Questões de Concurso Público TRF - 4ª REGIÃO 2010 para Técnico Judiciário - Operação de Computador
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Na afirmativa acima, o autor
O segmento isolado pelos travessões representa, no texto,
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:
A expressão grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase:
O verbo que admite transposição para a voz passiva, como no exemplo acima, está grifado na frase:
I. O autor defende a ideia de que o computador trouxe uma série de facilidades, mas também o agravamento de um cenário que pode gerar uma leva de analfabetos funcionais.
II. Há no parágrafo um rol de situações que comprovam a afirmação de que houve ampliação do universo cultural do analfabetismo.
III. Está implícita a constatação de que métodos tradicionais de alfabetização não são suficientes diante dos desafios impostos pela complexidade do mundo moderno.
Está correto o que consta em
Com outras palavras, a afirmativa acima mantém o sentido original em:
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está na frase:
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:
O rosto de Luzia foi mostrado ao mundo por um especialista em reconstituição facial.
O especialista revela agora como seria a face do primeiro europeu.
A semelhança entre as duas reconstituições mostra que um grupo reduzido de homens deu origem às diversas etnias do planeta.
As frases acima estão articuladas com lógica, clareza e correção no período:
com árvores frutíferas faz parte da mitologia de muitas religiões.
Também inspirou grandes pintores, como o renascentista
Hieronymus Bosch, autor de Jardim do Éden. A maior
pesquisa já feita sobre a diversidade genética da África, berço
da espécie humana há 200.000 anos, muda esse cenário para
um amontoado de areia, pedras e arbustos. O estudo, realizado
pela Universidade da Pensilvânia, concluiu que o homem
moderno surgiu numa região que hoje se situa na fronteira entre
Angola e Namíbia, no sudoeste do continente africano. Nessa
área vivem os 100.000 integrantes do povo san, ainda hoje
formado por caçadores e coletores.
Nenhum povo africano tem uma variedade genética tão
grande quanto os sans, e foi justamente isso que levou os
pesquisadores a concluir que seus antepassados deram origem
à humanidade. Sabe-se que, quanto mais distante da África,
menor a diferenciação de genes das populações que hoje
habitam os quatro cantos do mundo. A explicação é simples. A
população original teve mais tempo para acumular variações em
seu genoma. Chama-se a isso "efeito fundador". As populações
mais distantes da África são descendentes de grupos
migratórios pequenos e relativamente recentes, o que se traduz
num conjunto genético mais homogêneo.
A pesquisa conclui que os antepassados dos sans se
espalharam pela África. Também calcula o ponto exato em que
um grupo deles - talvez um bando tribal com não mais que 150
integrantes - teria deixado a África, há 50.000 anos, cruzando o
Mar Vermelho em direção à Ásia, e daí ganhando o mundo. A
descoberta reforça a tese, consolidada nas últimas décadas
pelas pesquisas genéticas, de que a humanidade descende de
um pequeno grupo de "Evas" e "Adãos".
A conclusão de que os sans se espalharam pela África e
se tornaram nossos antepassados é reforçada pelo fato de
certas características da língua falada por eles estarem
presentes em diversas outras do leste da África, próximo de
onde o homem moderno deixou o continente. Uma pesquisa de
2003 concluiu que o idioma dos sans pode guardar a chave
para explicar a origem da própria linguagem humana. Por fim,
os pesquisadores descobriram que todos os africanos
descendem de catorze populações. Para obterem esse
resultado, eles compararam os padrões genéticos com a etnia,
a cultura e a língua dos povos pesquisados. Descobriram fortes
relações entre os traços genéticos e a cultura de cada povo,
com poucas exceções. O estudo foi festejado como peça-chave
para a compreensão da origem da humanidade, das migrações
que povoaram o planeta e das adaptações do homem ao meio.
(Leandro Beguoci. Veja, 13 de maio de 2009, pp. 110-111, com
adaptações)