Questões de Concurso Público UEPB 2017 para Auxiliar Administrativo

Foram encontradas 15 questões

Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858086 Português

TEXTO 1


                            A inserção do jovem no mercado de trabalho

                                     (Simone Eduardo O. da Silva)


      Sabemos que o jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, muita das vezes isso não é uma tarefa fácil. Ainclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal. Essa tarefa, no entanto, raramente é fácil.

      Tal período de amadurecimento, o qual representa a transição de uma área de conforto – o ambiente familiar – para o mercado de trabalho, pode gerar insegurança. Afinal, trata-se de uma nova fase que está por vir. Contudo, essa experiência pode ter êxito, caso haja dedicação, força de vontade e, principalmente, continuidade no que diz respeito ao aprendizado educacional, o que fará do jovem um profissional mais qualificado, que busca deter conhecimento, e que sabe nivelar seu equilíbrio emocional para um melhor amadurecimento.

      Dentro desse contexto, é fundamental estar atento às oportunidades oferecidas. A Lei nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, determina que todas as empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. Uma das exigências dessa Lei é que o jovem esteja devidamente matriculado e frequentando uma instituição de ensino.

      Centenas de vagas são divulgadas através de empresas sérias, que estreitam a ponte entre o meio acadêmico e o mercado de trabalho mantendo convênios com escolas para realização do primeiro contato dos jovens com o mercado de trabalho. É o caso do CIEE – Centro de Integração Empresa Escola e da Fundação Mudes; além de oferecerem parcerias com instituições de ensino e universidades, ambas as instituições disponibilizam palestras e cursos para uma melhor qualificação.

      Segundo a professora Greicy Weschenfelder, para encontrar o caminho para um futuro promissor “é preciso deixar marcas positivas, ser um diferencial em relação à legião de candidatos potenciais que brigam por uma vaga. Para isso, o jovem precisa fazer a diferença, meta atingível somente através do estudo”.

      Com base no exposto, concluímos que disciplina, bom comportamento e acesso a informações necessárias ao crescimento interior e profissional são fatores decisivos para se estreitar a distância entre a inexperiência e incerteza iniciais e o reconhecimento profissional, o qual, na realidade, é uma consequência de todo o trabalho construído.

(Disponível em:>http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-insercao-jovem-no-mercado-trabalho.htm<. Data da consulta: 01/09/2017)

De acordo com as ideias da autora, presentes no Texto 1, o mercado de trabalho é muito exigente e o jovem deve estar atento às oportunidades. Nesse sentido, ela argumenta que
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Q858087 Português

TEXTO 1


                            A inserção do jovem no mercado de trabalho

                                     (Simone Eduardo O. da Silva)


      Sabemos que o jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, muita das vezes isso não é uma tarefa fácil. Ainclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal. Essa tarefa, no entanto, raramente é fácil.

      Tal período de amadurecimento, o qual representa a transição de uma área de conforto – o ambiente familiar – para o mercado de trabalho, pode gerar insegurança. Afinal, trata-se de uma nova fase que está por vir. Contudo, essa experiência pode ter êxito, caso haja dedicação, força de vontade e, principalmente, continuidade no que diz respeito ao aprendizado educacional, o que fará do jovem um profissional mais qualificado, que busca deter conhecimento, e que sabe nivelar seu equilíbrio emocional para um melhor amadurecimento.

      Dentro desse contexto, é fundamental estar atento às oportunidades oferecidas. A Lei nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, determina que todas as empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. Uma das exigências dessa Lei é que o jovem esteja devidamente matriculado e frequentando uma instituição de ensino.

      Centenas de vagas são divulgadas através de empresas sérias, que estreitam a ponte entre o meio acadêmico e o mercado de trabalho mantendo convênios com escolas para realização do primeiro contato dos jovens com o mercado de trabalho. É o caso do CIEE – Centro de Integração Empresa Escola e da Fundação Mudes; além de oferecerem parcerias com instituições de ensino e universidades, ambas as instituições disponibilizam palestras e cursos para uma melhor qualificação.

      Segundo a professora Greicy Weschenfelder, para encontrar o caminho para um futuro promissor “é preciso deixar marcas positivas, ser um diferencial em relação à legião de candidatos potenciais que brigam por uma vaga. Para isso, o jovem precisa fazer a diferença, meta atingível somente através do estudo”.

      Com base no exposto, concluímos que disciplina, bom comportamento e acesso a informações necessárias ao crescimento interior e profissional são fatores decisivos para se estreitar a distância entre a inexperiência e incerteza iniciais e o reconhecimento profissional, o qual, na realidade, é uma consequência de todo o trabalho construído.

(Disponível em:>http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-insercao-jovem-no-mercado-trabalho.htm<. Data da consulta: 01/09/2017)

Quanto à tipologia, o Texto 1 pode ser classificado como
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Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858088 Português

TEXTO 1


                            A inserção do jovem no mercado de trabalho

                                     (Simone Eduardo O. da Silva)


      Sabemos que o jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, muita das vezes isso não é uma tarefa fácil. Ainclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal. Essa tarefa, no entanto, raramente é fácil.

      Tal período de amadurecimento, o qual representa a transição de uma área de conforto – o ambiente familiar – para o mercado de trabalho, pode gerar insegurança. Afinal, trata-se de uma nova fase que está por vir. Contudo, essa experiência pode ter êxito, caso haja dedicação, força de vontade e, principalmente, continuidade no que diz respeito ao aprendizado educacional, o que fará do jovem um profissional mais qualificado, que busca deter conhecimento, e que sabe nivelar seu equilíbrio emocional para um melhor amadurecimento.

      Dentro desse contexto, é fundamental estar atento às oportunidades oferecidas. A Lei nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, determina que todas as empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. Uma das exigências dessa Lei é que o jovem esteja devidamente matriculado e frequentando uma instituição de ensino.

      Centenas de vagas são divulgadas através de empresas sérias, que estreitam a ponte entre o meio acadêmico e o mercado de trabalho mantendo convênios com escolas para realização do primeiro contato dos jovens com o mercado de trabalho. É o caso do CIEE – Centro de Integração Empresa Escola e da Fundação Mudes; além de oferecerem parcerias com instituições de ensino e universidades, ambas as instituições disponibilizam palestras e cursos para uma melhor qualificação.

      Segundo a professora Greicy Weschenfelder, para encontrar o caminho para um futuro promissor “é preciso deixar marcas positivas, ser um diferencial em relação à legião de candidatos potenciais que brigam por uma vaga. Para isso, o jovem precisa fazer a diferença, meta atingível somente através do estudo”.

      Com base no exposto, concluímos que disciplina, bom comportamento e acesso a informações necessárias ao crescimento interior e profissional são fatores decisivos para se estreitar a distância entre a inexperiência e incerteza iniciais e o reconhecimento profissional, o qual, na realidade, é uma consequência de todo o trabalho construído.

(Disponível em:>http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-insercao-jovem-no-mercado-trabalho.htm<. Data da consulta: 01/09/2017)

Enquanto gênero, o Texto 1 se caracteriza como um artigo de opinião porque a autora
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Q858089 Português

TEXTO 1


                            A inserção do jovem no mercado de trabalho

                                     (Simone Eduardo O. da Silva)


      Sabemos que o jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, muita das vezes isso não é uma tarefa fácil. Ainclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal. Essa tarefa, no entanto, raramente é fácil.

      Tal período de amadurecimento, o qual representa a transição de uma área de conforto – o ambiente familiar – para o mercado de trabalho, pode gerar insegurança. Afinal, trata-se de uma nova fase que está por vir. Contudo, essa experiência pode ter êxito, caso haja dedicação, força de vontade e, principalmente, continuidade no que diz respeito ao aprendizado educacional, o que fará do jovem um profissional mais qualificado, que busca deter conhecimento, e que sabe nivelar seu equilíbrio emocional para um melhor amadurecimento.

