspeição de rabdomiólise e IRA induzida por pigmento.

E

Os vômitos sugerem azotemia pré-renal, ou ser uma manifestação tardia resultante de uremia.

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Q1361136

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361136 Medicina

Os inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (ECA) demonstram diminuir a morbidade e a mortalidade associadas à insuficiência cardíaca e devem ser fornecidos a todos os pacientes com disfunção ventricular esquerda, sintomáticos ou não, a menos que haja contraindicação ou intolerância prévia à terapia. Sobre a prescrição dos inibidores da ECA, assinale a opção CORRETA.

A

Captopril, 2,5 - 20 mg, por via oral, duas vezes ao dia.

B

Lisinopril, 2,5 - 20 mg, por via oral, duas vezes ao dia.

C

Ramipril, 2,5 - 20 mg, por via oral, duas vezes ao dia.

D

Enalapril, 2,5 - 20 mg, por via oral, duas vezes ao dia.

E

Quinapril, 2,5 - 20 mg, por via oral, duas vezes ao dia.

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Q1361137

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361137 Medicina

A digoxina pode ser benéfica em pacientes com sintomas atuais ou anteriores de insuficiência cardíaca ou de fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida, especialmente os com fibrilação atrial. A toxicidade evidente dos digitálicos é comumente associada a níveis de digoxina sérica:

A

> 10 nanogramas/mL.

B

> 8 nanogramas/mL.

C

> 6 nanogramas/mL.

D

> 4 nanogramas/mL.

E

> 2 nanogramas/mL.

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Q1361138

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361138 Psiquiatria

A abstinência alcoólica é uma síndrome que ocorre em indivíduos com histórico de abuso de álcool devido à redução ou suspensão de ingestão alcoólica, resultando em níveis de álcool no sangue do usuário inferiores ao que está habituado. Sobre os principais fatores de diagnóstico da abstinência alcoólica, assinale a opção CORRETA.

A

É comum o paciente apresentar distúrbios de memória, permanecendo com sua orientação em relação ao tempo, lugar e pessoas. Pode apresentar flutuações de consciência.

B

As convulsões são muito comuns, ocorrendo entre 30% a 50% dos pacientes com síndrome de abstinência alcoólica.

C

Pacientes sob o risco de abstinência grave são aqueles que bebem mais de 2 litros de vinho ou destilados em quantidade equivalente, que têm história de uso pesado de álcool por mais de 5 anos, que bebem geralmente durante o dia e que têm história anterior de supressão.

D

As alucinações são comuns, tanto aos visuais como as táteis, associadas ao delirium tremens, que acomete 45% dos pacientes internados devido à abstinência alcoólica.

E

O tremor, a hipertensão e a taquicardia são sintomas comuns associados à abstinência grave.

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Q1361139

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361139 Psiquiatria

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais descreve o abuso de cocaína como uso problemático, levando a problemas de vida limitados, e dependência de cocaína como o uso compulsivo, levando a várias consequências psicológicas e físicas adversas. Sobre o tratamento do abuso de cocaína, assinale a opção CORRETA.

A

Nas pessoas que não atuam como mulas de tráfico com estado hiperadrenérgico agudo, o uso de agentes betabloqueadores é indicado para a taquicardia e hipertensão frequentemente presentes, associado ao uso de benzodiazepínicos.

B

Sintomas psiquiátricos significativos resultantes do uso de cocaína geralmente têm longa duração devido à meia-vida da cocaína.

C

Na síndrome de “mula" confirmada, o tratamento de espera com laxantes e o monitoramento em Unidade de Tratamento Intensivo são recomendados. Enemas não são necessários.

D

Na dependência crônica de cocaína, a supressão abrupta de estimulante geralmente produz consequências médicas perigosas, como disforia e outros psiquiátricos.

E

No estado hiperadrenérgico agudo que ocorre em pacientes que se suspeitam atuarem como mulas de tráfico e houver vazamento ou ruptura do pacote, é contraindicado o de lorazepam ou clonazepam.

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Q1361140

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361140 Medicina

A intoxicação por salicilato é o resultado da ingestão ou, raramente, de exposição tópica às substâncias químicas metabolizadas para salicilato. Sobre a intoxicação por salicilato, assinale a opção CORRETA.

A

A toxicidade aguda pode ocorrer após a ingestão de uma única dose de aspirina ou o equivalente a > 250 mg/kg ou > 10 g.

B

A intoxicação crônica tende a ocorrer como resultado de exposição repetida a altas doses de aspirina ou equivalente (150 mg/kg/dia).

C

Febre e diaforese são extremamente raras em intoxicação por salicilatos, pois há uma grande dissipação do calor corporal causado pela intoxicação.

D

Os salicilatos bloqueiam o centro respiratório diretamente e causam a bradipneia, podendo a promover parada respiratória.

E

A descontaminação do trato gastrointestinal pode ser considerada um tratamento adjuvante após a chegada ao pronto-socorro, devendo-se usar o carvão ativado quando o nível de consciência estiver deprimido.

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Q1361141

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361141 Medicina

Cinco por cento dos pacientes que apresentam cefaleia têm uma doença grave. Sobre as condições que apresentam desafios particulares e que exigem intervenção imediata, assinale a opção CORRETA.

A

A cefaleia na meningite manifesta-se associada à febre e à rigidez de nuca. Se houver alto índice de suspeita, os antibióticos devem ser administrados empiricamente antes da punção lombar.

B

A cefaleia proveniente de hematoma epidural associa-se à história de abuso de álcool, coagulopatia e trauma. Tomografia computadorizada do crânio deve ser feita de imediato.

C

Na encefalopatia hipertensiva, a cefaleia associa-se a pressão arterial (PA) elevada, PA média > 200 a 220 mmHg, devendo-se reduzir a PA de forma lenta e gradual até, 30% do valor inicial.

D

No glaucoma agudo de ângulo fechado, a cefaleia está associada à dor ocular, pupila fixa em média miose, náuseas, vômitos, sendo rara em pessoas abaixo dos 70 anos. A pressão intra-ocular dever ser reduzida lentamente, usando pilocarpina, timolol ou acetazolamida.

E

A cefaleia provocada por arterite de células gigantes é comum em indivíduos abaixo dos 30 anos, com história de cefaleias prévias, sempre de mesma intensidade e no mesmo local. O tratamento com corticosteroides é contraindicado, pela possibilidade de provocar cegueira.

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Q1361142

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361142 Medicina

Na encefalopatia hepática aguda, pode-se utilizar enema retal se o paciente estiver em coma ou com coma iminente. Deve-se mudar o paciente para terapia oral o quanto antes. A lactulose deve ser prescrita:

A

Por via oral, a cada 1-2 horas, de 20-30 g (30-45 mL), até que o laxante faça efeito, depois titular a dose para produzir 2-3 evacuações moles por dia.

B

Por via oral, a cada 2-3 horas, de 10-20 g (30-45 mL), até que o laxante faça efeito, depois titular a dose para produzir 4-6 evacuações moles por dia.

C

Como enema retal, a cada 2-3 horas, de 10-20 g (30-45 mL), até que o laxante faça efeito, depois titular a dose para produzir 4-6 evacuações moles por dia.

D

Como enema retal, a cada 1-2 horas, de 20-30 g (30-45 mL), até que o laxante faça efeito, depois titular a dose para produzir 2-3 evacuações moles por dia.

E

Como enema retal, a cada 4-6 horas, 30-45 mL, diluídos em 300ml de água, até que o laxante faça efeito, devendo reter por 30-60 minutos.

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Q1361143

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361143 Medicina

A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) apresenta como principais fatores de diagnóstico:

A

A presença de fatores de risco, como a idade acima de 60 anos, sexo masculino, índice de massa corporal alto e anormalidades no espaço do túnel do carpo.

B

A queixa de parestesia/dor na mão/punho dominante ao final do dia, tendo que manter a mão “congelada”, pois o simples chacoalhar da mão piora os sintomas, sendo clássico este sintoma da STC.

C

O início de forma aguda, o que ajuda a excluir outros importantes diagnósticos diferenciais, como a radiculopatia.

D

A falta de coordenação, sobretudo derrubar coisas ou ter dificuldade em executar tarefas motoras que exigem motricidade fina.

E

O relato de desconforto e dor no braço, geralmente, irradiando do aspecto dorsal ou do punho em direção distal, porém nunca chegando ao antebraço ou ao braço.

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Q1361144

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361144 Medicina

A epistaxe, ou sangramento nasal, é o sangramento da cavidade nasal e/ou da nasofaringe e pode ser classificado como anterior ou posterior. Na epistaxe ativa, as medidas iniciais consistem em:

A

Aplicação abundante de um vasoconstritor tópico, como oximetazolina a 5%, pode se realizada apenas após a avaliação diagnóstica ter sido encerrada.

B

Evitar pressão da porção cartilaginosa inferior do nariz, pois pode aumentar a lesão dos vasos que produziram a epistaxe.

C

Ressuscitação urgente com suplementação de oxigênio, acesso intravenoso, reposição de fluidos e possível transfusão de sangue quando ocorrer comprometimento hemodinâmico.

D

Aplicação de uma combinação de anestésico tópico, como lidocaína a 0,2% e um vasoconstritor, é útil na fase inicial.

E

Cauterização imediata com nitrato de prata, em toda a área da mucosa que esteja sangrando, por sobre uma camada de vaselina aplicada previamente para hidratação.

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Q1361145

Ano: 2014 Banca: COPESE - UFPI Órgão: UFPI Prova: COPESE - UFPI - 2014 - UFPI - Médico Clínico Geral |

Q1361145 Medicina

No diabetes mellitus tipo 1, os primeiros exames a serem solicitados apresentam como resultado positivo para confirmação diagnóstica:

A

Glicemia aleatória igual ou superior a 240 mg/dL.

B

Glicemia de jejum igual ou superior a 126 mg/dL

C

Hemoglobina glicosilada igual ou superior a 120 mmol/mol.

D

Peptídeo C em jejum 2 a 3 vezes acima do normal.

E

Anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico ausentes.

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Questões de Concurso Público UFPI 2014 para Médico Clínico Geral

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