Questões de Concurso Público UFPE 2023 para Técnico em Farmácia
Foram encontradas 25 questões
TEXTO 1
Jeitinho brasileiro? Animados? Isolados? Unidos? Pesquisa analisou como o brasileiro tem percebido o próprio país
Afinal, como está a relação do brasileiro com o Brasil? Será que o país ainda é aquele do ‘jeitinho’ ou a NASA precisa ser chamada para entender mais o nativo da terra brasilis?
Uma agência especializada em branding e comunicação lançou um estudo sobre a marca “Brasil”. A pesquisa nasceu com a missão de entender a percepção do brasileiro em relação ao país. Foram realizadas pesquisas utilizando 3 metodologias complementares: 5 comunidades online, com 150 participantes ao todo; social listening, com análise de mais de 600 mil tweets; e um estudo quantitativo com 2500 representantes de todo o Brasil.
Um dos achados da pesquisa mostra que existe uma distinção clara entre a imagem do Brasil e do brasileiro. Enquanto a instituição está associada a percepções mais negativas, o brasileiro continua sendo o melhor do Brasil. Os dados revelam que 71% acham que o brasileiro é capaz de fazer qualquer coisa quando se une. As percepções da maioria dizem muito sobre o que dificulta nosso desenvolvimento: 54% acreditam que o país está isolado e percebem o Brasil como um país ilhado; já 52% acreditam que o país não se desenvolve por sempre mudar de rumo; e 51% acreditam que o brasileiro passa muito tempo brigando entre si.
Quando falamos de união, por exemplo, 38% acreditam que o país está mais unido; 33% acreditam que o país está mais desunido; e apenas 29% acreditam que nada mudou nos últimos 10 anos. Já quando falamos de tolerância, 37% veem o Brasil como mais tolerante, versus 35% que acreditam que está menos tolerante. Em relação ao orgulho, 31% sentem mais desgosto em relação ao Brasil; já 40% se sentem orgulhosos em relação ao país. Diante dessas análises, foi observado que existem vários Brasis dentro de um só Brasil.
De um lado, o Brasil carrega uma percepção negativa quando falamos de economia, política, políticos, corrupção, desigualdades e desafios estruturais. Do outro, surgem associações mais positivas sobre os brasileiros quando falamos de diversidade cultural, potencial e atributos de personalidade marcantes.
Para 59% das pessoas, a palavra ‘festeiro’ descreve mais o Brasil e o brasileiro; outras palavras como ‘alegre’, ‘acolhedor’, ‘criativo’, ‘trabalhador’ e ‘forte’ também aparecem como características positivas ao brasileiro. Já para as características negativas, palavras como ‘malandro’, ‘oportunista’, ‘aproveitador’, ‘desonesto’ são as respostas mais comuns.
A capacidade de união, de se reerguer e de ir mais longe quando temos mais oportunidades estão entre as associações mais fortes do brasileiro: 70% das pessoas acreditam que brasileiro é capaz de fazer qualquer coisa quando se une; 65% das pessoas acreditam que o brasileiro consegue se reerguer após qualquer dificuldade; e 63% das pessoas acreditam que quando o brasileiro tem oportunidade ele vai mais longe que qualquer outro povo.
Disponível em: https://portalcontexto.com.br/como-o-brasileiro-ve-o-brasil. Acesso em 12 set. 23. Adaptado.
Sobre os recursos expressivos da pontuação, analise as proposições a seguir.
1) No parágrafo introdutório, o emprego dos pontos de interrogação permite que o autor dialogue diretamente com seu leitor e já defina a linha temática do texto.
2) No 2.º parágrafo, o emprego dos dois-pontos no trecho “Foram realizadas pesquisas utilizando 3 metodologias complementares:” é a opção encontrada pelo autor para introduzir a lista de metodologias utilizadas na pesquisa mencionada.
