Questões de Concurso Público CGU 2006 para Analista de Finanças e Controle - Comum a todos, Prova 1
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A tradição dominante em nossa historiografi a conduziu
os melhores espíritos a uma espécie de "história ofi cial"
singularmente desprendida de intenções interpretativas e,
em particular, muito sujeita a converter os atos declarados
e as aspirações ideais conscientes dos agentes históricos
em realidade histórica última, tão irredutível quão
verdadeira em si mesma. A reação a esse padrão deficiente
e deformado de descrição histórica é recente e ainda não
conseguiu criar uma perspectiva de interpretação histórica
livre de etnocentrismos, criticamente objetiva e aberta a
certas categorias analíticas fundamentais. Por isso, aí
reina uma confusão conceitual e metodológica prejudicial
a qualquer tentativa de investigação macrossociológica.
(Florestan Fernandes, A revolução burguesa no Brasil, in
Intérpretes do Brasil, vol. 3, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, p. 1.509)
O fi nal do século XX assistiu a um processo sem
precedentes de mudanças na história do pensamento
e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas
tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e
de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no
modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes
da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e
seus aspectos, constituídos no momento histórico
iniciado no século XV e consolidado no século XVIII.
A modernidade que surgira nesse período é agora
criticada em seus pilares fundamentais, como a crença
na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade
histórica rumo ao progresso. Para substituir esses
dogmas, são propostos novos valores, menos
fechados e categorizantes.
(http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de
2005, com adaptações))
I. O primeiro período sintático do texto constitui uma idéia-síntese, desenvolvida por argumentos expressos nos períodos seguintes.
II. Conceitos atuais sobre o homem e seus aspectos advêm do período histórico em que surgiu a modernidade - mas são passíveis de crítica.
III. Algumas das crenças que constituem características da modernidade tornaram-se valores ultrapassados no novo paradigma contemporâneo.
IV. O período sintático que fi naliza o texto refere-se diretamente ao período sintático que expressa as mudanças na tecnologia; e semanticamente às idéias que iniciam o texto.
V. Pelas características de vocabulário e pelas relações generalizantes de sentido que estabelece no texto, o terceiro período sintático, iniciado por "De modo geral" (l.7), poderia ser deslocado para o início do texto, sem prejudicar o desenvolvimento da argumentação.
Estão corretos apenas
O fi nal do século XX assistiu a um processo sem
precedentes de mudanças na história do pensamento
e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas
tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e
de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no
modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes
da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e
seus aspectos, constituídos no momento histórico
iniciado no século XV e consolidado no século XVIII.
A modernidade que surgira nesse período é agora
criticada em seus pilares fundamentais, como a crença
na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade
histórica rumo ao progresso. Para substituir esses
dogmas, são propostos novos valores, menos
fechados e categorizantes.
(http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de
2005, com adaptações))
O combate à fome e à pobreza foi adotado pelo governo
federal, a partir de 2003, como política de governo.
Dentro dessa política, por exemplo, foi criado o Programa
Bolsa-Família que benefi cia mais da metade das famílias
pobres do país. O programa é de responsabilidade do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
que tem hoje o maior orçamento já investido no Brasil para
combater a fome e promover o desenvolvimento Social -
R$ 17 bilhões.
(Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da
Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília,
06 de janeiro de 2006)