Questões de Concurso Público TJ-PI 2010 para Analista Judiciário - Assistência Social
Foram encontradas 70 questões
1914. "Sentimo-nos purificados, libertos, sentimos uma
enorme esperança." Muitos artistas exultaram com o início
da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes
fantasias de violência e destruição houvessem se tornado
realidade.
Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde
chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações
entre os ataques do exército alemão à França e suas próprias
investidas contra os valores da burguesia decadente.
Em carta a Alma Mahler, datada de agosto de 1914,
demonstrou um entusiasmo extremado pela causa alemã,
atacando de um só golpe a música de Bizet, Stravinski
e Ravel. "É hora de acertar as contas!", disparou
Schoenberg. "Reduziremos, agora, esses defensores do
kitsch à escravidão e lhes ensinaremos a venerar o espírito
germânico e a adorar o Deus alemão." Durante parte
da guerra, manteve um diário meteorológico, acreditando
que determinadas formações de nuvens pressagiavam a
vitória ou a derrota alemã.
Berg também sucumbiu à histeria, pelo menos no
início. Ao terminar a marcha das Três Peças, escreveu ao
professor dizendo ser "muito vergonhoso acompanhar
esses importantes eventos como mero espectador".
O massacre de Dinant, o incêndio de Louvain e
outras atrocidades de agosto e setembro de 1914 não
foram apenas acidentes de guerra. Tais ações se
enquadravam no programa do estado-maior alemão,
visando à destruição "total dos recursos materiais e
intelectuais do inimigo". A noção de guerra total exibia um
desagradável grau de semelhança com a mentalidade
apocalíptica da arte austrogermânica recente.
Nem todos foram vítimas da "psicose de guerra".
Richard Strauss, por exemplo, se recusou a assinar um
manifesto no qual 93 intelectuais alemães negavam
qualquer ato ilícito do exército em Louvain. Em público,
declarava que, como artista, não queria se envolver em
confusões políticas, mas em particular sua posição
parecia claramente isenta de patriotismo. "É revoltante",
escreveu alguns meses depois a Hofmannsthal, "ler nos
jornais sobre a regeneração da arte alemã [...] sobre como
a juventude da Alemanha emergirá limpa e purificada
dessa guerra 'gloriosa', quando, na verdade, devemos
agradecer se pudermos ver esses infelizes livres de
piolhos e percevejos, curados de suas infecções e, uma
vez mais, afastados do hábito do assassinato!" A declaração
parece uma resposta à apologia da violência de
Mann. Da próxima vez que a Alemanha entrasse em
guerra, os dois trocariam de lugar; Strauss seria a figura
de proa, Mann, o dissidente.
(Alex Ross. O resto é ruído. Trad. de Claudio Carina e Ivan
Weisz Kuck. São Paulo: Cia. das Letras, 2009, p. 81-2)
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
II. ... trabalha nos cenários de guerra e de insurgências...
III. ... declaram-se neutros.
IV. ... sem indagar sobre ideologias e partidarismos...
Dos segmentos acima, constantes do primeiro parágrafo, aqueles que enfatizam a indistinção com que são tratadas todas as vítimas de conflitos e guerras por Gino Stada ou por sua organização são:
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante é:
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é:
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
Além da noção temporal que se pode constatar no segmento grifado na frase acima, é correto nele reconhecer igualmente a noção de
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.
(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)
II. Nos conflitos internacionais, quase sempre se releva os fins em detrimento dos meios, chegando-se mesmo a desconsiderar direito e garantias individuais, constante dos próprios acordos de que é signatário a maioria dos países do globo.
III. Organizações como a Emergency têm de enfrentar não apenas os enormes desafios da ajuda humanitária a que se propõem, como também a desconfiança e mesmo a perseguição por parte dos que as veem como aliadas de seus inimigos.
As regras de concordância verbal e nominal estão corretamente observadas em
.
I. se estabeleça um pacto social considerando a relação entre democracia e igualdade social.
II. o Estado seja capaz de servir aos interesses coletivos, sob pena de perder sua legitimidade.
III. a democracia não seja reduzida a regras formais para alternância de grupos no poder ou como método para a tomada de decisões.
Está correto o que se afirma em:
I. são modernos e não são apenas respostas automáticas e mecânicas às necessidades e carências apresentadas e vivenciadas pelas diferentes sociedades.
II. representam formas históricas de consenso político, de sucessivas e intermináveis pactuações, considerando as diferenças existentes no interior das socie dades.
III. são constituídos pelos poderes judiciários e legislativos.
Está correto o que se afirma em:
I. capacidade de compreender os processos sociais de modo crítico e abrangente, operando além do burocrático comprometendo-se com o aprofundamento da participação e da composição dialógica.
II. instituição do chamado gerencialismo que permite a ampliação da criatividade e supera a burocratização.
III. direção e coordenação que impulsiona a formação ampliada de decisão alimentando a existência de espaços para a expressão e reconstrução de interesses e desejos de seus membros.
Está correto o que se afirma em: