Questões de Concurso Público Prefeitura de Queimadas - PB 2024 para Médico Obstetra e Ginecologista

Foram encontradas 40 questões

Q3019334 Medicina
Choque e Reposição Volêmica Um paciente de 50 anos chega ao pronto-socorro de Queimadas, PB, após sofrer um acidente de trânsito. Ele apresenta pressão arterial de 70/40 mmHg, taquicardia de 120 bpm e pele fria e pegajosa. O diagnóstico inicial é de choque hipovolêmico.
Considere as afirmativas abaixo:


1. A reposição volêmica com cristaloides isotônicos, como solução salina 0,9%, deve ser iniciada imediatamente para restaurar a perfusão tecidual e estabilizar a hemodinâmica.

2. A administração precoce de sangue ou derivados é recomendada em choque hipovolêmico grave.

3. O uso de vasopressores, como a norepinefrina, é indicado somente após a reposição volêmica adequada, para evitar a vasoconstrição periférica e a piora da perfusão tecidual.

4. A monitorização invasiva da pressão arterial e do débito urinário é fundamental para avaliar a resposta à terapia de reposição volêmica e ajustar o tratamento.

5. O uso de coloides, como albumina, é preferido em relação aos cristaloides em todos os casos de choque hipovolêmico.


Alternativas:
Alternativas
Q3019335 Medicina
Tromboembolismo Venoso e Distúrbios Ácido-Básicos Um paciente de 65 anos, acamado após cirurgia ortopédica, desenvolve dor súbita no peito e dispnéia. O exame revela taquicardia, taquipneia e hipoxemia. A gasometria arterial mostra acidose respiratória com hipoxemia severa. A suspeita é de embolia pulmonar.
Considere as afirmativas abaixo:


1. A embolia pulmonar é uma complicação comum em pacientes imobilizados, e a anticoagulação imediata com heparina é essencial para prevenir a progressão do trombo e a mortalidade.

2. A acidose respiratória observada na gasometria arterial é decorrente da hipoventilação alveolar associada à obstrução das artérias pulmonares.

3. A administração de trombolíticos está indicada em casos de embolia pulmonar maciça com instabilidade hemodinâmica, para promover a dissolução rápida do trombo.

4. A oxigenoterapia de alto fluxo deve ser iniciada para corrigir a hipoxemia e melhorar a perfusão tecidual.

5. A profilaxia com anticoagulantes orais deve ser mantida a longo prazo em pacientes com alto risco de tromboembolismo venoso, para prevenir recorrências.


Alternativas:
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Q3019336 Medicina
Urgências Psiquiátricas e Reanimação Cardiopulmonar Um paciente de 40 anos, com histórico de esquizofrenia, é trazido ao pronto-socorro de Queimadas, PB, após ser encontrado inconsciente e com bradicardia severa. Ele foi visto tomando uma quantidade desconhecida de antipsicóticos. A equipe inicia a reanimação cardiopulmonar.
Considere as afirmativas abaixo:


1. A intoxicação por antipsicóticos pode levar à bradicardia, hipotensão e arritmias, exigindo intervenção imediata para estabilização cardiovascular.

2. A administração de carvão ativado está indicada se a ingestão dos antipsicóticos ocorreu nas últimas 10 a 12 horas, para reduzir a absorção do fármaco.

3. A monitorização contínua do ritmo cardíaco é essencial para identificar e tratar arritmias ventriculares que podem ser desencadeadas pela toxicidade dos antipsicóticos.

4. A reanimação cardiopulmonar (RCP) deve incluir a administração de atropina para tratar a bradicardia severa induzida por intoxicação medicamentosa.


5. O uso de flumazenil é indicado em intoxicações por antipsicóticos para reverter os efeitos sedativos e melhorar o nível de consciência.



Alternativas:
Alternativas
Q3019337 Medicina
Acidentes com Animais Peçonhentos e Urgências em Psiquiatria Um agricultor de 50 anos, residente em uma zona rural de Queimadas, PB, é trazido ao pronto-socorro após ser picado por uma serpente, identificada como uma jararaca. No hospital, ele apresenta ansiedade extrema, sudorese e taquicardia, complicando o manejo do caso.
Considere as afirmativas abaixo:

1. O tratamento imediato para a picada de jararaca inclui a administração de soro antiofídico específico, preferencialmente iniciado nas primeiras 4 horas após o acidente, para neutralizar o veneno.

2. O manejo psiquiátrico do paciente deve incluir a administração de benzodiazepínicos para controlar a ansiedade extrema e evitar a piora do quadro clínico.

3. A monitorização contínua dos sinais vitais e a avaliação de complicações locais e sistêmicas, como coagulopatia e necrose tecidual, são essenciais para o manejo adequado do paciente.

4. A profilaxia com antibióticos é indicada em todos os casos de picada por serpente para prevenir infecções secundárias na área afetada.

5. A administração de atropina é recomendada para controlar a taquicardia induzida pela ansiedade e pela resposta ao envenenamento.



Alternativas:
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Q3019338 Medicina
Insuficiência Cardíaca e Distúrbios Hidroeletrolíticos Uma paciente idosa com histórico de insuficiência cardíaca descompensada é admitida no hospital de Queimadas, PB, com dispneia, edema generalizado e confusão mental. A gasometria arterial revela alcalose metabólica grave, e a paciente apresenta sinais de hipocalemia.
Considere as afirmativas abaixo:


1. A alcalose metabólica em pacientes com insuficiência cardíaca é frequentemente associada ao uso de diuréticos de alça, que causam perda de potássio e hidrogênio, exacerbando a hipocalemia.

2. A correção da hipocalemia deve ser realizada com infusão intravenosa de cloreto de potássio, monitorando de perto o ritmo cardíaco para prevenir arritmias graves.

3. O manejo da insuficiência cardíaca descompensada não deve incluir a interrupção dos diuréticos de alça e a introdução de inibidores da aldosterona, como a espironolactona.

4. A restrição de líquidos e o uso de ventilação não invasiva (VNI) são estratégias recomendadas para aliviar a congestão pulmonar e melhorar a oxigenação em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.

5. A administração de bicarbonato de sódio está indicada para corrigir a alcalose metabólica em pacientes com insuficiência cardíaca nunca deve ser indicado, especialmente quando há acidose respiratória compensatória.


Alternativas: 
Alternativas
Q3019339 Medicina
Comunitárias e Epidemiologia das Doenças Infecciosas Em Queimadas, PB, foi identificado um aumento na incidência de infecções por Trichomonas vaginalis em mulheres de diferentes faixas etárias. A maioria das pacientes apresentou sintomas de vaginite acompanhada por um aumento significativo de casos de infertilidade secundária à infecção não tratada de maneira eficaz. O gestor local de saúde solicita uma intervenção que abarque aspectos comunitários e de saúde pública para conter a disseminação da infecção.
Qual seria a melhor estratégia a ser implementada para reduzir a incidência e as complicações associadas a Trichomonas vaginalis na comunidade?


1. Implementar uma campanha de conscientização voltada para a educação sexual, em escolas de educação básica, principalmente nos anos iniciais, focando na importância do uso de preservativos como método de barreira contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

2. Introduzir protocolos de diagnóstico rápido e tratamento imediato nas unidades básicas de saúde, com uso de metronidazol em dose única para pacientes e seus parceiros sexuais.

3. Realizar triagens periódicas, pelo menos a cada dois anos, para detecção de Trichomonas vaginalis em populações de risco, como mulheres em idade reprodutiva e profissionais do sexo.

4. Ampliar o acesso a programas de saúde sexual e reprodutiva, incluindo consultas regulares com ginecologistas e fornecimento de tratamentos profiláticos para parceiros sexuais.

5. Desenvolver e distribuir materiais educativos sobre os sintomas de infecções vaginais, incentivando as pacientes a procurarem tratamento precoce.


Alternativas:
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Q3019340 Medicina
Antibioticoterapia e Doenças Sexualmente Transmissíveis Uma paciente de 32 anos comparece ao ambulatório de Queimadas, PB, queixando-se de dor pélvica e corrimento vaginal purulento. Após exames laboratoriais, é diagnosticada com gonorreia. Além disso, a paciente relata ser alérgica à penicilina. Considerando a necessidade de tratamento eficaz para evitar complicações como a doença inflamatória pélvica (DIP), qual seria a conduta mais adequada?
Selecione o regime terapêutico mais indicado para esta paciente:


1. Ceftriaxona IM associada à azitromicina por via oral, respeitando a contraindicação à penicilina.

2. Substituir a ceftriaxona por gentamicina, com base em estudos que indicam sua eficácia em casos de alergia à penicilina.

3. Tratar a paciente com doxiciclina e metronidazol para cobrir uma possível coinfecção por Chlamydia trachomatis e anaeróbios.

4. Encaminhar a paciente para teste de sensibilidade bacteriana, para ajuste personalizado da antibioticoterapia.

5. Suspender o uso de antibióticos até que a reação alérgica seja controlada com antihistamínicos e corticoides.


Alternativas: 
Alternativas
Q3019341 Medicina
Anatomia e Fisiologia do Aparelho Genital Durante uma cirurgia de histerectomia total realizada em uma paciente de 55 anos em Queimadas, PB, a equipe cirúrgica enfrenta dificuldades em localizar e preservar os ureteres, que se encontram próximos ao colo do útero. A complexidade do caso exige um conhecimento aprofundado da anatomia do aparelho genital feminino, principalmente em relação à proximidade dos órgãos geniturinários.

Considerando a anatomia pélvica, qual a abordagem mais segura e eficaz para evitar lesões ureterais durante a histerectomia?


1. Realizar a dissecção cuidadosa do ligamento cardinal e do útero sacral, onde os ureteres cruzam as artérias uterinas.

2. Utilizar uma abordagem laparoscópica para visualização direta dos ureteres, minimizando o risco de lesão iatrogênica.

3. Inserir um stent ureteral pré-operatório para facilitar a identificação dos ureteres durante o procedimento cirúrgico.

4. Mobilizar a bexiga previamente à dissecção para obter uma melhor visualização do trajeto dos ureteres.

5. Adotar a técnica de colpotomia posterior como método prioritário na sequência cirúrgica para evitar a proximidade dos ureteres durante a histerectomia.


Alternativas:
Alternativas
Q3019342 Medicina
Anamnese e Exame Ginecológico Uma paciente de 45 anos, residente em Queimadas, PB, busca atendimento por apresentar sangramento vaginal irregular há três meses, associado a dores pélvicas leves e sensação de peso na região abdominal. Ela também relata antecedentes familiares de câncer de endométrio. Considerando esses fatores, é imperativo conduzir uma anamnese detalhada e um exame ginecológico completo.
Quais são as principais perguntas e procedimentos que devem ser realizados para um diagnóstico diferencial eficiente?

1. Investigar a regularidade dos ciclos menstruais anteriores e a intensidade dos sangramentos atuais.

2. Realizar toque vaginal bimanual para avaliar o tamanho, mobilidade e sensibilidade uterina.

3. Perguntar sobre histórico de uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal (TRH).


4. Avaliar a presença de fatores de risco para neoplasias, como idade, obesidade e nuliparidade.

5. Realizar colposcopia e biópsia endometrial para excluir a possibilidade de malignidade.


Alternativas:
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Q3019343 Medicina
Exames Complementares em Ginecologia Uma paciente de 38 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta queixas de dor pélvica crônica e dispareunia. Durante o exame físico, foram identificadas irregularidades uterinas sugerindo a presença de miomas. Diante desse quadro, foi indicado o uso de exames complementares para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento.
Quais exames complementares seriam mais adequados para confirmar o diagnóstico e auxiliar no planejamento terapêutico?


