Questões de Concurso Público Prefeitura de Brasileira - PI 2024 para Motorista D

Foram encontradas 40 questões

Ano: 2024 Banca: Creative Group Órgão: Prefeitura de Brasileira - PI Provas: Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Enfermagem | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Educador Físico | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Enfermeiro ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Fisioterapeuta | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Assistente Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Supervisor do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Cirurgião Dentista da ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Nutricionista | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Psicólogo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico Veterinário | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Saúde Bucal | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Operador de Máquina | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Entrevistador Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista AB | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista D | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista de Ambulância | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Administrativo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Comunitário de Saúde | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Visitador do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Contador |
Q2489964 Português

LEIA O TEXTO E RESPONDA A QUESTÃO SEGUINTE.

Que pipoquem experimentos!

        A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro… Mas pediram que eu me aventurasse… Assim, o que vou fazer é indicar algumas das tendências “escolares” que vejo no presente e imaginar seu destino futuro.
        Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
        Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
        As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
        Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
        Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
        O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
        Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”… 
        Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
        Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
        Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
        Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilharse diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
        Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.


(Rubem Alves)
Durante o texto, ao tratar da escola tradicionais, Rubem Alves expressa uma crítica. Assinale a alternativa em que o trecho apresenta uma crítica do autor à ‘‘escola tradicional’’. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Creative Group Órgão: Prefeitura de Brasileira - PI Provas: Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Enfermagem | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Educador Físico | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Enfermeiro ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Fisioterapeuta | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Assistente Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Supervisor do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Cirurgião Dentista da ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Nutricionista | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Psicólogo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico Veterinário | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Saúde Bucal | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Operador de Máquina | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Entrevistador Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista AB | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista D | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista de Ambulância | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Administrativo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Comunitário de Saúde | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Visitador do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Contador |
Q2489965 Português

LEIA O TEXTO E RESPONDA A QUESTÃO SEGUINTE.

Que pipoquem experimentos!

        A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro… Mas pediram que eu me aventurasse… Assim, o que vou fazer é indicar algumas das tendências “escolares” que vejo no presente e imaginar seu destino futuro.
        Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
        Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
        As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
        Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
        Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
        O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
        Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”… 
        Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
        Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
        Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
        Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilharse diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
        Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.


(Rubem Alves)
A generalização é a aplicação de conclusões obtidas de um conjunto limitado ou específico de dados a um contexto mais amplo ou a situações diversas. Baseando-se no texto em questão, identifique a alternativa que exemplifica um momento em que o autor faz uso dessa estratégia.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Creative Group Órgão: Prefeitura de Brasileira - PI Provas: Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Enfermagem | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Educador Físico | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Enfermeiro ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Fisioterapeuta | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Assistente Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Supervisor do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Cirurgião Dentista da ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Nutricionista | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Psicólogo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico Veterinário | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Saúde Bucal | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Operador de Máquina | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Entrevistador Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista AB | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista D | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista de Ambulância | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Administrativo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Comunitário de Saúde | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Visitador do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Contador |
Q2489966 Português

LEIA O TEXTO E RESPONDA A QUESTÃO SEGUINTE.

Que pipoquem experimentos!

        A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro… Mas pediram que eu me aventurasse… Assim, o que vou fazer é indicar algumas das tendências “escolares” que vejo no presente e imaginar seu destino futuro.
        Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
        Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
        As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
        Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
        Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
        O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
        Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”… 
        Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
        Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
        Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
        Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilharse diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
        Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.


(Rubem Alves)
‘‘A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro…’’ 

Os dois-pontos, presentes no trecho, têm a função de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Creative Group Órgão: Prefeitura de Brasileira - PI Provas: Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Enfermagem | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Educador Físico | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Enfermeiro ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Fisioterapeuta | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Assistente Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Supervisor do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Cirurgião Dentista da ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Nutricionista | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Psicólogo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico Veterinário | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Saúde Bucal | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Operador de Máquina | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Entrevistador Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista AB | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista D | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista de Ambulância | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Administrativo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Comunitário de Saúde | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Visitador do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Contador |
Q2489967 Português

LEIA O TEXTO E RESPONDA A QUESTÃO SEGUINTE.

Que pipoquem experimentos!

        A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro… Mas pediram que eu me aventurasse… Assim, o que vou fazer é indicar algumas das tendências “escolares” que vejo no presente e imaginar seu destino futuro.
        Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
        Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
        As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
        Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
        Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
        O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
        Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”… 
        Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
        Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
        Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
        Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilharse diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
        Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.


(Rubem Alves)
A Coesão é a ligação entre as partes do texto por meio de determinados elementos linguísticos. Nesse sentido, assinale a alternativa em que o termo em destaque é um exemplo de elemento coesivo. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Creative Group Órgão: Prefeitura de Brasileira - PI Provas: Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Enfermagem | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Educador Físico | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Enfermeiro ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Fisioterapeuta | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Assistente Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Supervisor do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Cirurgião Dentista da ESF | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Nutricionista | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Psicólogo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Médico Veterinário | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Técnico de Saúde Bucal | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Operador de Máquina | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Entrevistador Social | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista AB | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista D | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Motorista de Ambulância | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Administrativo | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Agente Comunitário de Saúde | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Visitador do Programa Criança Feliz | Creative Group - 2024 - Prefeitura de Brasileira - PI - Contador |
Q2489968 Português

LEIA O TEXTO E RESPONDA A QUESTÃO SEGUINTE.

Que pipoquem experimentos!

        A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro… Mas pediram que eu me aventurasse… Assim, o que vou fazer é indicar algumas das tendências “escolares” que vejo no presente e imaginar seu destino futuro.
        Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
        Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
        As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
        Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
        Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
        O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
        Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”… 
        Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
        Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
        Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
        Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilharse diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
        Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.


(Rubem Alves)
No trecho: ‘‘Os professores sabem o programa e o ensinam.’’, é correto afirmar que o termo em destaque funciona como:
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: B
4: C
5: B