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A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os
educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais
ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a
serem enchidos pelo educador. Quanto mais vai se enchendo os
recipientes, com seus “depósitos”, tanto melhor educador será.
Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores
educandos serão.
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Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados” e
depósitos que os educandos, meras incidências, recebem
pacientemente, memorizam e repetem.
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FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987, p.33. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/paulofreire/paulo_freire_pedagogia_do_oprimido.pdf>. Acesso em: 18 set. 2016.
O termo “concepção bancária de educação” refere-se à pedagogia