      Dentro desse contexto, é fundamental estar atento às oportunidades oferecidas. A Lei nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, determina que todas as empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional. Uma das exigências dessa Lei é que o jovem esteja devidamente matriculado e frequentando uma instituição de ensino.

      Centenas de vagas são divulgadas através de empresas sérias, que estreitam a ponte entre o meio acadêmico e o mercado de trabalho mantendo convênios com escolas para realização do primeiro contato dos jovens com o mercado de trabalho. É o caso do CIEE – Centro de Integração Empresa Escola e da Fundação Mudes; além de oferecerem parcerias com instituições de ensino e universidades, ambas as instituições disponibilizam palestras e cursos para uma melhor qualificação.

      Segundo a professora Greicy Weschenfelder, para encontrar o caminho para um futuro promissor “é preciso deixar marcas positivas, ser um diferencial em relação à legião de candidatos potenciais que brigam por uma vaga. Para isso, o jovem precisa fazer a diferença, meta atingível somente através do estudo”.

      Com base no exposto, concluímos que disciplina, bom comportamento e acesso a informações necessárias ao crescimento interior e profissional são fatores decisivos para se estreitar a distância entre a inexperiência e incerteza iniciais e o reconhecimento profissional, o qual, na realidade, é uma consequência de todo o trabalho construído.

(Disponível em:>http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-insercao-jovem-no-mercado-trabalho.htm<. Data da consulta: 01/09/2017)

Assinale o item em que a palavra retirada do Texto 1 está acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra SAÚDE.
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Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858090 Português

TEXTO 2


Retrato

(Cecília Meireles)


Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida a minha face?

(Disponível em: >https://www.pensador.com/frase/MjUwODA/<. Data da consulta: 01/09/2017)


Com relação aos termos CALMO, TRISTE E MAGRO, no segundo verso do poema (Texto 2), é CORRETO afirmar que

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Q858091 Português

As figuras de linguagem são definidas como variados recursos expressivos e de estilo, que se manifestam através da linguagem figurada (conotativa), fazendo com que os enunciados adquiram novos e criativos significados. Nesse sentido, podemos afirmar que elas apresentam uma existência vinculada ao seu uso, já que se trata de uma atividade humana que pode ser manipulada a partir das intenções específicas do ato comunicativo. Apartir dessa afirmação, observe os Textos 3, 4 e 5.


                       Imagem associada para resolução da questão


Partindo dos conhecimentos sobre linguagem conotativa, nas tirinhas apresentadas (Textos 3, 4 e 5) se manifestam, respectivamente, as seguintes FIGURAS DE LINGUAGEM:

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Q858092 Português

As estrofes a seguir pertencem à parte inicial do poema “Cante lá, que eu canto cá”, do poeta cearense Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (1909-2002).


TEXTO 6


Cante lá, que eu canto cá


Poeta, cantô de rua,

Que na cidade nasceu,

Cante a cidade que é sua,

Que eu canto o sertão que é meu.


Se aí você teve estudo,

Aqui, Deus me ensinou tudo,

Sem de livro precisá

Por favô, não mêxa aqui,

Que eu também não mexo aí,

Cante lá, que eu canto cá.


Você teve inducação,

Aprendeu munta ciença,

Mas das coisa do sertão

Não tem boa esperiença.

Nunca fez uma paioça,

Nunca trabaiou na roça,

Não pode conhecê bem,

Pois nesta penosa vida,

Só quem provou da comida

Sabe o gosto que ela tem.

[...]

(Disponível em: >https://www.letras.mus.br/patativa-do-assare/1072883/<. Data da consulta: 01/09/2017)


Com relação aos recursos de linguagem utilizados no poema, podemos afirmar que

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Q858093 Português

TEXTO 7


Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz.

(CECÍLIAMEIRELES. Boa companhia - Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Fragmento))

Quanto ao aspecto morfológico, os vocábulos em destaque, no Texto 7, classificam-se, respectivamente, como
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Q858094 Português

TEXTO 7


Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz.

