Questões de Concurso Público Prefeitura de Nova Friburgo - RJ 2015 para Pedagogo
Foram encontradas 30 questões
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
Q594005
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Considere as afirmativas sobre a acentuação
gráfica das palavras retiradas do texto, marque
(V) para as verdadeiras e (F) pra as falsas:
( ) A palavra “óbvias" recebe acento gráfico pela mesma regra de “lúdicas".
( ) A palavra “experiência" recebe acento gráfico pela mesma regra de “congênita" e “fazê- lo".
( ) As palavras “áreas" e “possíveis" são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
( ) As palavras “déficit" e “traumática" obedecem à mesma regra de acentuação.
( ) As paroxítonas “implacável" e “insustentável" são acentuadas por terminarem em “el".
Assinale a sequência correta de cima para baixo:
( ) A palavra “óbvias" recebe acento gráfico pela mesma regra de “lúdicas".
( ) A palavra “experiência" recebe acento gráfico pela mesma regra de “congênita" e “fazê- lo".
( ) As palavras “áreas" e “possíveis" são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
( ) As palavras “déficit" e “traumática" obedecem à mesma regra de acentuação.
( ) As paroxítonas “implacável" e “insustentável" são acentuadas por terminarem em “el".
Assinale a sequência correta de cima para baixo:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594006
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Analise as afirmativas referente às classes e
funções que as palavras exercem no texto:
I - O vocábulo “os" em “que os geraram". (1º parágrafo) é pronome pessoal do caso oblíquo em função de objeto direto.
II - O vocábulo “traumáticas" em “tocar as fraturas traumáticas". (4º parágrafo) é adjetivo em função de adjunto adnominal.
III - O vocábulo “atraso" em “Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso" (3º parágrafo) é substantivo em função de núcleo do objeto indireto.
IV - O vocábulo “que" em “remitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real" (3º parágrafo) é pronome relativo em função de sujeito.
Quais afirmativas estão corretas?
I - O vocábulo “os" em “que os geraram". (1º parágrafo) é pronome pessoal do caso oblíquo em função de objeto direto.
II - O vocábulo “traumáticas" em “tocar as fraturas traumáticas". (4º parágrafo) é adjetivo em função de adjunto adnominal.
III - O vocábulo “atraso" em “Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso" (3º parágrafo) é substantivo em função de núcleo do objeto indireto.
IV - O vocábulo “que" em “remitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real" (3º parágrafo) é pronome relativo em função de sujeito.
Quais afirmativas estão corretas?
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
Q594007
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Analise as afirmativas referente ao texto:
I - O propósito geral do texto é denunciar a presença velada do preconceito no Brasil como desdobramento natural da escravidão negra.
II - O texto afirma que o futebol no Brasil se constitui lugar de democracia racial.
III - O que torna Machado e Pelé complementares e que ambos integram um quadro do qual emerge um Brasil que surpreende por produzir, em meio as suas limitações, manifestações culturais de grande expressividade.
Quais afirmativas estão corretas?
I - O propósito geral do texto é denunciar a presença velada do preconceito no Brasil como desdobramento natural da escravidão negra.
II - O texto afirma que o futebol no Brasil se constitui lugar de democracia racial.
III - O que torna Machado e Pelé complementares e que ambos integram um quadro do qual emerge um Brasil que surpreende por produzir, em meio as suas limitações, manifestações culturais de grande expressividade.
Quais afirmativas estão corretas?
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594008
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas de linhas contínuas no
texto:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594009
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas de linhas pontilhadas no
texto:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594010
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Assinale a alternativa em que o valor
semântico do conector negritado no texto está
indicado de forma correta:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
Q594011
Português
Texto associado
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
1º Num recente debate com estudantes de
Letras da USP, o crítico de arte e ficcionista Rodrigo
Naves pôs lado a lado, numa boutade cheia de razão,
Pelé e Machado de Assis. De fato, se a formação da
literatura brasileira desemboca em Machado, a do
futebol brasileiro desemboca em Pelé. Quem ousaria
compará-los? Quem dirá quem é superior? Driblarei
a questão indo direto ao ponto: como foram
possíveis um ao outro? Ambos nos dão a impressão
de render as condições que os geraram, como se
pairassem acima delas. Render, aqui, significa
submetê-las (a pobreza, o atraso, a situação
periférica do país) levando-as as suas consequências
máximas, e superando-as sem negá-las. A
discrepância aparentemente berrante entre o escritor
e o jogador de futebol contém nela mesma o xis do
problema. Ambos são necessários para que se
formule a trama de um país mal letrado e
exorbitante, cujo destino passa pelas reversões entre
a “alta" e a “baixa" cultura, pelo confronto e pelo
contraponto das raças, pela palavra e pelo corpo, e
cuja formação não poderia se dar apenas na
literatura: o ser brasileiro pede minimamente – para
se expor em sua extensão e intensidade – a literatura,
o futebol e a música popular.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
2º Comparo Machado de Assis a Pelé (...) não porque sejam semelhantes como personalidades e estilos, mas porque ______ aquela similitude dos opostos complementares: além de todas as diferenças óbvias implicadas nos campos da literatura e do futebol, o foco de um ilumina o cerne da nossa incapacidade de escapar ao retorno vicioso do mesmo, e o do outro a nossa capacidade de invenção lúdica e a extraordinária potência da nossa promessa de felicidade. O que os ______ é a afirmação, na negatividade e na possibilidade, da consciência fulminante e da intuição em ato, assim como a capacidade de fazer o país saltar aos nossos olhos como melhor do que ele mesmo.
3º Mas melhor do que ele mesmo supõe necessariamente um pior do que ele mesmo. Machado de Assis radiografou de maneira implacável o nosso atraso como um descortino fulgurante, cujo avanço não paramos de descobrir. E só pôde fazê-lo da maneira que o fez, acredito eu, porque viu por dentro a sociedade de ponta a ponta – como condição entranhada em sua trajetória de vida – e porque deu uma poderosa forma nova ....... tradição literária acumulada. Mais do que atraso, no entanto, flagrou a paralisia congênita da alma nacional, se quisermos chamar desse modo o renitente sistema auto-ilusão compartilhada que refuga os golpes do real ...... custa de expedientes de acomodação e escape que _______ ileso o estado de coisas, mesmo quando insustentável.
4º O futebol brasileiro é, por sua vez, o saldo ambivalente desse déficit, seu veneno e seu remédio prodigioso. Seria mais um mecanismo de fuga entre outros se não fosse, ao mesmo tempo, o campo em que a experiência brasileira encontrou uma das vias privilegiadas para atravessar o seu avesso e tocar as fraturas traumáticas que nos constituem e permanecem em nós como um atoleiro. Ele é a confirmação do paradoxo da escravidão brasileira como um mal nunca superado e, ao mesmo tempo, como um bem valioso em nossa existência, não pela escravidão enquanto tal – o que é óbvio e gritante aos céus –, mas pela amplitude de humanidade que desvelou. Por isso mesmo, ele figura como redenção e como falha irresolvida, como remédio irremediável em que pendulamos, na incapacidade de estender os seus dons vitoriosos e potentes ....... outras áreas da vida nacional – em especial à educação e à política, com implicações para todo o resto. E a mesma cegueira faz com que se queira gozar os seus efeitos como se fossem dados de presente e desde sempre e que se recuse ....... reconhecer o custo permanente da sua construção.
(WISNIK, José Miguel. Veneno Remédio: o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008).
Em relação a classificação das orações,
marque (V) para as verdadeiras e (F) para as
falsas e, em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta de cima para
baixo:
( ) Ambos são necessários para que se formule a trama de um país mal letrado. (1º parágrafo) – Oração subordinada adverbial final.
( ) Só pôde fazê-lo da maneira que o fez. (3º parágrafo) – Oração subordinada adverbial consecutiva.
( ) Ambos nos dão a impressão de render as condições que os geraram. (1º parágrafo) – Oração subordinada adjetiva explicativa.
( ) Ele figura como redenção e como falha irresolvida. (4º parágrafo) – Oração coordenada assindética aditiva.
( ) Ambos são necessários para que se formule a trama de um país mal letrado. (1º parágrafo) – Oração subordinada adverbial final.
( ) Só pôde fazê-lo da maneira que o fez. (3º parágrafo) – Oração subordinada adverbial consecutiva.
( ) Ambos nos dão a impressão de render as condições que os geraram. (1º parágrafo) – Oração subordinada adjetiva explicativa.
( ) Ele figura como redenção e como falha irresolvida. (4º parágrafo) – Oração coordenada assindética aditiva.
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594012
Matemática
Se Alan não é médico, então Bruna é sua tia.
Ou Caio ou Daniel é dentista. Se Bruna é tia de
Eder ou Fabiana é mãe de Giovane, então Caio
não é dentista. Sabendo que Daniel não é
dentista, é possível concluir corretamente que:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594013
Matemática
Considere como verdadeiras as cinco
afirmativas abaixo:
I - Todas as galinhas ciscam.
II - Todas as galinhas possuem duas asas.
III - Os marrecos também possuem duas asas.
IV - Alguns papagaios imitam as galinhas ciscando.
V - Nem todas as galinhas voam e alguns marrecos machucam as pessoas.
Dessa forma, é possível concluir corretamente que:
I - Todas as galinhas ciscam.
II - Todas as galinhas possuem duas asas.
III - Os marrecos também possuem duas asas.
IV - Alguns papagaios imitam as galinhas ciscando.
V - Nem todas as galinhas voam e alguns marrecos machucam as pessoas.
Dessa forma, é possível concluir corretamente que:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594014
Matemática
André possui certa quantia, que equivale a
1/6 da quantia que possui Bruno, que por sua vez,
possui o dobro do que possui Roberto. Sabe-se
que Roberto possui 18 reais. Dessa forma, é
correto afirmar que André possui:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
|
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
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EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Nutricionista |
Q594015
Matemática
A matrícula dos funcionários de uma
empresa é formada por cinco dígitos numéricos,
sendo o último, denominado dígito verificador, ou
seja, a matrícula é um código do tipo “ABCD-E".
Sabe-se que os quatro primeiros dígitos são
gerados aleatoriamente e o dígito verificador é
gerado da seguinte maneira:
- multiplica-se o número “A" por 1, “B" por 2, “C" por 3 e “D" por 4.
- soma-se esses produtos e divide por 11.
- toma-se o resto dessa divisão como dígito verificador.
O funcionário João da Silva possui matrícula “3742-E". Assim, é correto afirmar que o dígito verificador representado por “E" na matrícula do funcionário João da Silva é igual a:
- multiplica-se o número “A" por 1, “B" por 2, “C" por 3 e “D" por 4.
- soma-se esses produtos e divide por 11.
- toma-se o resto dessa divisão como dígito verificador.
O funcionário João da Silva possui matrícula “3742-E". Assim, é correto afirmar que o dígito verificador representado por “E" na matrícula do funcionário João da Silva é igual a:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
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|
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Q594016
Raciocínio Lógico
Num curso há 104 professores. Sabe-se que
5/8 deles são formados em Geografia e que 70
professores são formados em História e que 11
professores não são formados em História nem
em Geografia. O número de professores desse
curso que são formados em História e em
Geografia é igual a:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
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Q594017
Matemática
Hugo escreveu todas as palavras possíveis
utilizando apenas as letras do seu nome, sem
repetição, e obedecendo a sequencia em que tais
letras aparecem no alfabeto. Assim, a primeira
palavra escrita por ele foi “GHOU", a segunda foi “GHUO", a terceira foi “GOHU", e assim por
diante. Dessa forma, a palavra “HUGO" foi a:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
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EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Pedagogo |
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Q594018
Matemática
Considere o conjunto A = {10, 220, 2125,
16404, X, 2345678}. Sabe-se que a constituição do
conjunto “A" obedece à determinada lógica.
Dessa forma, assinale uma alternativa em que
apresenta-se um número que pode substituir a
letra “X" no conjunto “A":
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
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Q594019
Atualidades
Muito se fala atualmente da abertura do
Processo de Impeachment da Presidente Dilma
Rousseff, algo que ocorreu no início da década de
1.990 com o Presidente Fernando Collor de
Mello. Sobre estas duas figuras públicas é
CORRETO afirmar:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
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Q594020
História e Geografia de Estados e Municípios
Quem foi o escolhido pelo Governo Federal
para ser o primeiro Governador do Estado da
Guanabara, quando da sua separação do Rio de
Janeiro?
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
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Q594021
História
Assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna da frase abaixo:
A política nacional de desenvolvimento urbano foi estruturada nos anos __________ através da montagem de um sistema de financiamento de habitação e saneamento.
A política nacional de desenvolvimento urbano foi estruturada nos anos __________ através da montagem de um sistema de financiamento de habitação e saneamento.
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Engenheiro de Segurança do Trabalho
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EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo - RJ - Assistente Social |
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Q594022
História e Geografia de Estados e Municípios
Assinale a ordem cronológica em que
ocorreu a fundação destas bandas musicais em
Nova Friburgo:
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
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Q594023
História e Geografia de Estados e Municípios
Em 1.910, que Presidente da República
inaugurou em Nova Friburgo o Sanatório Naval?
Ano: 2015
Banca:
EXATUS-PR
Órgão:
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Provas:
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Q594024
Atualidades
Em se tratando de tecnologia, dos fatos
abaixo, qual deles ocorreu mais recentemente?