1. Ultrassonografia transvaginal para avaliação detalhada do tamanho, localização e número de miomas.

2. Ressonância magnética pélvica para caracterizar os miomas e avaliar a invasão de estruturas adjacentes.

3. Histeroscopia diagnóstica para visualização direta da cavidade uterina e possível biópsia endometrial.

4. Dosagem sérica de CA-125 para excluir a possibilidade de malignidade associada aos miomas.

5. Biópsia dirigida por imagem para avaliação histopatológica das massas suspeitas.


Alternativas:
Alternativas
Q3019344 Medicina
Doenças Sexualmente Transmissíveis e Corrimento Genital Em uma campanha de saúde pública em Queimadas, PB, foi detectado um aumento de casos de corrimento vaginal associado à clamídia em mulheres jovens. A maioria das pacientes não apresenta sintomas significativos, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, os riscos de complicações como infertilidade e doença inflamatória pélvica são altos.
Quais são as medidas mais eficazes para o diagnóstico e tratamento precoce desta infecção na população afetada?


1. Implementar triagens em massa com testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT) em clínicas de saúde pública.

2. Fornecer tratamento empírico com azitromicina em dose única a todas as mulheres sexualmente ativas, independentemente da confirmação laboratorial.

3. Realizar campanhas educativas focadas na prevenção e na importância do uso de preservativos para evitar a transmissão de ISTs.

4. Introduzir um sistema de notificação compulsória para monitorar a prevalência e as tendências de clamídia na comunidade.

5. Disponibilizar aconselhamento e testes gratuitos em locais de alta circulação, como escolas e universidades.


Alternativas:
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Q3019345 Medicina
Doença Inflamatória Pélvica Aguda e Tuberculose Genital Uma paciente de 29 anos em Queimadas, PB, com histórico de múltiplos parceiros sexuais, apresenta febre, dor pélvica intensa e corrimento purulento. O exame físico revela sinais de peritonite e a ultrassonografia transvaginal sugere abscesso tubo ovariano. Suspeita-se de doença inflamatória pélvica (DIP), e o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Qual é a conduta terapêutica mais adequada para essa paciente, considerando a gravidade do quadro e a possibilidade de complicações?


1. Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro, incluindo ceftriaxona, doxiciclina e metronidazol, por via intravenosa.

2. Realizar drenagem cirúrgica do abscesso tubo ovariano, se não houver melhora clínica após 48 horas de tratamento.

3. Encaminhar a paciente para laparoscopia exploratória caso a resposta ao tratamento clínico seja inadequada.

4. Prescrever a adição de rifampicina ao regime antibiótico, caso haja suspeita de tuberculose genital concomitante, mesmo antes de confirmação laboratorial para evitar agravamentos.

5. Acompanhamento ambulatorial com antibioticoterapia oral após estabilização clínica e alta hospitalar.


Alternativas:
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Q3019346 Medicina
Dismenorreia Primária e Secundária Uma adolescente de 17 anos em Queimadas, PB, apresenta dismenorréia severa desde a menarca. A dor é intensa a ponto de interferir nas atividades diárias e escolares, e não responde bem aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Durante a anamnese, a paciente relata histórico familiar de endometriose. A mãe da paciente manifesta preocupação com a possibilidade de infertilidade no futuro.
Qual é a conduta mais apropriada para manejo e diagnóstico diferencial da dismenorreia nessa paciente?

1. Introdução de contraceptivos hormonais combinados como tratamento de primeira linha para a dismenorreia, com o objetivo de suprimir a menstruação.

2. Solicitação de ultrassonografia pélvica para avaliar anormalidades uterinas, como miomas ou adenomiomas.

3. Considerar a realização de laparoscopia diagnóstica para confirmação de endometriose em caso de falha terapêutica inicial.

4. Encaminhamento para fisioterapia pélvica como adjuvante no tratamento da dor. 

5. Aconselhamento sobre mudanças de estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e prática regular de exercícios físicos.


Alternativas
Alternativas
Q3019347 Medicina
Hemorragia Uterina Disfuncional Uma paciente de 36 anos, residente em Queimadas, PB, chega ao pronto-socorro com história de sangramento uterino intenso e irregular nos últimos seis meses. Ela relata ciclos menstruais desregulados, com fluxos prolongados e abundantes, que a deixam anêmica. A ultrassonografia revela um útero de volume aumentado, mas sem miomas ou pólipos visíveis. Considerando a hemorragia uterina disfuncional (HUD) como o diagnóstico mais provável, qual seria a conduta terapêutica mais apropriada?
Quais são as opções de manejo que devem ser consideradas nesta paciente?


