Questões de Concurso Público Prefeitura de Timóteo - MG 2024 para Acompanhante de Criança com Deficiência

Foram encontradas 35 questões

Q2570245 Português

LEIA O FRAGMENTO DE TEXTO A SEGUIR. AS QUESTÕES 1, 2 E 3 REFEREM-SE A ELE.


Mês da Mulher: STF derruba uso de tese de legítima defesa da honra para crimes de feminicídio


Em março de 2021, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a tese da “legítima defesa da honra” contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da proteção à vida e da igualdade de gênero. Por isso, ela não pode ser usada em nenhuma fase do processo penal nem durante o julgamento perante o Tribunal do Júri, sob pena de nulidade.

A decisão, tomada em sessão virtual, referendou liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, O caso foi liberado recentemente para julgamento definitivo, mas ainda não há previsão de data.

Tese

Atese da “legítima defesa da honra” era utilizada em casos de feminicídio ou agressões contra mulher para justificar o comportamento do acusado. O argumento era de que o assassinato ou a agressão eram aceitáveis quando a vítima tivesse cometido adultério, pois essa conduta supostamente feriria a honra do agressor.

Na ação, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sustenta que Tribunais de Justiça ora validam, ora anulam vereditos do Tribunal do Júri em que réus processados por feminicídio são absolvidos com base na tese. Argumenta, ainda, que a prática passa a mensagem de que é legítimo absolver réus que comprovadamente praticam feminicídio com base nesse fundamento. Por isso, pede que a Corte interprete dispositivos do Código Penal e do Código de Processo Penal para afastar a tese jurídica da legítima defesa da honra.


Disponível em: <https://portal.stfjus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503655&ori=1>.

No fragmento: “A decisão, tomada em sessão virtual, referendou a liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779”, o uso da vírgula está

Alternativas
Q2570246 Português

LEIA O FRAGMENTO DE TEXTO A SEGUIR. AS QUESTÕES 1, 2 E 3 REFEREM-SE A ELE.


Mês da Mulher: STF derruba uso de tese de legítima defesa da honra para crimes de feminicídio


Em março de 2021, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a tese da “legítima defesa da honra” contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da proteção à vida e da igualdade de gênero. Por isso, ela não pode ser usada em nenhuma fase do processo penal nem durante o julgamento perante o Tribunal do Júri, sob pena de nulidade.

A decisão, tomada em sessão virtual, referendou liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, O caso foi liberado recentemente para julgamento definitivo, mas ainda não há previsão de data.

Tese

Atese da “legítima defesa da honra” era utilizada em casos de feminicídio ou agressões contra mulher para justificar o comportamento do acusado. O argumento era de que o assassinato ou a agressão eram aceitáveis quando a vítima tivesse cometido adultério, pois essa conduta supostamente feriria a honra do agressor.

Na ação, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sustenta que Tribunais de Justiça ora validam, ora anulam vereditos do Tribunal do Júri em que réus processados por feminicídio são absolvidos com base na tese. Argumenta, ainda, que a prática passa a mensagem de que é legítimo absolver réus que comprovadamente praticam feminicídio com base nesse fundamento. Por isso, pede que a Corte interprete dispositivos do Código Penal e do Código de Processo Penal para afastar a tese jurídica da legítima defesa da honra.


Disponível em: <https://portal.stfjus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503655&ori=1>.

Com base no trecho que versa sobre a tese da “legítima defesa da honra”, é correto afirmar que(,)

Alternativas
Q2570247 Português

LEIA O FRAGMENTO DE TEXTO A SEGUIR. AS QUESTÕES 1, 2 E 3 REFEREM-SE A ELE.


Mês da Mulher: STF derruba uso de tese de legítima defesa da honra para crimes de feminicídio


Em março de 2021, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a tese da “legítima defesa da honra” contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da proteção à vida e da igualdade de gênero. Por isso, ela não pode ser usada em nenhuma fase do processo penal nem durante o julgamento perante o Tribunal do Júri, sob pena de nulidade.

A decisão, tomada em sessão virtual, referendou liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, O caso foi liberado recentemente para julgamento definitivo, mas ainda não há previsão de data.

Tese

Atese da “legítima defesa da honra” era utilizada em casos de feminicídio ou agressões contra mulher para justificar o comportamento do acusado. O argumento era de que o assassinato ou a agressão eram aceitáveis quando a vítima tivesse cometido adultério, pois essa conduta supostamente feriria a honra do agressor.

Na ação, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sustenta que Tribunais de Justiça ora validam, ora anulam vereditos do Tribunal do Júri em que réus processados por feminicídio são absolvidos com base na tese. Argumenta, ainda, que a prática passa a mensagem de que é legítimo absolver réus que comprovadamente praticam feminicídio com base nesse fundamento. Por isso, pede que a Corte interprete dispositivos do Código Penal e do Código de Processo Penal para afastar a tese jurídica da legítima defesa da honra.


Disponível em: <https://portal.stfjus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503655&ori=1>.

No trecho, a expressão “princípios constitucionais” pode ser substituída por

Alternativas
Q2570248 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE CE CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. AS QUESTÕES 4, 5 E 6 REFEREM-SE A ELE.



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

Com base no cartaz da referida campanha, é correto afirmar que(,)

Alternativas
Q2570249 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE CE CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. AS QUESTÕES 4, 5 E 6 REFEREM-SE A ELE.



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

É correto afirmar que o cartaz da campanha em questão NÃO tem o objetivo de

Alternativas
Q2570250 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE CE CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. AS QUESTÕES 4, 5 E 6 REFEREM-SE A ELE.



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

Na carta da referida campanha, a tipologia textual cumpre uma função social predominantemente

Alternativas
Q2570251 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

Com base na interpretação do texto e em suas condições de produção, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q2570252 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

“Uma memória que (1) é bastante sedimentada, que (2), inclusive, foi recriada em alguns momentos da história, mas sempre marcada por uma leitura oficial e oficiosa que (3) se alicerça na ausência de um processo revolucionário, bem como da participação popular, reforçando que (4) a ruptura foi uma alternativa conservadora”.


No trecho, a palavra ‘que’ aparece como pronome relativo nas seguintes indicações numéricas, EXCETO em

Alternativas
Q2570253 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

No trecho “Isso é facilmente percebido nas chamadas que envolvem o bicentenário, cujo material de divulgação busca explicitar outras nuances” (linhas de 23 a 25), o termo

Alternativas
Q2570254 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

LEIA O SEGUINTE FRAGMENTO EXTRAÍDO DO TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO 10:


“O tema das mulheres tem (1) ganhado protagonismo na produção historiográfica e as releituras das independências, as novas formas de compreensão do processo, têm (2) evidenciado a participação de diferentes partes do corpo social, tais como mulheres, afrodescendentes (3) e indígenas (4)”.


Marque a alternativa que apresenta justificativa coerente com o uso da norma-padrão:

Alternativas
Q2570255 Português

Conforme a norma-padrão, o uso do acento grave indicador de crase está correto em

Alternativas
Q2570256 Português

Com base no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, marque o grupo em que todas as palavras foram grafadas corretamente:

Alternativas
Q2570257 Português

LEIA UM FRAGMENTO DO TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO “DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA”, DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. AS QUESTÕES 13 E 14 REFEREM-SE A ELE.


“Vale ressaltar, embora incontestável, que nenhuma língua histórica terá jamais toda a extensão de seu vocabulário refletida nos dicionários. Um idioma a serviço de uma comunidade está sempre em mudança, de modo que nunca tem esgotada a infinita possibilidade de renovar-se e ampliar-se, se seus falantes e sua cultura se renovam e enriquecem. Evidentemente, a possibilidade de formação de novas palavras é vastíssima. A função mesma de um dicionário de língua não é recolher a massa proteiforme que a linguagem humana produz incessantemente, mas tão só as formas e significados que atingiram determinada reiteração no uso. Porém, a ausência de derivados, cognatos, compostos possíveis não implica necessariamente ilegitimidade”


Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em <https://www.academia. org.br/nossa-lingua/dicionario-da-lingua-portuguesa>

No contexto linguístico em que se encontra destacada, é possível inferir que a palavra “proteiforme

Alternativas
Q2570258 Português

LEIA UM FRAGMENTO DO TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO “DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA”, DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. AS QUESTÕES 13 E 14 REFEREM-SE A ELE.


“Vale ressaltar, embora incontestável, que nenhuma língua histórica terá jamais toda a extensão de seu vocabulário refletida nos dicionários. Um idioma a serviço de uma comunidade está sempre em mudança, de modo que nunca tem esgotada a infinita possibilidade de renovar-se e ampliar-se, se seus falantes e sua cultura se renovam e enriquecem. Evidentemente, a possibilidade de formação de novas palavras é vastíssima. A função mesma de um dicionário de língua não é recolher a massa proteiforme que a linguagem humana produz incessantemente, mas tão só as formas e significados que atingiram determinada reiteração no uso. Porém, a ausência de derivados, cognatos, compostos possíveis não implica necessariamente ilegitimidade”


Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em <https://www.academia. org.br/nossa-lingua/dicionario-da-lingua-portuguesa>

De acordo com o fragmento, é correto afirmar que

Alternativas
Q2570259 Português

Na obra “Preconceito Linguístico”, de Marcos Bagno (2013), o linguista explica que muitos usos da língua portuguesa são alvo de preconceito, fundamentado em mitos que não sustentam a variedade falada no Brasil. Entre eles, destacam-se: “Brasileiro não sabe português”, “As pessoas sem instrução falam tudo errado”, “O certo é falar assim porque se escreve assim”, entre outros que promovem exclusão social.


Segundo essa perspectiva, são fatores que justificam a variação linguística no Brasil, EXCETO:

Alternativas
Q2570260 História

Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir.


A emancipação política de Timóteo-MG ocorreu em 29 de abril de 1964. Cerca de um mês antes, em 31 de março, aconteceu o (a) _____________ no Brasil. Esse evento levou à deposição do (a) então presidente _____________ e inaugurou um regime que durou até _____________. Durante esse período, o Brasil viveu sob um regime autoritário, com censura à imprensa, repressão a opositores e suspensão de diversos direitos civis.


A sequência que preenche corretamente as lacunas é:

Alternativas
Q2570261 Geografia

O município de Timóteo conta com uma grande área de mata nativa protegida pelo Parque Estadual do Rio Doce. Essa mata é parte de um bioma caracterizado por formação florestal tropical úmida e que se estende ao longo da costa leste do Brasil. É um bioma de rica biodiversidade, mas que, há muitos séculos, desde a colonização, vem sendo ameaçado pelo desmatamento e pela urbanização.


Esse bioma é denominado

Alternativas
Q2570262 Atualidades

As cidades de Itabira e Timóteo possuem muitas características comuns: a relação direta com a produção de ferro e aço, a proximidade geográfica, a cultura mineira e os desafios sociais e ambientais.


É originário de Itabira um dos maiores poetas do século XX no Brasil. No poema a seguir, esse poeta comenta sobre o cotidiano e os traços psicológicos do viver em Itabira e no interior de Minas Gerais.


Confidência do Itabirano


Alguns anos vivi em Itabira.

Principalmente nasci em Itabira.

Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.

Noventa por cento de ferro nas calçadas.

Oitenta por cento de ferro nas almas.

E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,

vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,

é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:

esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,

este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;

este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;

este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.

Hoje sou funcionário público.

Itabira é apenas uma fotografia na parede.

Mas como dói !


O poeta mineiro citado, autor do poema “Confidência do Itabirano”, é:

Alternativas
Q2570263 História

No início da década de 1990, a Acesita foi privatizada. O Brasil passava, naquele momento, por um período de transformações econômicas significativas, marcado pela adoção de políticas neoliberais.


Naquele período histórico, a principal justificativa do governo para as privatizações era

Alternativas
Q2570264 Atualidades

Na luta mundial contra o racismo, especialmente no esporte, um brasileiro vem se destacando. Esse brasileiro, jogador de um grande clube europeu, tem sofrido com atos racistas de torcidas adversárias e tem se manifestado de forma contundente nas redes sociais e na imprensa internacional. No dia 30 de outubro de 2023, sua luta foi reconhecida durante a premiação Bola de Ouro da Revista France Football, em Paris. Na ocasião, ele foi vencedor do Prêmio Sócrates, que reconhece a luta de personalidades do futebol contra injustiças sociais.


Esse jogador brasileiro é

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: B
4: C
5: A
6: C
7: B
8: D
9: C
10: A
11: A
12: D
13: B
14: D
15: A
16: B
17: C
18: A
19: A
20: D