Questões de Concurso Público CRA-GO 2022 para Fiscal - I

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Q2154983
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154983 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
Para desenvolver o tema, o autor se baseia em dois argumentos principais, e que envolvem a 
Alternativas
Q2154984
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154984 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
Quanto à organização discursiva, em “até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!”, o elemento destacado 
Alternativas
Q2154985
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154985 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
A autora atrela o declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras à 
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Q2154986
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154986 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
“Filosofia” é uma palavra polissêmica e, no texto, ela apresenta o significado contextual relativo à seguinte definição: 
Alternativas
Q2154987
Português Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154987 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
Reconhece-se como um exemplo de concordância alternativa de número o seguinte enunciado: 
Alternativas
Q2154988
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154988 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
A autora se refere ao seu texto como um ensaio, no entanto, em termos formais e funcionais ele pode ser definido como
Alternativas
Q2154989
Português Interpretação de Textos , Intertextualidade , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154989 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
Quanto à constituição do texto, ao dizer que “sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias seria facilmente quixotesco”, o autor recorre à  
Alternativas
Q2154990
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154990 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
O título sugerido pela autora em suas palavras finais pode ser contextualmente parafraseado pela qualificação da inovação como 
Alternativas
Q2154991
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154991 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
Releia o texto 1 e leia o texto 2 para responder à questão.

Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/giancarlo/inovacao-emtempos-de-pandemia/. Acesso em: 03 nov. 202


Considerando-se as definições apresentadas no texto 1, a resposta à pergunta do texto 2 identifica um tipo de inovação

Alternativas
Q2154992
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154992 Português
Texto 1

Inovação, nova filosofia para liderar empresas?

        A inovação não tem nada de nova. Esta é a primeira das duas dúvidas sobre a formulação do tema que surgiram para este texto, a questão que aparece no título acima.
    Como um preceito para a boa conduta das empresas, a inovação conta com uma longa lista de prestigiados conselheiros. O economista Joseph Schumpeter começou a formular sua teoria da inovação e do capitalismo em 1911 (embora suas ideias a respeito tenham chamado a atenção da comunidade acadêmica e de negócios a partir da publicação de seu livro mais popular, Capitalismo, Socialismo e Democracia, em 1942). A inovação, para Schumpeter, impulsiona a economia capitalista com “vendavais de destruição construtiva”. Peter Drucker, considerado o pai do management, foi outro grande defensor da inovação e escreveu o livro seminal Innovation and entrepreneurship, em 1985.
     Por isso, há muito tempo, especialistas estão incitando os líderes de empresas a inovar. A famosa professora de Harvard, Rosabeth Moss Kanter, afirma que a inovação nunca foi uma moda passageira, mas admite, contudo, que é “redescoberta” como um facilitador do crescimento empresarial mais ou menos a cada seis anos (a duração aproximada de uma geração de gestores.
       Quais serão as forças que hoje colocam a inovação de novo em foco? Por que estamos acuados pela advertência “Inovar ou morrer”? Recentemente, ela foi usada como título pelo guru dos best-sellers, Tom Peters; pelo professor da Universidade da Pensilvânia Jack V. Matson; pelas redes de televisão BBC e NBC; pelas publicações Time, Forbes, Wired, The Huffington Post e Business Insider, para citar alguns; e até um curso de MBA na Escola de Negócios da Universidade de Columbia leva este nome!
      A renovada atenção à inovação é, provavelmente, uma consequência de dois fatores principais: em primeiro lugar, o mundo saiu da Grande Recessão – em que prevaleceu a sobrevivência a curto prazo -, e, agora, as empresas têm algum dinheiro disponível para pensar em transformações de longo prazo. Segundo, afetou fortemente a decadência de marcas famosas que não sucumbiram por causa da crise financeira generalizada, mas por terem ficado no caminho diante das inovações dos demais. O declínio de nomes como Kodak, Nokia, Blackberry, Blockbuster, MySpace e outras chamou, graficamente, a atenção de dirigentes de empresas para a vulnerabilidade inata das companhias no mundo capitalista. Mesmo o futuro de marcas como a Sony e a Microsoft está sendo questionado em alguns círculos.
     Minha segunda discrepância com relação ao título deste artigo está no fato de que uma “filosofia” consiste em um conjunto de raciocínios ou pensamentos. Utilizar este termo ao contexto da inovação empresarial dá a sensação de ficar na divagação. Mas a necessidade de inovação na empresa é imperativa, é essencial. Parafraseando Schumpeter, Leonard assegura que a maioria das empresas caem, mais cedo ou mais tarde, vítimas da inovação de seus concorrentes. Os empregadores que ignoram esta lição o fazem por sua própria conta e risco: para sobreviver devem ser empreendedores e pensar estrategicamente.