1. Introdução de terapia hormonal com progestágenos cíclicos para regularizar o ciclo menstrual e reduzir o sangramento.

2. Administração de ácido tranexâmico durante os dias de maior fluxo menstrual para controlar o sangramento agudo.

3. Avaliação do perfil hormonal da paciente, incluindo dosagens de FSH, LH e prolactina, para excluir causas endócrinas de HUD.

4. Realização de curetagem uterina diagnóstica para excluir neoplasia endometrial em pacientes com sangramento persistente.

5. Indicação de histerectomia como tratamento definitivo em casos de falha no tratamento terapêutico inicial, se houver o desejo de esterilização.


Alternativas: 
Alternativas
Q3019348 Medicina
Incontinência Urinária de Esforço Uma paciente de 48 anos, moradora de Queimadas, PB, apresenta queixa de perda urinária ao tossir, espirrar ou levantar peso, o que interfere significativamente em suas atividades diárias. Ela tem história de múltiplos partos vaginais, que podem ter contribuído para o quadro. Diante da suspeita de incontinência urinária de esforço (IUE), qual seria a abordagem diagnóstica e terapêutica mais adequada?
Selecione as estratégias de manejo que seriam indicadas para essa paciente:


1. Realização de avaliação urodinâmica completa para confirmar o diagnóstico de IUE e excluir outras causas de incontinência.

2. Recomendação de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (exercícios de Kegel) como primeira linha de tratamento.

3. Prescrição de terapia com duloxetina como uma opção farmacológica para o manejo da IUE.

4. Indicação de cirurgia de sling uretral para casos de IUE que não respondem ao tratamento conservador.

5. Orientação sobre mudanças no estilo de vida como perda de peso e controle de ingestão de líquidos para melhorar os sintomas, devem ser realizadas apenas após o encaminhamento para profissionais de nutrição.


Alternativas:
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Q3019349 Medicina
Métodos Contraceptivos e Suas Complicações Uma jovem de 25 anos, residente em Queimadas, PB, comparece à consulta ginecológica com queixa de dor abdominal e sangramento intermenstrual. Ela relata uso de um dispositivo intrauterino (DIU) de cobre há dois anos. Durante o exame físico, o ginecologista não consegue palpar os fios do DIU, e a ultrassonografia sugere a migração do dispositivo para a cavidade abdominal.
Qual deve ser a conduta frente a este caso e as possíveis complicações associadas ao uso do DIU?


1. Realização de uma radiografia abdominal para confirmar a localização do DIU na cavidade abdominal.

2. Agendar uma laparoscopia diagnóstica e terapêutica para remoção do DIU migrado.

3. Aconselhar a paciente sobre os riscos de perfuração uterina e migração do DIU e discutir alternativas contraceptivas.

4. Iniciar antibioticoterapia profilática para prevenir infecções pélvicas associadas à migração do DIU.

5. Monitorar clinicamente a paciente e repetir a ultrassonografia anualmente, se o DIU estiver assintomático.


Alternativas:
Alternativas
Q3019350 Medicina
Climatério Descompensado Uma mulher de 52 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta sintomas graves de climatério, incluindo fogachos intensos, insônia, irritabilidade e secura vaginal, o que afeta sua qualidade de vida. Ela tem contraindicação ao uso de terapia hormonal devido a antecedentes de trombose venosa profunda. Considerando essas restrições, qual é a abordagem mais segura e eficaz para o manejo dos sintomas?

Quais estratégias terapêuticas são mais indicadas para essa paciente?


1. Uso de moduladores seletivos de receptores de estrogênio (SERMs) para alívio dos sintomas vasomotores e atrofia vaginal.

2. Prescrição de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) como uma alternativa não hormonal para controle dos fogachos.

3. Indicação de terapia local com estrogênio tópico para tratar a secura vaginal, considerando a baixa absorção sistêmica.

4. Implementação de terapias complementares, como acupuntura e fitoterapia, para manejo dos sintomas do climatério.

5. Aconselhamento sobre mudanças no estilo de vida, incluindo exercícios regulares, dieta equilibrada e técnicas de relaxamento, não devem ser realizadas pelo médico especialista mas por uma equipe multidisciplinar.


Alternativas:
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Q3019351 Medicina

Patologias Benignas do Colo Uterino

Uma paciente de 30 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta-se com queixas de corrimento vaginal e sangramento pós-coito. O exame ginecológico revela a presença de ectopia cervical (ectropion). A citologia oncótica está negativa para malignidade, mas o sangramento persistente causa desconforto e preocupação na paciente. Ela está preocupada com as implicações para sua saúde reprodutiva e sexual.

Qual deve ser a abordagem terapêutica para o manejo deste caso de ectopia cervical?


1. Realizar cauterização química com ácido tricloroacético para tratar a ectopia e controlar o sangramento.


2. Recomendar a abstinência sexual temporária até a resolução dos sintomas e reavaliação clínica.


3. Monitorar clinicamente a paciente com revisões periódicas, mantendo a observação dos sintomas e da evolução da ectopia.


4. Realizar biópsia cervical se os sintomas persistirem, mesmo após tratamento inicial, para excluir outras patologias.


5. Aconselhar a paciente sobre a natureza benigna da ectopia cervical e a baixa probabilidade de complicações graves, oferecendo suporte psicológico.



Alternativas:

Alternativas
Q3019352 Medicina
Câncer do Colo Uterino e do Endométrio Uma paciente de 62 anos, moradora de Queimadas, PB, apresenta sangramento vaginal pós-menopausa. Ela tem antecedentes de hipertensão e diabetes mellitus. A ultrassonografia transvaginal revela um espessamento endometrial de 12 mm. A paciente manifesta preocupação com a possibilidade de câncer. Quais devem ser os próximos passos no manejo diagnóstico e terapêutico desta paciente?


1. Realizar uma biópsia endometrial para confirmar ou excluir a presença de neoplasia endometrial.

2. Solicitar uma histeroscopia diagnóstica com biópsia dirigida para avaliação detalhada da cavidade uterina.

3. Encaminhar a paciente para um raio x da área pélvica para avaliar a extensão da lesão e invasão de estruturas adjacentes.

4. Informar a paciente sobre as opções terapêuticas, incluindo histerectomia total em casos confirmados de malignidade.

5. Aconselhar a paciente sobre os fatores de risco associados ao câncer endometrial e a importância do acompanhamento médico regular.


Alternativas:
Alternativas
Q3019353 Medicina
Tumores Benignos e Malignos dos Ovários Uma paciente de 45 anos em Queimadas, PB, é diagnosticada com um cisto ovariano de 8 cm detectado durante um exame de rotina. Ela está assintomática, mas tem antecedentes familiares de câncer de ovário. Considerando o tamanho do cisto e a história familiar, a paciente está preocupada com o risco de malignidade.
Qual deve ser a abordagem diagnóstica e terapêutica mais adequada para esta paciente?


1. Solicitar a dosagem sérica de CA-125 para avaliação do risco de malignidade associado ao cisto ovariano.

2. Realizar acompanhamento ultrassonográfico anualmente para monitoramento do cisto ovariano.

3. Indicar cirurgia laparoscópica para remoção do cisto, dada a história familiar de câncer de ovário e o tamanho significativo da lesão.

4. Encaminhar a paciente para aconselhamento genético devido à história familiar de câncer de ovário.

5. Considerar a possibilidade de realizar uma ooforectomia profilática em casos de alto risco, como medida preventiva contra o câncer de ovário.


Alternativas:
Alternativas
Respostas
21: C
22: E
23: D
24: A
25: A
26: C
27: A
28: D
29: E
30: C
31: D
32: A
33: E
34: A
35: D
36: A
37: C
38: E
39: A
40: D