Questões de Concurso Público Prefeitura de Itiquira - MT 2022 para Professor II - Área de Matemática

Foram encontradas 28 questões

Q2134130 Matemática
Três amigas, “M”, “N” e “P”, combinaram de caminhar em torno de um lago da cidade. Elas iniciaram juntas em frente a um quiosque, mas cada uma caminha em seu próprio ritmo. “M” completa uma volta a cada 9 minutos, “N” a cada 12 minutos, e “P” a cada 15 minutos. Após algumas voltas, “M” e “N” se encontram, pela primeira vez, após o início da caminhada, em frente ao quiosque. Elas resolvem parar e aguardar a chegada de “P”. Quantos minutos elas devem esperar até que “P” chegue ao quiosque?
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Q2134137 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o texto a seguir.
O município de Itiquira está muito próximo do Pantanal Mato-grossense e isto pode ser observado em alguns acidentes físicos com características específicas desse importante sistema ecológico brasileiro. Toda área que hoje constitui o município de Itiquira foi habitada por povos indígenas. Relatam alguns historiadores que essa área também foi palmilhada por bandeirantes no decorrer do século XVIII.
Fonte: CARVALHO, Maria Aparecida de. Contribuições para o Atlas Toponímico do estado de Mato Grosso - mesorregião sudeste mato-grossense. 2010. 540 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2010. p. 237.
Em que resultou a ação, mencionada no texto, dos bandeirantes em Itiquira-MT?
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Q2134138 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o texto a seguir.
O oeste, território – aqui pensado como uma porção de terra na qual viviam diversos sujeitos – que não se pode precisar com exatidão o lugar de seu início ou término passou a ser um espaço disputado e valorizado economicamente: tornou-se “a última fronteira agricultável do globo”, algo bem diferente do ocorrido décadas atrás, quando a região era vista com severas restrições, sobretudo quando o assunto versava a respeito da densidade populacional e da agricultura.
Fonte: DAL MORO, N. Formas de Conceber a Terra no Oeste do Brasil. História Revista, Goiânia, v. 19, n. 1, 2014. p. 238.
A mudança apontada no texto na denominação do Mato Grosso foi decorrente
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Q2134140 História e Geografia de Estados e Municípios
Leia o texto a seguir.
A capital de Mato Grosso sempre gozou da fama de ser uma cidade culta. Tal assertiva passou a constituir, para todos que a conhecem, um axioma indiscutível. O grande escritor Monteiro Lobato, ao visitá-la, em 1936, escreveu: “A elite de Cuiabá é muito fina. Cuida bastante da educação. Abundam homens de linda cultura, até filosófica”. Esse fato, quase estranho numa cidade que vivia isolada pelas distancias do resto do Brasil e do mundo, deve ter uma explicação.
Fonte: POVOAS, L. Cultura matogrossense. Revista da Academia matogrossense de letras, Mato Grosso, Ano 98, 2019, p. 81. 
O que justificaria a explicação mencionada no texto?
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Q2154843 Português

TEXTO 1


A espiritualidade das pedras

Meu Deus, como ter um "eu" cansa! Os místicos têm razão. Não é necessário ser um "crente" para ver isso, basta ter algum senso de ridículo para ver o quão cansativo é satisfazer o "eu". E a modernidade é toda uma sinfonia (ou melhor, uma "diafonia", contrário da sinfonia) para este pequeno "eu" infantil.

Outro dia, contemplava pessoas num aeroporto embarcando para os EUA com malas vazias para poder comprar um monte de coisas lá. Que vergonha. É o tal do "eu" que faz isso. Ele precisa comprar, adquirir, sentir-se tendo vantagem em tudo. O "eu" sente um "frisson" num outlet baratinho em Miami. [...]

A filosofia inglesa tem uma expressão muito boa que é "wants", para se referir a nossas necessidades a serem satisfeitas. Poderíamos traduzir de modo livre por "quereres". O "eu" é um poço sem fundo de "wants". Isso me deprime um tanto.

Como dizia acima, a modernidade é toda feita para servir ao pequeno autoritário, o "eu": ele exige mais sucesso, mais autoestima, mais saúde, mais dinheiro, mais beleza, mais celulares, mais viagens, mais consumo, mais direitos, mais rapidez, mais eficiência, mais atenção, mais reconhecimento, mais equilíbrio, melhor alimentação, mais espiritualidade para que ele não se sinta um materialista grosseiro. [...]

Outra armadilha típica do mundinho do "eu" é a idolatria do desejo. A filosofia sempre problematizou o desejo como modo de escravidão, e isso nada tem a ver com a dita repressão cristã (que nem foi o cristianismo que inventou) do desejo. [...]

O "eu" falante inunda o mundo com seu ruído. O "eu" mais discreto tece um silêncio que desperta o interesse em conhecê-lo. Mas hoje vivemos num mundo da falação de si, como numa espécie de contínuo striptease da alma. O corpo nu é mais interessante do que a alma que se oferece. Por isso toda poesia sincera é ruim (Oscar Wilde). O "eu" deve agir como as mulheres quando fecham as pernas em sinal de pudor e vergonha.

A alta literatura espiritual, oriental ou ocidental, há muito compreende o ridículo do culto ao "eu". Uma leveza peculiar está presente em narrativas gregas (neoplatonismo), budistas (o "eu" como prisão) ou místicas (cristã, judaica ou islâmica).

Conceitos como "aniquilamento" (anéantissement, comum em textos franceses entre os séculos 14 e 17), "desprendimento" (abegescheidenheit, em alemão medieval) e "aphalé panta" (grego antigo) descrevem exatamente esse processo de superação da obsessão do "eu" por si mesmo. A leveza nasce da sensação de que atender ao "eu" é uma prisão maior do que atender ao mundo, porque do "eu" nunca nos libertamos quando queremos servi-lo. Ele está em toda parte como um deus ressentido.

Por isso, um autor como Nikos Kazantzakis, em seu primoroso "Ascese", diz que apenas quando não queremos nada, quando não desejamos nada é que somos livres. Muito próximo dele, o filósofo epicurista André Comte-Sponville, no seu maior livro, "Tratado do Desespero e da Beatitude", defende o "des-espero" como superação de uma vida pautada por expectativas. 

Entre as piores expectativas está a da vida eterna. Espero que ao final o descanso das pedras nos espere. Amém.

PONDÉ, Luiz Felipe. A espiritualidade das pedras. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 de julho de 2013.

Um artigo de opinião se caracteriza pela defesa de um ponto de vista. No texto, predomina a defesa da ideia de que 
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Respostas
6: D
7: C
8: D
9: A
10: D