Questões de Concurso Público Prefeitura de Princesa Isabel - PB 2024 para Técnico em Saúde Bucal
Foram encontradas 30 questões
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066157
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Dadas as declarações:
I. Se não tivesse ocorrido o incidente das saúvas, Décio não teria despertado para as contradições da condição humana.
II. A experiência com as saúvas diminuiu a solidariedade de Décio em relação às pessoas que precisassem de ajuda.
III. Antes de optar por deixar que as saúvas devastassem a planta, Décio se recusava a enxergar a dura realidade da vida.
Está(Estão) correta(s) a(s) seguintes(s) declaração(declarações):
I. Se não tivesse ocorrido o incidente das saúvas, Décio não teria despertado para as contradições da condição humana.
II. A experiência com as saúvas diminuiu a solidariedade de Décio em relação às pessoas que precisassem de ajuda.
III. Antes de optar por deixar que as saúvas devastassem a planta, Décio se recusava a enxergar a dura realidade da vida.
Está(Estão) correta(s) a(s) seguintes(s) declaração(declarações):
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
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Q3066158
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Marque V para Verdadeiro e F para Falso e, em
seguida, indique a sequência CORRETA:
( ) O personagem Décio não foge às contradições da condição humana, mergulha nelas e as enfrenta.
( ) Os dois homens bêbados, que se envolvem em incidentes distintos com Décio, são certamente a mesma pessoa.
( ) O contato com as contradições da condição humana causou implicações negativas para a formação poética e filosófica de Décio.
( ) A mãe de Décio o aconselhava, quando menino, a evitar a prática de atos de solidariedade que pudessem lhe causar prejuízos.
( ) O personagem Décio não foge às contradições da condição humana, mergulha nelas e as enfrenta.
( ) Os dois homens bêbados, que se envolvem em incidentes distintos com Décio, são certamente a mesma pessoa.
( ) O contato com as contradições da condição humana causou implicações negativas para a formação poética e filosófica de Décio.
( ) A mãe de Décio o aconselhava, quando menino, a evitar a prática de atos de solidariedade que pudessem lhe causar prejuízos.
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
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Q3066159
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Assinale a opção CORRETA, de acordo com o
texto
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
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Q3066160
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Assinale a opção INCORRETA, de acordo com o
texto:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
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FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066161
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia o fragmento do texto e responda: “O
homem, que mal se mantinha em pé, apoiou-se no
ombro de Décio.” A palavra sublinhada está
grafada com a letra L, mas pode também ser
grafada com a letra U. As construções abaixo
trazem as palavras MAL ou MAU, sendo que uma
delas apresenta ERRO de grafia. Marque a
alternativa em que isso acontece:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
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FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066162
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “– Vai beber, compadre, ou
não é meu amigo!” Dê a função sintática do termo
grifado:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066163
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “Subiu com ele por uma escada
íngreme como o Monte Santo, num esforço sobrehumano para evitar que seu protegido rolasse
escada abaixo.” Dê a classe gramatical da
palavra em destaque:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066164
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “..., não tenho que intervir
nesse processo natural,...” Classifique o sujeito
dessa oração:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066165
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “Mas isso não o tornou menos
solidário com as pessoas e os seres que necessitam
de ajuda.” De acordo com a classificação
morfológica, as palavras sublinhadas,
respectivamente, são:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Provas:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Enfermagem
|
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Farmácia |
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066166
Português
Texto associado
Leia o texto adiante e, em seguida, responda:
Solidariedade
(Ferreira Gullar)
Décio, poeta e filósofo radical, vive desde menino as
contradições da condição humana. No quintal de sua
casa, no Andaraí, observou uma turma de saúvas
devastando uma planta. Com pena da planta, tratou de
espantar as saúvas, mas com cuidado, para também
não machucá-las. Pegava-as uma por uma e ia
arrancando-as da pobre planta já bastante mutilada. Só
que as saúvas eram muitas e não estavam dispostas a
desistir de sua tarefa: enquanto tirava esta, aquela
subia pelo caule, outra decepava um talo, outra fugia
carregando um pedaço de folha, e a que ele tirara
antes já voltava à planta. Nervoso e já perdendo a
paciência, Décio compreendeu que a única maneira de
salvar a planta era matar as saúvas. Diante dessa
constatação, desistiu: por que haveria de salvar uma
vida e eliminar muitas outras? Abandonou a planta à
sanha das saúvas que, com mais rapidez ainda, a
devastaram. É, pensou Décio, não tenho que intervir
nesse processo natural, as saúvas também precisam de
comer e, se não comerem plantas, morrerão de fome.
Esse incidente contribuiu para mostrar-lhe a dura
realidade da vida: um comendo o outro.
Mas isso não o tornou menos solidário com as pessoas
e os seres que necessitam de ajuda. Ou seja, em lugar
de fugir das contradições, Décio mergulha nelas,
enfrenta-as como um Quixote, e sofre-lhes as
consequências. Assim é que, numa viagem de ônibus
do Rio para São Paulo, sentado no último banco,
suportou sem reclamar a companhia de um bêbado que
ora roncava, ora jogava-se sobre seu ombro, ora caía
em seu colo e terminou por vomitá-lo todo. Finda a
viagem, Décio, preocupado com seu incômodo
companheiro de viagem, desceu com ele do ônibus,
perguntou-lhe o endereço e o pôs atenciosamente num
táxi.
Certa tarde, a mãe lhe pediu que fosse à rua fazer
algumas compras para o jantar. Na esquina adiante,
Décio vê caído na calçada um homem que ele, dias
atrás, levara até o pronto-socorro do hospital Moncorvo
Filho, ali perto: bêbado, ele sangrava com a testa
quebrada. Agora, estava ali outra vez, de porre, o
esparadrapo na testa. Décio aproximou-se, ajudou-o a
se erguer e o aconselhou a ir para casa. O homem, que
mal se mantinha em pé, apoiou-se no ombro de Décio.
– Onde mora? – perguntou ele ao bêbado. – Ali. – Vou
levar você lá – disse Décio, agarrando o homem demodo a poder conduzi-lo. Mal atravessaram a rua, o
homem quis entrar no boteco em frente. Décio cedeu,
ele pediu duas cachaças, sendo que uma era para o
Décio, que não bebe nem chope. – Vai beber,
compadre, ou não é meu amigo! Que remédio! Décio
deu uma bicada na cachaça ordinária, cuspiu, esperou
que o outro engolisse a sua dose e o arrastou para fora
do botequim, depois de pagar a bebida com o dinheiro
das compras, que, de seu, não tinha um tostão no
bolso.
Para encurtar a conversa, chegaram na casa
assobradada e velha onde morava o bêbado. Subiu
com ele por uma escada íngreme como o Monte Santo,
num esforço sobre-humano para evitar que seu
protegido rolasse escada abaixo. Ao final da subida,
deparou com um cômodo todo dividido por tabiques,
lençóis estendidos e folhas de jornal, constituindo os
diversos “quartos” onde moravam os hóspedes. Mas,
no momento, quase todos em cuecas ou nus da cintura
pra cima, formavam rodas de jogo: baralho, dama ou
dominó. E o bêbado entendeu de apresentar o Décio a
todos os presentes, interrompendo-lhes a jogatina. Era
repelido com palavrões. Décio, constrangido, pedia
desculpas pelo outro. Até que, não se sabe ao certo por
quê, a casa foi invadida por policiais armados que
levaram todo mundo em cana, inclusive Décio, que não
pôde explicar o que fazia naquele antro de marginais.
GULLAR, Ferreira. Crônicas para jovens / seleção,
prefácio e notas bibliográficas Antonieta Cunha. – 1ª
ed. – São Paulo: Global, 2011. (Coleção Crônicas para
jovens).
Releia e responda: “Abandonou a planta à
sanha das saúvas...” Considerando este
fragmento do texto dê a classificação à oração
destacada:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066357
Odontologia
“O elemento dentário que é identificado pela
numeração 14 refere-se ao dente _________.”
Marque abaixo a opção que melhor completa a
sentença anterior:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066358
Odontologia
A notação odontológica é importante para
padronizar a comunicação sobre as condições de
saúde bucal do paciente. Um paciente chegou à
unidade de saúde com queixas diversas, após a
anamnese e avaliação clínica diagnosticou-se a
necessidade de exodontia dos elementos primeiro
molar superior direito, canino superior esquerdo, e
segundo molar inferior esquerdo; restauração dos
elementos incisivos centrais direito e esquerdo, e
segundo pré-molar inferior direito. Sabendo disso,
marque a alternativa abaixo referente aos
elementos que necessitam de procedimentos de
restauração, respectivamente:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066359
Odontologia
A Cárie Dentária é uma doença que multifatorial,
englobando aspectos biológicos e sociais. A ação
de bactérias do biofilme dentário sobre açúcar pode
iniciar um processo de desmineralização da
estrutura do esmalte, iniciando o processo carioso.
Sabendo disso, clinicamente a cárie em estágio
inicial caracteriza-se por:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066360
Odontologia
Dentre os instrumentais relacionados abaixo
assinale aquele indicado para procedimentos de
raspagem supragengival de cálculo dentário:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066361
Odontologia
Para determinação das condições de saúde bucal
do indivíduo e de populações são utilizados índices.
Para determinar a incidência de cárie em elementos
dentários de crianças menores de 6 anos é utilizado
o índice:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066362
Odontologia
A candidíase é provocada por um microorganismo
que normalmente habita em situação de equilíbrio
a cavidade bucal. Condições especificas como
higiene bucal, imunidade do individuo, ou uso de
próteses podem favorecer a proliferação desse
microorganismo. Sabendo disso, marque a
alternativa correspondente ao microorganismo
patógeno da candidíase:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066363
Odontologia
Para garantir um espaço de trabalho seguro na
cavidade bucal, protegido de umidade e com
melhor campo de visão para o profissional durante
um procedimento de restauração adota-se o
isolamento absoluto. Sabendo disso, dentre as
opções abaixo marque aquela que representa um
instrumento necessário para realização do
isolamento absoluto:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066364
Odontologia
O acúmulo de biofilme dentário é uma importante
causa da ocorrência de gengivite na população.
Orientações de controle do biofilme são um
importante fator de prevenção da doença. Dentre
as opções abaixo qual representa consequência da
gengivite?
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066365
Odontologia
A política de Saúde Bucal promovida pela esfera
federal é regulada mediante leis e portarias. A
portaria GM/MS 3493/2024 institui nova
metodologia de cofinanciamento federal do piso da
atenção primária à saúde no âmbito do SUS.
Segundo esta portaria, são indicadores para
pagamento do componente de qualidade para a equipe de saúde bucal todas as opções abaixo,
EXCETO:
Ano: 2024
Banca:
FACET Concursos
Órgão:
Prefeitura de Princesa Isabel - PB
Prova:
FACET Concursos - 2024 - Prefeitura de Princesa Isabel - PB - Técnico em Saúde Bucal |
Q3066366
Odontologia
O exercício profissional de Técnicos em Saúde
Bucal e Auxiliares em saúde Bucal foi
regulamentado mediante lei federal. Assinale a
alternativa correspondente a esta lei: