Questões de Concurso Público Prefeitura de Taperoá - PB 2017 para Agente Social

Foram encontradas 40 questões

Q2814594 Português

Leia o texto e responda as questões de 1 a 10.

O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

Tendo como base o texto, analise as assertivas.


I. Estudante de escola pública de Ribeirão Preto alcançou a nota mais alta da Fuvest no curso de maior concorrência do vestibular 2017 da Universidade de São Paulo (USP). II. Bruna será a primeira da família a interromper o ciclo de ausência de formação superior em suas gerações. III. A estudante sempre foi preocupada com as eventuais situações de preconceito que sofreu pelo fato de ser negra de origem pobre, porém se considera preparada para superá-las.
Estão VERDADEIRAS:

Alternativas
Q2814917 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

Julgue as afirmações como corretas (C) e erradas (E).


I. Apenas a assiduidade em cursinho popular contribuiu para a estudante alcançar êxito no vestibular ao disputar uma vaga no curso de medicina pela concorrência ampla. II. A dedicação de Bruna aos estudos, exclusivamente, durante o último ano do ensino médio, resultou no alcance do sonho de sua vida que era cursar medicina. III. Embora tenha superado todos os seus concorrentes, a estudante afirma que a política de cotas é ineficiente para a ascensão social das pessoas negras que carregam marcas da escravidão e do sofrimento.
A sequência CORRRETA é:

Alternativas
Q2814919 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

A frase postada no Facebook por Bruna: “A casa-grande surta quando a senzala vira médica”, pode ser considerada:

Alternativas
Q2814921 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

“Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo.”


Assinale a opção CORRETA, sobre o fragmento.

Alternativas
Q2814923 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

“Os programas de cota são paliativos


Assinale a opção que substitui a palavra “paliativos” sem alterar o sentido da frase do texto:

Alternativas
Q2814925 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

Assinale a opção CORRETA em que todas as palavras estão acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Q2814929 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

Falei com o diretor ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”


Os sujeitos dos verbos destacados são classificados, RESPECTIVAMENTE, como:

Alternativas
Q2814932 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.


Assinale a opção que contém a explicação ADEQUADA para o uso dos dois pontos no trecho.

Alternativas
Q2814933 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

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Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.


Assinale a opção que indica a relação de sentido estabelecido pela conjunção “mas” no trecho.

Alternativas
Q2814936 Português

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O 1º lugar de medicina da USP é uma menina pobre e negra

A adolescente Bruna Sena tem apenas 17 anos, mas já superou uma barreira de gente grande: foi a primeira colocada em medicina na USP de Ribeirão Preto, a carreira mais concorrida da Fuvest- 2017, com 75,58 candidatos por vaga.
Negra, tímida, estudante de escola pública, criada apenas pela mãe – o pai abandonou a casa quando a menina tinha 9 meses –, Bruna é a primeira da sua família a cursar o ensino superior. Ela comemorou sua conquista pelo Facebook passando um recado: “ A casa- grande surta quando a senzala vira médica”.
De família pobre – a mãe, Dinália, ganha R$1.400 como operadora de caixa de supermercado – Bruna participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública. “Claro que a ascensão social do negro incomoda, assim como incomoda quando o filho da empregada melhora de vida, passa na Fuvest. Não posso dizer que já sofri racismo, até porque não tinha maturidade e conhecimento para reconhecer atitudes racistas”, disse a caloura à Folha de São Paulo
“Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros. Os programas de cota são paliativos, mas precisam existir. Não há como concorrer de igual para igual quando não se tem oportunidade de vida iguais. ”
Para enfrentar o vestibular, Bruna se preparou muito, ao longo de toda sua vida escolar. “Ela só tirava notas 9 ou 10. Uma vez, tirou um 7 e fui até a escola para saber o que tinha acontecido. Não dava para acreditar. Falei com o diretor e ele descobriu que tinham trocado a nota dela com um menino chamado Bruno”, conta a mãe, Dinália.
No último ano, a dedicação foi total: de manhã, Bruna ia para a escola estadual Santos Dumont, onde cursava o último ano do Ensino Médio, de tarde estudava sozinha em casa e à noite frequentava um cursinho popular tocado por estudantes da própria USP.
Com ajuda financeira de amigos e parentes, Bruna fazia kumon de matemática, mas o dinheiro não deu para seguir com o curso de inglês. “Tudo na nossa vida foi com muita luta, desde que ela nasceu, prematura de sete meses, e teve de ficar internada por 28 dias. Não tenho nenhum luxo, não faço minhas unhas, não arrumo meu cabelo. Tudo é para a educação dela”, declara Dinália.
Bruna ainda não sabe qual especialidade médica pretende seguir na carreira, mas sabe que quer atender pessoas de baixa renda.“Quero atender pessoas que precisam de alguém para dar a mão e de saúde de qualidade”, disse.

https://catracalivre.com.br, 06/02/2017

Alguns se esquecem do passado, que foram anos de escravidão e sofrimento para os negros.


Assinale a opção que contém a classificação CORRETA das palavras destacadas, respectivamente.

Alternativas
Q2814938 Atualidades

"Uma das rebeliões mais chocantes da história desde o Carandiru". Isso é o que informou a polícia após o massacre que exterminou de vez cerca de 60 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim. O levante na unidade começou na tarde de domingo (01/01), e a situação foi controlada apenas durante a manhã da segunda-feira, após pouco mais de 17 horas.


O Complexo Penitenciário Anísio Jobim, está localizado na cidade de:

Alternativas
Q2814940 Atualidades
not valid statement found
Alternativas
Q2814943 Atualidades

Sobre a Crise dos refugiados, atente para as afirmativas a seguir:


I. Os refugiados são um grupo específico de imigrantes indianos. II. Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, em situações nas quais não possa ou não queira regressar. III. Refugiado é o termo utilizado para classificar toda pessoa que sai de seu país de origem e vai pra outro país.
Está(ao)CORRETO(S):

Alternativas
Q2814945 Atualidades

O projeto de transposição do Rio São Francisco é um tema bastante polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito afeta as populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.


Sobre o Rio São Francisco, é correto afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Q2814947 Atualidades

Um avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, caiu na madrugada desta terça-feira (29) a poucos quilômetros da cidade colombiana. Setenta e uma pessoas morreram e seis foram resgatadas com vida após a queda nas proximidades de Medellín do avião que transportava a equipe da Chapecoense, que disputaria na quarta-feria a final da Copa Sul-Americana contra o colombiano Atlético Nacional.


A Colômbia que um país que faz limite ao noroeste do Brasil, assim sendo, os países que se limitam ao oeste e ao sul do Brasil, RESPECTIVAMENTE são:

Alternativas
Q2814950 Atualidades

Atente para as afirmativas a seguir referente à República Velha (1889-1930):


I. A mais importante medida do Governo Provisório foi à promulgação da Constituição de 1891. O Brasil passava a ser uma República Federativa presidencialista. II. O texto da Carta(Constituição) assegurou a descentralização política. Os Estados puderam constituir seus poderes Executivo e Legislativo, ou seja, tinham liberdade para eleger seus governadores e deputados, criar impostos, possuir suas próprias forças militares e elaborar constituições. III. O poder central era constituído por três poderes: o Poder Executivo, ocupado por um presidente e um vice-presidente; o Poder Legislativo formado pelo Senado e pela Câmara Federal. IV. O Poder Judiciário, formado por juízes e tribunais federais, sendo a instituição mais importante o Supremo Tribunal Federal.
Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Q2814960 Atualidades

Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil, que após o golpe militar, se iniciaram as perseguições políticas aos que apoiavam João Goulart.


As perseguições mais marcantes da Ditadura Militar foram:
I. A queima do prédio da União Nacional dos Estudantes, no Rio de Janeiro. II. A destruição dos materiais do jornal Zero Hora. III. Ataques a centrais sindicais. IV. A invasão à Universidade de Brasília.
Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Q2814966 Atualidades

O deputado _______________ obteve 293 votos e se reelegeu nesta quinta-feira (2) em primeiro turno presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 2017-2018. No total, votaram 504 dos 513 deputados.

http://g1.globo.com/politica/noticia02/02/2017
O nome do deputado eleito, que preenche CORRETAMENTE a lacuna do texto é:

Alternativas
Q2814967 Atualidades

A greve de Policiais Militares causou um verdadeiro caos social com assaltos, troca de tiros e saques em vários pontos das cidades do estado. As cenas das tropas do exército entrando na capital sob aplausos da população mostram o alívio de uma cidade praticamente sitiada pelo crime. O que aconteceu no estado deixa claro vários dos problemas da Segurança Pública no Brasil.

http://politica.estadao.com.br 07/02/2017
O Estado no qual o texto refere-se sobre a greve dos Policias Militares é:

Alternativas
Q2814971 Atualidades

Nascido na Fazenda Santa Maria, em Taperoá. Mas, foi na capital do Estado que ele consolidou-se profissionalmente. Era Advogado Militante e considerava-se mesmo como jornalista, profissão que exerceu na juventude. Pesquisador e autor dos livros: Gente de Ontem História de Sempre (1991), Paraíba de Ontem Evocações de Hoje (1999) e Taperoá: Crônica para a sua História (2002).


O ilustre taperoaense no qual se refere o texto é:

Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: A
4: D
5: B
6: A
7: C
8: C
9: E
10: D
11: A
12: C
13: B
14: D
15: A
16: A
17: B
18: C
19: C
20: D