O problema é que a inovação é tão difícil… não?
Nem todo mundo é Jeff Bezos, icônico fundador da gigante de comércio eletrônico Amazon.com, um verdadeiro visionário dos negócios. Para a maioria dos líderes de empresas, sair em busca da grande visão que mudará para sempre as regras do jogo de nossas indústrias – os “oceanos azuis” de Kim e Mauborgne, onde deixaremos os competidores de fora – seria facilmente quixotesco. 
       Mas há esperança! Existem dois tipos de inovação: a disruptiva e a incremental, e, dentro desta última estão as inovações evolucionárias e revolucionárias. O líder de pensamentos dos tipos de inovação é o professor de Harvard, Clayton Christensen.
De acordo com Christensen, as inovações disruptivas, com o tempo, criam novos mercados e conjuntos de valores. Um exemplo seria o Modelo Ford T, que saiu dos regimes da antiga indústria automotiva que produzia bens de luxo, colocando carros ao alcance das pessoas comuns, causando a alteração na indústria de carros. As inovações disruptivas tipicamente se manifestam como opções mais econômicas, abrindo novos mercados que eventualmente ofuscam os antigos mercados afetados. Exemplos mais recentes que o Ford T são os telefones celulares substituindo os fixos, as telas de LCD dos televisores que substituíram os modelos de tubo, com raios catódicos, e o Netflix, que aboliu o mercado de aluguel de DVDs (adeus, Blockbuster!).
A verdade é que, se na indústria de sua empresa surge uma inovação disruptiva, será melhor unir-se a ela, comprando ou associando-se a empresas inovadoras – ou, caso contrário – imitá-las. É isto ou preparar-se para uma aposentadoria antecipada… O problema é que muitas vezes não é tão fácil identificar a disrupção de sucesso – especialmente a partir de empresas que lideram a indústria desafiada – até que seja tarde demais. O inventor do Netflix, por iniciativa própria – ofereceu um partnering com a Blockbuster, em 2000, e foi demitido às gargalhadas na sala de reuniões. A Blockbuster entrou em falência em 2010, enquanto a Netflix atualmente tem valor de mercado de US$ 28 bilhões, cerca de dez vezes o que valia a Blockbuster em seu tempo.
Por isso, boa sorte, se tiver que lidar com um disrupção deste tipo!
Mas a maioria das empresas operam em setores onde não se vislumbram disrupções atualmente. São o território de inovações incrementais, que não perturbam os mercados existentes, mas que acrescentam valor às indústrias, normalmente graças às mudanças tecnológicas. As inovações incrementais evolucionárias correspondem à prática da melhoria contínua que caracteriza a gestão de qualidade total e às práticas sucessoras, como as normas ISSO. As inovações incrementais revolucionárias são chamadas “breakthroughs” (um termo inglês de difícil tradução, que significa grande avanço, sucesso ou descoberta, em palavras mais aproximadas). Um exemplo seria o netbook, que revolucionou o tamanho do laptop, mas que de nenhuma maneira criou um novo sistema de mercado ou sistema de valores.
É no campo das inovações incrementais que todo empresário e gestor deve se concentrar para manter sua companhia no tom – e de preferência um passo adiante – da competência. Não é preciso ser um gênio como Steve Jobs para praticar a inovação incremental. Com o tempo, a prática e a perseverança, algumas das inovações alcançadas poderão ser “breakthroughs”.
Há uma grande quantidade de literatura relacionada a métodos de gestão da inovação. Convém ao empresário ou gestor interessado que a consulte e, talvez, contrate um especialista coaching na área.
São técnicas diferentes, mas uma vez dominadas as de inovação incremental, chegará o momento de tentar liderar a inovação disruptiva. Não será fácil, mas a perspectiva de ser, possivelmente, aquele que abre um novo mercado que deixa os outros para fora vai energizar toda a empresa
E assim, este ensaio poderia ter sido intitulado “Inovação: imperativo perene para empresas líderes”(!).

Teahan Mary. Disponível em: https://www.revista-uno.com.br/numero20/inovacao-nova-filosofia-para-liderar-empresas/julho, 2015, Acesso em: 03 nov. 2022
Releia o texto 1 e leia o texto 2 para responder à questão.

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/giancarlo/inovacao-emtempos-de-pandemia/. Acesso em: 03


No texto 2, a construção do humor envolve um fator de inovação que representou  

Alternativas
Q2154993
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154993 Raciocínio Lógico
Uma pilha de tijolos será construída seguindo a seguinte regra:
A primeira fileira terá 1000 tijolos; a segunda fileira terá dois tijolos a menos que a primeira fileira; a terceira fileira terá três tijolos a menos que a segunda fileira e assim sucessivamente.

Supondo que haja tijolos suficientes para fazer essa construção, quantos tijolos haverá na décima primeira fileira? 
Alternativas
Q2154994
Raciocínio Lógico Probabilidade ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154994 Raciocínio Lógico
Um jogo de baralho possui 52 cartas divididas em 4 naipes de 13 cartas cada. Um jogador possui um flush em suas mãos quando detém 5 cartas de mesmo naipe. Se um jogador retira 5 cartas de um baralho ao acaso, qual é a probabilidade de ele ter obtido um flush? 
Alternativas
Q2154995
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154995 Raciocínio Lógico
Uma loja de sapatos decide oferecer um prêmio ao funcionário que obtiver mais do que 60 pontos ao fim do mês na média ponderada das vendas realizadas por ele durante o período com peso 5, se ela foi realizada de segunda a sexta, e peso 2, se ela ocorreu no fim de semana. Em um mês tendo seu último dia em um sábado, um funcionário possuía 52 pontos em sua média ponderada. Qual seria a quantidade mínima de vendas que ele deveria realizar neste dia para alcançar a pontuação para ganhar o prêmio? 
Alternativas
Q2154996
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154996 Raciocínio Lógico
Uma confeitaria confecciona macarons em seis cores diferentes: azul, rosa, verde, vermelho, branco e laranja. Os macarons de cor azul e rosa custam R$ 8,90 e os demais custam R$ 7,00. Uma cliente decidiu encomendar 320 macarons para uma festa, e a confeitaria ofereceu um desconto de 10% do valor desde que 90 deles fossem da cor azul, 45 da cor rosa, e o restante nas outras 4 cores. Dado que a cliente aceitou a oferta da confeitaria, quanto ela gastou em sua compra?
Alternativas
Q2154997
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154997 Raciocínio Lógico
Uma pessoa quer que seu capital duplique e descobriu duas maneiras de concretizar esse objetivo:
I) aplicar em um fundo de investimentos sujeito a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, ou; II) investir em renda fixa a uma taxa de juros simples de 15% ao ano.

Um desses investimentos devolverá o capital aplicado duplicado em menor tempo. Qual é, aproximadamente, esse menor tempo? Use log2 (1,1) = 0,13
Alternativas
Q2154998
Raciocínio Lógico Análise Combinatória em Raciocínio Lógico ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154998 Raciocínio Lógico
Uma empresa farmacêutica possui 12 químicos, 9 farmacêuticos e 6 técnicos e decidiu selecionar uma equipe formada por 2 técnicos, 3 farmacêuticos e 4 químicos para conduzir um programa de trainee. Quantas equipes diferentes podem ser formadas para atender este programa de trainee?
Alternativas
Q2154999
Raciocínio Lógico Probabilidade ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2154999 Raciocínio Lógico
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, a distribuição dos casos de chikungunya confirmados e notificados entre indivíduos residentes no estado de Goiás, entre as semanas epidemiológicas 1a a 25ª, no período de 2015-2022, é a seguinte: 
Imagem associada para resolução da questão


Escolhendo-se aleatoriamente um caso notificado nesse período, qual a probabilidade de que ele tenha sido confirmado?
Alternativas
Q2155000
Raciocínio Lógico Análise Combinatória em Raciocínio Lógico ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2155000 Raciocínio Lógico
Ao procurar um programa para assistir, um assinante de um serviço de streaming se interessou por um filme de terror, um filme de comédia e três filmes de ação. De quantas maneiras essa pessoa pode organizar sua agenda nos próximos cinco dias, de modo a assistir apenas um filme por dia, não repetir nenhum filme e não assistir terror e comédia em dias consecutivos? 
Alternativas
Q2155001
Raciocínio Lógico Raciocínio Matemático ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2155001 Raciocínio Lógico
Segundo pesquisa publicada em 09/09/2022, o custo médio do metro quadrado em Goiás, de setembro de 2021 a agosto de 2022, variou, como mostra o gráfico abaixo: 
Imagem associada para resolução da questão


De acordo com os dados apresentados, o valor da mediana do custo médio do metro quadrado em Goiás é igual a 
Alternativas
Q2155002
Raciocínio Lógico Probabilidade ,
Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: CRA-GO Provas: CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Analista - I | CS-UFG - 2022 - CRA-GO - Fiscal - I |
Q2155002 Raciocínio Lógico
A pizzaria L’Antica Pizzeria da Michele, situada em Nápoles, é famosa por ter um cardápio que contém apenas dois sabores, margherita (mussarela de búfala, manjericão e molho) e marinara (molho, orégano e alho). Em uma noite agitada, o garçom perdeu a comanda de 10 clientes, porém recordava que 8 desses clientes pediram apenas uma pizza, sendo que desses 8, há 3 alérgicos a alho. Os 2 restantes pediram 3 pizzas cada, sendo que um dos dois pediu pizzas sem manjericão. Qual é a probabilidade de o garçom realizar o pedido correto para a cozinha de modo a satisfazer o pedido dos 10 clientes?  
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: B
4: D
5: B
6: C
7: A
8: A
9: C
10: A
11: B
12: D
13: A
14: C
15: B
16: A
17: C
18: D
19: B
20: C
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