3) No 4.º parágrafo, o emprego do ponto e vírgula no trecho “Quando falamos de união, por exemplo, 38% acreditam que o país está mais unido; 33% acreditam que o país está mais desunido; e apenas 29% acreditam que nada mudou nos últimos 10 anos.” ajuda o autor a organizar as informações, separando cada um dos itens que está em sua listagem.
4) No 6.º parágrafo, o emprego das aspas simples no trecho “Para 59% das pessoas, a palavra ‘festeiro’ descreve mais o Brasil e o brasileiro” é um recurso por meio do qual o autor sinaliza para o leitor que está empregando uma palavra com um novo sentido.
Estão corretas, apenas:
TEXTO 1
Jeitinho brasileiro? Animados? Isolados? Unidos? Pesquisa analisou como o brasileiro tem percebido o próprio país
Afinal, como está a relação do brasileiro com o Brasil? Será que o país ainda é aquele do ‘jeitinho’ ou a NASA precisa ser chamada para entender mais o nativo da terra brasilis?
Uma agência especializada em branding e comunicação lançou um estudo sobre a marca “Brasil”. A pesquisa nasceu com a missão de entender a percepção do brasileiro em relação ao país. Foram realizadas pesquisas utilizando 3 metodologias complementares: 5 comunidades online, com 150 participantes ao todo; social listening, com análise de mais de 600 mil tweets; e um estudo quantitativo com 2500 representantes de todo o Brasil.
Um dos achados da pesquisa mostra que existe uma distinção clara entre a imagem do Brasil e do brasileiro. Enquanto a instituição está associada a percepções mais negativas, o brasileiro continua sendo o melhor do Brasil. Os dados revelam que 71% acham que o brasileiro é capaz de fazer qualquer coisa quando se une. As percepções da maioria dizem muito sobre o que dificulta nosso desenvolvimento: 54% acreditam que o país está isolado e percebem o Brasil como um país ilhado; já 52% acreditam que o país não se desenvolve por sempre mudar de rumo; e 51% acreditam que o brasileiro passa muito tempo brigando entre si.
Quando falamos de união, por exemplo, 38% acreditam que o país está mais unido; 33% acreditam que o país está mais desunido; e apenas 29% acreditam que nada mudou nos últimos 10 anos. Já quando falamos de tolerância, 37% veem o Brasil como mais tolerante, versus 35% que acreditam que está menos tolerante. Em relação ao orgulho, 31% sentem mais desgosto em relação ao Brasil; já 40% se sentem orgulhosos em relação ao país. Diante dessas análises, foi observado que existem vários Brasis dentro de um só Brasil.
De um lado, o Brasil carrega uma percepção negativa quando falamos de economia, política, políticos, corrupção, desigualdades e desafios estruturais. Do outro, surgem associações mais positivas sobre os brasileiros quando falamos de diversidade cultural, potencial e atributos de personalidade marcantes.
Para 59% das pessoas, a palavra ‘festeiro’ descreve mais o Brasil e o brasileiro; outras palavras como ‘alegre’, ‘acolhedor’, ‘criativo’, ‘trabalhador’ e ‘forte’ também aparecem como características positivas ao brasileiro. Já para as características negativas, palavras como ‘malandro’, ‘oportunista’, ‘aproveitador’, ‘desonesto’ são as respostas mais comuns.
A capacidade de união, de se reerguer e de ir mais longe quando temos mais oportunidades estão entre as associações mais fortes do brasileiro: 70% das pessoas acreditam que brasileiro é capaz de fazer qualquer coisa quando se une; 65% das pessoas acreditam que o brasileiro consegue se reerguer após qualquer dificuldade; e 63% das pessoas acreditam que quando o brasileiro tem oportunidade ele vai mais longe que qualquer outro povo.
Disponível em: https://portalcontexto.com.br/como-o-brasileiro-ve-o-brasil. Acesso em 12 set. 23. Adaptado.
Observe que a palavra “país” aparece no Texto 1 grafada com acento, em atendimento às normas ortográficas vigentes no Brasil. Outra palavra que deve ser grafada com acento é
TEXTO 3
Muitos de nós já ouvimos falar do antissemitismo, em nome de que o regime nazista legitimou e justificou o genocídio de cerca de 7 milhões de judeus e 300 mil ciganos durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos sabem da história de Nelson Mandela, que passou 27 anos de sua vida ativa na prisão, por ter desafiado o apartheid, regime de segregação racial implantado na África do Sul a partir de 1948. Muitos já escutaram histórias sobre a discriminação racial nos Estados Unidos, particularmente no sul desse país, onde também existiu um regime de segregação racial comparável ao da África do Sul.
Sem dúvida, essas manifestações do racismo são as mais conhecidas, pois são mais noticiadas e popularizadas em nosso país e em nossa educação. Mas a maioria de nós, brasileiras e brasileiros, temos ainda bastante dificuldade para entender e decodificar as manifestações do nosso racismo à brasileira, por causa de suas peculiaridades que o diferenciam das outras formas de manifestações de racismo acima referidas. Além disso, ecoa dentro de muitos brasileiros uma voz muito forte que grita: “não somos racistas, os racistas são os outros”.
Essa voz forte e poderosa é o que costumamos chamar de “mito da democracia racial brasileira”, que funciona como uma crença, uma verdadeira realidade, uma ordem. Assim fica muito difícil arrancar do brasileiro a confissão de que ele é racista. Até as manifestações esportivas mais populares nos campos de futebol não ficaram isentas de preconceitos dos próprios jogadores e do público torcedor, que xingam outros de macacos, porque são negros. Essas manifestações não acontecem apenas nos campos de futebol europeus, mas também aqui na terra brasileira, dita sem preconceito racial.
Há alguns anos, surgiu também no Brasil um movimento de jovens de origem operária denominado skin heads, ligado ao movimento neonazista. Esse movimento, cujo vento soprou a partir do Ocidente, proclama seu ódio contra judeus, negros, homossexuais e nordestinos. Quem nunca escutou piadas racistas contra negros, japoneses, judeus, até contra portugueses? Onde estão os ameríndios e qual é a imagem que temos deles?
Fatos corriqueiros colocam em dúvida a declarada existência das relações harmoniosas entre negros e brancos, índios e brancos e outros portadores de diferenças no Brasil da “democracia racial”. Cada um poderia direta e interiormente se perguntar por que essas coisas acontecem no nosso mundo, contrariando os princípios da solidariedade humana, ou seja, da humanitude. Se tivéssemos respostas fáceis, creio que teríamos também facilidade para encontrar soluções.
O fenômeno chamado racismo tem uma grande complexidade, além de ser muito dinâmico no tempo e no espaço. Se ele é único em sua essência, em sua história, características e manifestações, ele é múltiplo e diversificado, daí a dificuldade para denotá-lo, ora através de uma única definição, ora através de uma única receita de combate. […]
Kabengele Munanga. Excertos do texto Teoria social e relações raciais no Brasil contemporâneo. Disponível em: https://www.mprj.mp.br/documents/20184/172682/teoria_social_relacoes_sociais_brasil_conte mporaneo.pdf. Acesso em 12 set. 23. Adaptado.
Assinale a alternativa em que o segmento destacado tem valor de adjetivo.
Em um recipiente, Júnior despeja 400 ml de cloreto de sódio, retirado de um frasco rotulado com “concentração 15 g/l”. Acidentalmente, ele derrama 80 ml do conteúdo desse recipiente e, ao tentar repô-los, inadvertidamente, retira os 80 ml da substância de um recipiente rotulado com “concentração 20 g/l”. Qual é a concentração da solução que Júnior tem agora em seu recipiente?
Com base na Lei n.º 8112/1990, assinale a alternativa de afastamento, em virtude de licença, que não será considerada para fins de contagem de tempo de serviço.