(CECÍLIAMEIRELES. Boa companhia - Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Fragmento))

Assinale o item em que as palavras abaixo indicadas, todas retiradas do Texto 7, apresentam dígrafos:
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Q858095 Português

TEXTO 7


Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz.

(CECÍLIAMEIRELES. Boa companhia - Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Fragmento))

Sobre a palavra comprava, que aparece no Texto 7, podemos afirmar que
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Q858096 Português

Observe os Textos 8, 9 e 10 que se segue. 

Imagem associada para resolução da questão


Levando em conta os termos essenciais da oração (sujeito e predicado), assinale o item CORRETO, em relação às tirinhas da página anterior (Textos 8, 9 e 10).

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Q858097 Português

A leitura do Texto 11 serve como base para responder à questão.


TEXTO 11


      Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho.

      Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro.Eu traçaria o plano, introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as despesas e poria o meu nome na capa.

      [...]

      O resultado foi um desastre. Quinze dias depois do nosso primeiro encontro, o redator do Cruzeiro apresentou-me dois capítulos datilografados, tão cheios de besteiras que me zanguei:

      – Vá para o inferno, Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota.

      Há lá ninguém que fale dessa forma!

      Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequena vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.

      Não pode? Perguntei com assombro. E por quê?

      Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode.

      – Foi assim que sempre se fez. Aliteratura é a literatura, seu Paulo. Agente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.

                                  (RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 80. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004, p. 9)

O fragmento acima (Texto 11) foi retirado do capítulo 1 de “São Bernardo”, romance de Graciliano Ramos. De acordo com o fragmento, podemos concluir que
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Q858098 Português

A leitura do Texto 11 serve como base para responder à questão.


TEXTO 11


      Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho.

      Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro.Eu traçaria o plano, introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as despesas e poria o meu nome na capa.

      [...]

      O resultado foi um desastre. Quinze dias depois do nosso primeiro encontro, o redator do Cruzeiro apresentou-me dois capítulos datilografados, tão cheios de besteiras que me zanguei:

      – Vá para o inferno, Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota.

      Há lá ninguém que fale dessa forma!

      Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequena vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.

      Não pode? Perguntei com assombro. E por quê?

      Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode.

      – Foi assim que sempre se fez. Aliteratura é a literatura, seu Paulo. Agente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.

                                  (RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 80. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004, p. 9)

Na narrativa de São Bernardo (Texto 11), ficam evidentes duas visões diferentes acerca da composição de uma obra literária. Na concepção defendida por Azevedo Gondim, o escritor deve se preocupar em compor um texto
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Q858099 Português

A leitura do Texto 11 serve como base para responder à questão.


TEXTO 11


      Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho.

      Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro.Eu traçaria o plano, introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as despesas e poria o meu nome na capa.

      [...]

      O resultado foi um desastre. Quinze dias depois do nosso primeiro encontro, o redator do Cruzeiro apresentou-me dois capítulos datilografados, tão cheios de besteiras que me zanguei:

      – Vá para o inferno, Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota.

      Há lá ninguém que fale dessa forma!

      Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequena vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.

      Não pode? Perguntei com assombro. E por quê?

      Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode.

      – Foi assim que sempre se fez. Aliteratura é a literatura, seu Paulo. Agente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.

                                  (RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 80. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004, p. 9)

De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa “Aurélio” – em sua 9ª edição, “sujeito” significa “...Termo da oração a respeito do qual se anuncia alguma coisa e com o qual o verbo concorda”.


Baseando-se nessa afirmação e em seus conhecimentos sobre os variados tipos de sujeito, indique, dentre os enunciados abaixo, retirados do texto de São Bernardo (Texto 11), apenas aquele que apresenta um caso de oração sem sujeito:

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Q858100 Português

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Na passagem: “Assim as moscas nunca vão cair na sua teia” (Texto 12), as expressões em destaque caracterizam-se, respectivamente, como advérbios de

Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: C
4: A
5: B
6: C
7: E
8: D
9: D
10: C
11: B
12: E
13: C
14: D
15: B