Os sistemas agroflorestais são ecossistemas complexos com possibilidade de múltiplas produções.
Isso é possível porque nessa forma de produção, em vez de se retirar toda a vegetação original e se
plantar apenas uma cultura em uma larga extensão de terra, procura-se entender o funcionamento da
natureza e imitá-la, utilizando-se as relações entre os seres vivos a nosso favor e estimulando-se a
biodiversidade. Nas agroflorestas utiliza-se culturas agrícolas, árvores e animais em um manejo que
leva em consideração o tempo e o espaço, para o qual é muito importante o conhecimento das
características de cada espécie utilizada e sua relação com as demais. A adubação é feita de forma
natural, com os recursos disponíveis e com a dinâmica de ciclagem de nutrientes típica das florestas,
por meio da poda das árvores e da adubação verde. Não se utiliza agrotóxicos nem adubos químicos,
pois só causam contaminação química e mais desequilíbrio, indo contra a técnica da agrofloresta (que
propõe um controle natural das pragas por meio do reestabelecimento do equilíbrio ecológico). Os
sistemas agroflorestais devem tentar reproduzir ao máximo a arquitetura das formações naturais, para
melhor aproveitar a radiação, umidade e nutrientes (NARDELE e CONDE, sd). Considerando-se o texto
acima, as vantagens dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) são: