Questões de Concurso Público Prefeitura de Caranaíba - MG 2019 para Fisioterapeuta
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Um país do balacobaco
Mentor Neto
1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.
2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade.
3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.
4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.
5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?
6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.
7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.
8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.
IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado
No último parágrafo, o cronista emprega o termo "amigo" para se referir a um virtual leitor e, ao longo do texto, faz uso de termos e expressões coloquiais como, por exemplo, "bafafá" e "do balacobaco", além de valorizar adágios da cultura popular para construir sua argumentação.
É correto afirmar que essas escolhas permitem inferir que o autor
Um país do balacobaco
Mentor Neto
1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.
2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade.
3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.
4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.
5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?
6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.
7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.
8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.
IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado
Avalie as informações sobre aspectos estilísticos e semânticos utilizados pelo autor do texto.
I. No período "Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar...", algumas palavras estão empregadas no sentido conotativo.
II. Identifica-se a metonímia em um dos sintagmas da estrutura frasal "... aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um 'bobeou, dançou' cai feito uma luva". (§3)
III. A locução adjetiva "do balacobaco", presente no título, diz respeito a algo inverossímil, descontextualizado e que caiu em desuso.
IV. Em "Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável” (§1), uma das figuras de linguagem empregada é a personificação.
V. A expressão “enciclopédia aberta” (§1) é uma metáfora, pois nela as palavras foram retiradas do seu contexto convencional e um novo campo de significação se instaurou por meio de uma comparação implícita.
Está correto apenas o que se afirma em
Um país do balacobaco
Mentor Neto
1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.
2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade.
3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.
4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.
5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?
6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.
7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.
8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.
IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado
Leia os textos seguintes.
Texto I
Texto II
"Alguns personagens desse 'bafafá' que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva..." (§5)
Considere as duas leituras e preencha corretamente as lacunas do texto a seguir.
Toda língua varia no tempo e no espaço. No nosso idioma, há inúmeras variações linguísticas, entre as quais se destacam as/os _______________, representadas/os pelos vocábulos "bafafá" e "calhambeque". Eles exemplificam termos que entraram e saíram da moda, caindo em desuso, ou retornam, de tempos em tempos, com outros significados. Embora classificadas(os) por alguns teóricos como vícios de linguagem, são importantes para a manutenção da língua e servem de marca _______________. Esse tipo de linguagem é utilizado por um determinado grupo _______________, fazendo com que este se diferencie dos demais falantes da língua.
A sequência que preenche corretamente as lacunas
do texto é
Um país do balacobaco
Mentor Neto
1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.
2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade.
3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.
4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.
5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?
6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.
7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.
8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.
IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado
Um país do balacobaco
Mentor Neto
1. Nossa cultura popular é uma enciclopédia aberta, envolvente e rica em termos e frases de profundidade inquestionável. Conhecimento comum, da gente simples, do dia a dia, que resultou em gotículas de sabedoria muitas vezes desprezadas. Ao longo dos anos venho colecionando inúmeras. Utilizo esta enciclopédia aberta como repositório que, acredito, poderia ser de amplo emprego por alguns brasileiros.
2. É verdade que algumas dessas expressões caíram em desuso, mas nem por isso perderam o brilhantismo. Por exemplo, no escândalo mais recente, o caso Intercept Brasil, o conselho “em boca fechada não entra mosca” teria sido de profunda utilidade.
3. Há como descrever melhor o trabalho da Lava Jato do que com um “cada enxadada uma minhoca”? Aos acusados ou suspeitos de corrupção, aos que se enriqueceram por meios ilícitos, um “bobeou, dançou” cai feito uma luva.
4. “Entornar o caldo” me parece adequado quando nos referimos à cultura de delações premiadas na qual estamos imersos. Por falar nisso, os delatores encontram um sábio conselho no “ajoelhou, tem que rezar” ou, quem sabe, no consagrado “colocar a boca no trombone”! Já aos que preferem manter o silêncio, “boca de siri” é o ideal.
5. Alguns personagens desse “bafafá” que tomou conta de nossa política são protagonistas tão importantes que merecem frases conhecidas de aplicação exclusiva, já que “entraram numa fria”. Afinal, como descrever mais precisamente o que ocorreu com aquele que “foi pego com a boca na botija”?
6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.
7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.
8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.
IstoÉ, n. 2581, 19 jun. 2019. Adaptado
Leia a passagem transcrita do texto.
6. Para os destacados empresários do ramo frigorífico, um belo “mamar na vaca você não quer, né?” é incontestável. Tenho certeza de que o estimado leitor há de concordar.
7. E os deputados e senadores? E os que infringiram acordos? Para aquele vai um “não é flor que se cheire”. Ou aquilo está “um quiprocó”, “um perereco” do caramba mesmo. Alguns ministros “aparecem mais que umbigo de vedete”, mas a real é que deveriam “sair de fininho”.
8. A verdade é que o País está “do jeito que o diabo gosta” e cabe a nós acabar logo com esse “lero-lero” e “partir pras cabeças”. Afinal, amigo, nossa situação “está mais feia que bater na mãe”.
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre os aspectos gramaticais exemplificados.
( ) Na estrutura frasal "... cabe a nós..." (§8), o sinal indicativo de crase está ausente. Todavia, esse sinal gráfico deve ser empregado diante de pronomes pessoais.
( ) Em "E os que infringiram acordos?" (§7), a substituição do termo em destaque por "infligiram" não alterará o sentido que se quis dar ao período.
( ) No que tange à hifenização, a palavra composta "lero-lero" (§8) está grafada corretamente, segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
( ) As palavras "incontestável" e "frigorífico" (§6) estão acentuadas obedecendo à mesma regra que determina a acentuação das palavras "empresários" (§6) e "quiprocó" (§7), respectivamente.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é