Questões de Concurso Público UFAL 2014 para Técnico em Assuntos Educacionais
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Uma sede horrível queimava-lhe a garganta. Procurou ver as pernas e não as distinguiu: um nevoeiro impedia-lhe a visão.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2010.
Sintaticamente, o pronome “lhe” utilizado no trecho nas duas inserções é, respectivamente,
Nunca fiz análise na vida, respondendo antecipadamente a uma pergunta que ouço com frequência. Digo brincando, como defesa técnica, que se fizesse análise correria o risco de ser curado e, então, adeus, escritor.
TEZZA, Cristovão. O espírito da prosa. Rio de Janeiro: Record, 2012.
Para o autor, a expressão “adeus, escritor” chama a atenção para a seguinte premissa:
O tempo é isto: o poder que faz com que as coisas que existem deixem de existir para que outras, que não existiam, venham a existir.
ALVES, Rubem. Quando eu era menino. Papirus, 2003.
Considerando os tempos e a concordância, os verbos sublinhados podem ser substituídos por “haver” e obtém-se a seguinte forma correta:
Texto I
E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti.
Mateus 18:9ª - Bíblia.
Texto II
Basta pensar que a língua brasileira é outra. Uma pequena mostra de erros de redação coletados na imprensa revela que o português aqui transformou-se num vernáculo sem lógica nem regras.
FELINTO, M. Folha de S. Paulo. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito linguístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.
Texto III
Sempre me perguntam onde se fala o melhor português. Só pode ser em Portugal.
DUARTE, S. N. Jornal do Brasil. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito linguístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.
Nos três textos a partícula “se" exerce, respectivamente, a função de