Questões de Concurso Público Prefeitura de Queimadas - PB 2024 para Fonoaudiólogo

Foram encontradas 40 questões

Q3017968 Fonoaudiologia
Um paciente bilíngue que sofreu um AVC apresenta dificuldades com a alternância de códigos (code-switching) entre as duas línguas que fala. O fonoaudiólogo deve considerar os elementos da linguística que influenciam essa capacidade.
Considere as afirmativas abaixo:


1. A alternância de códigos ocorre naturalmente em bilíngues e envolve a troca entre línguas dentro de uma mesma conversa, influenciada por fatores como o contexto e a competência linguística.

2. A sintaxe das duas línguas pode interferir na capacidade de alternância de códigos, especialmente em pacientes com lesão cerebral que afeta o processamento linguístico.

3. A análise morfológica das palavras utilizadas nas duas línguas pode revelar padrões de erro na alternância de códigos.

4. A fonologia não tem impacto significativo na alternância de códigos, pois este fenômeno é primariamente sintático e pragmático.

5. A intervenção fonoaudiológica deve focar em treinar o paciente a reconhecer e aplicar corretamente as regras de alternância de códigos para facilitar a comunicação.


Alternativas:
Alternativas
Q3017969 Fonoaudiologia
Um fonoaudiólogo em Queimadas, PB, está desenvolvendo um plano de intervenção para um paciente com apraxia de fala adquirida após um acidente vascular cerebral (AVC). O plano deve considerar os princípios de neuroplasticidade e reabilitação fonoaudiológica.
Considere as afirmativas abaixo:

1. A prática intensiva e repetitiva de tarefas motoras de fala pode favorecer a reorganização neural e melhorar a produção dos fonemas.

2. A utilização de pistas auditivas e visuais é fundamental para compensar as dificuldades de planejamento motor e facilitar a produção da fala.

3. A intervenção precoce é crucial para maximizar os efeitos da plasticidade cerebral e melhorar os resultados a longo prazo.

4. A intervenção deve priorizar o treinamento da articulação isolada dos sons, sem focar na fluência ou ritmo da fala.

5. A estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) pode ser utilizada como adjuvante no tratamento, modulando a excitabilidade cortical para potencializar a recuperação.


Alternativas: 
Alternativas
Q3017970 Fonoaudiologia
Um paciente com disfagia foi recentemente internado em um hospital de Queimadas, PB, após um AVC. O fonoaudiólogo é chamado para realizar uma avaliação e determinar o plano de tratamento adequado.

1. A videofluoroscopia é um procedimento recomendado para avaliar a fisiologia da deglutição e identificar o estágio específico em que ocorre a disfagia.

2. A reeducação das fases oral e faríngea da deglutição deve ser uma prioridade, utilizando exercícios de fortalecimento e manobras compensatórias.

3. A espessura do líquido ingerido deve ser modificada conforme necessário para reduzir o risco de aspiração em pacientes com disfagia.

4. A terapia com estimulação elétrica neuromuscular (NMES) pode ser utilizada para melhorar a função muscular envolvida na deglutição.

5. A modificação da dieta para texturas mais seguras é uma medida temporária até que o paciente recupere a função de deglutição normal.


Alternativas: 
Alternativas
Q3017971 Fonoaudiologia
Um fonoaudiólogo está desenvolvendo uma estratégia de comunicação alternativa para um paciente com afasia global em Queimadas, PB. O paciente tem severas dificuldades em compreender e expressar a linguagem verbal.
Considere as afirmativas abaixo:

1. A comunicação aumentativa e alternativa (CAA) deve ser integrada ao tratamento, utilizando sistemas de símbolos gráficos para facilitar a comunicação.

2. A escolha dos dispositivos de CAA deve considerar as habilidades motoras do paciente, garantindo que ele possa manipular o dispositivo de forma eficaz.

3. A introdução de dispositivos de alta tecnologia, como tablets com software de comunicação, é preferível a métodos de baixa tecnologia, como livros de comunicação.

4. A capacitação dos familiares para o uso dos sistemas de CAA é essencial para garantir a continuidade da comunicação fora do ambiente terapêutico.

5. A reabilitação deve focar em melhorar a compreensão auditiva antes de introduzir qualquer sistema de CAA.


Alternativas:
Alternativas
Q3017972 Fonoaudiologia
Uma criança com paralisia cerebral não verbal em Queimadas, PB, está sendo avaliada para a introdução de um sistema de comunicação alternativa. A família está preocupada com a possibilidade de que o uso desse sistema impeça o desenvolvimento da fala.


1. A introdução precoce de sistemas de comunicação alternativa pode, na verdade, apoiar o desenvolvimento da fala ao proporcionar um meio imediato de comunicação.

2. A escolha do sistema de CAA deve ser baseada na avaliação das capacidades cognitivas e motoras da criança, assegurando a adequação e a eficácia do sistema.

3. Dispositivos de comunicação de alta tecnologia são recomendados para todas as crianças não verbais, independentemente de suas habilidades motoras.

4. A reavaliação periódica do sistema de CAA é necessária para garantir que ele continue a atender às necessidades comunicativas da criança conforme ela se desenvolve.

5. A comunicação alternativa deve ser utilizada em conjunto com outras formas de intervenção fonoaudiológica para estimular o desenvolvimento da linguagem oral, quando possível.


Alternativas:
Alternativas
Respostas
21: C
22: A
23: E
24: A
25: D