Questões de Concurso Público Prefeitura de Florianópolis - SC 2016 para Professor de Anos Iniciais
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Em relação à prosa comum, o poema se define de certas restrições e de certas liberdades. Frequentemente se confunde a poesia com o verso. Na sua origem, o verso tem uma função mneumotécnica (= técnica de memorizar); os textos narrativos, líricos e mesmo históricos e didáticos eram comunicados oralmente, e os versos – repetição de um mesmo número de sílabas ou de um número fixo de acentos tônicos e eventualmente repetição de uma mesma sonoridade (rima) – facilitavam a memorização. Mais tarde o verso se tornou um meio de enfeitar o discurso, meio que se desvalorizou pouco a pouco: a poesia contemporânea é rimada, mas raramente versificada. Na verdade o valor poético do verso decorre de suas relações com o ritmo, com a sintaxe, com as sonoridades, com o sentido das palavras. O poema é um todo.
(…)
Os poetas enfraquecem a sintaxe, fazendo-a ajustar-se às exigências do verso e da expressão poética. Sem se permitir verdadeiras incorreções gramaticais, eles se permitem “licenças poéticas".
Além disso, eles trabalham o sentido das palavras em direções contrárias: seja dando a certos termos uma extensão ou uma indeterminação inusitadas; seja utilizando sentidos raros, em desuso ou novos; seja criando novas palavras.
Tais liberdades aparecem mais particularmente na utilização de imagens. Assim, Jean Cohen, ao estudar o processo de fabricação das comparações poéticas, observa que a linguagem corrente faz espontaneamente apelo a comparações “razoáveis" (pertinentes) do tipo “a terra é redonda como uma laranja" (a redondeza é efetivamente uma qualidade comum à terra e a uma laranja), ao passo que a linguagem poética fabrica comparações inusitadas tais como: “Belo como a coisa nova/Na prateleira até então vazia" (João Cabral de Melo Neto). Ou, então estranhas como: “A terra é azul como uma laranja" (Paul Éluard).
Francis Vanoye
Em relação à prosa comum, o poema se define de certas restrições e de certas liberdades. Frequentemente se confunde a poesia com o verso. Na sua origem, o verso tem uma função mneumotécnica (= técnica de memorizar); os textos narrativos, líricos e mesmo históricos e didáticos eram comunicados oralmente, e os versos – repetição de um mesmo número de sílabas ou de um número fixo de acentos tônicos e eventualmente repetição de uma mesma sonoridade (rima) – facilitavam a memorização. Mais tarde o verso se tornou um meio de enfeitar o discurso, meio que se desvalorizou pouco a pouco: a poesia contemporânea é rimada, mas raramente versificada. Na verdade o valor poético do verso decorre de suas relações com o ritmo, com a sintaxe, com as sonoridades, com o sentido das palavras. O poema é um todo.
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Os poetas enfraquecem a sintaxe, fazendo-a ajustar-se às exigências do verso e da expressão poética. Sem se permitir verdadeiras incorreções gramaticais, eles se permitem “licenças poéticas".
Além disso, eles trabalham o sentido das palavras em direções contrárias: seja dando a certos termos uma extensão ou uma indeterminação inusitadas; seja utilizando sentidos raros, em desuso ou novos; seja criando novas palavras.
Tais liberdades aparecem mais particularmente na utilização de imagens. Assim, Jean Cohen, ao estudar o processo de fabricação das comparações poéticas, observa que a linguagem corrente faz espontaneamente apelo a comparações “razoáveis" (pertinentes) do tipo “a terra é redonda como uma laranja" (a redondeza é efetivamente uma qualidade comum à terra e a uma laranja), ao passo que a linguagem poética fabrica comparações inusitadas tais como: “Belo como a coisa nova/Na prateleira até então vazia" (João Cabral de Melo Neto). Ou, então estranhas como: “A terra é azul como uma laranja" (Paul Éluard).
Francis Vanoye
Em relação à prosa comum, o poema se define de certas restrições e de certas liberdades. Frequentemente se confunde a poesia com o verso. Na sua origem, o verso tem uma função mneumotécnica (= técnica de memorizar); os textos narrativos, líricos e mesmo históricos e didáticos eram comunicados oralmente, e os versos – repetição de um mesmo número de sílabas ou de um número fixo de acentos tônicos e eventualmente repetição de uma mesma sonoridade (rima) – facilitavam a memorização. Mais tarde o verso se tornou um meio de enfeitar o discurso, meio que se desvalorizou pouco a pouco: a poesia contemporânea é rimada, mas raramente versificada. Na verdade o valor poético do verso decorre de suas relações com o ritmo, com a sintaxe, com as sonoridades, com o sentido das palavras. O poema é um todo.
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Os poetas enfraquecem a sintaxe, fazendo-a ajustar-se às exigências do verso e da expressão poética. Sem se permitir verdadeiras incorreções gramaticais, eles se permitem “licenças poéticas".
Além disso, eles trabalham o sentido das palavras em direções contrárias: seja dando a certos termos uma extensão ou uma indeterminação inusitadas; seja utilizando sentidos raros, em desuso ou novos; seja criando novas palavras.
Tais liberdades aparecem mais particularmente na utilização de imagens. Assim, Jean Cohen, ao estudar o processo de fabricação das comparações poéticas, observa que a linguagem corrente faz espontaneamente apelo a comparações “razoáveis" (pertinentes) do tipo “a terra é redonda como uma laranja" (a redondeza é efetivamente uma qualidade comum à terra e a uma laranja), ao passo que a linguagem poética fabrica comparações inusitadas tais como: “Belo como a coisa nova/Na prateleira até então vazia" (João Cabral de Melo Neto). Ou, então estranhas como: “A terra é azul como uma laranja" (Paul Éluard).
Francis Vanoye
Em relação à prosa comum, o poema se define de certas restrições e de certas liberdades. Frequentemente se confunde a poesia com o verso. Na sua origem, o verso tem uma função mneumotécnica (= técnica de memorizar); os textos narrativos, líricos e mesmo históricos e didáticos eram comunicados oralmente, e os versos – repetição de um mesmo número de sílabas ou de um número fixo de acentos tônicos e eventualmente repetição de uma mesma sonoridade (rima) – facilitavam a memorização. Mais tarde o verso se tornou um meio de enfeitar o discurso, meio que se desvalorizou pouco a pouco: a poesia contemporânea é rimada, mas raramente versificada. Na verdade o valor poético do verso decorre de suas relações com o ritmo, com a sintaxe, com as sonoridades, com o sentido das palavras. O poema é um todo.
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Os poetas enfraquecem a sintaxe, fazendo-a ajustar-se às exigências do verso e da expressão poética. Sem se permitir verdadeiras incorreções gramaticais, eles se permitem “licenças poéticas".
Além disso, eles trabalham o sentido das palavras em direções contrárias: seja dando a certos termos uma extensão ou uma indeterminação inusitadas; seja utilizando sentidos raros, em desuso ou novos; seja criando novas palavras.
Tais liberdades aparecem mais particularmente na utilização de imagens. Assim, Jean Cohen, ao estudar o processo de fabricação das comparações poéticas, observa que a linguagem corrente faz espontaneamente apelo a comparações “razoáveis" (pertinentes) do tipo “a terra é redonda como uma laranja" (a redondeza é efetivamente uma qualidade comum à terra e a uma laranja), ao passo que a linguagem poética fabrica comparações inusitadas tais como: “Belo como a coisa nova/Na prateleira até então vazia" (João Cabral de Melo Neto). Ou, então estranhas como: “A terra é azul como uma laranja" (Paul Éluard).
Francis Vanoye
Em relação à prosa comum, o poema se define de certas restrições e de certas liberdades. Frequentemente se confunde a poesia com o verso. Na sua origem, o verso tem uma função mneumotécnica (= técnica de memorizar); os textos narrativos, líricos e mesmo históricos e didáticos eram comunicados oralmente, e os versos – repetição de um mesmo número de sílabas ou de um número fixo de acentos tônicos e eventualmente repetição de uma mesma sonoridade (rima) – facilitavam a memorização. Mais tarde o verso se tornou um meio de enfeitar o discurso, meio que se desvalorizou pouco a pouco: a poesia contemporânea é rimada, mas raramente versificada. Na verdade o valor poético do verso decorre de suas relações com o ritmo, com a sintaxe, com as sonoridades, com o sentido das palavras. O poema é um todo.
(…)
Os poetas enfraquecem a sintaxe, fazendo-a ajustar-se às exigências do verso e da expressão poética. Sem se permitir verdadeiras incorreções gramaticais, eles se permitem “licenças poéticas".
Além disso, eles trabalham o sentido das palavras em direções contrárias: seja dando a certos termos uma extensão ou uma indeterminação inusitadas; seja utilizando sentidos raros, em desuso ou novos; seja criando novas palavras.
Tais liberdades aparecem mais particularmente na utilização de imagens. Assim, Jean Cohen, ao estudar o processo de fabricação das comparações poéticas, observa que a linguagem corrente faz espontaneamente apelo a comparações “razoáveis" (pertinentes) do tipo “a terra é redonda como uma laranja" (a redondeza é efetivamente uma qualidade comum à terra e a uma laranja), ao passo que a linguagem poética fabrica comparações inusitadas tais como: “Belo como a coisa nova/Na prateleira até então vazia" (João Cabral de Melo Neto). Ou, então estranhas como: “A terra é azul como uma laranja" (Paul Éluard).
Francis Vanoye
Faça a correlação entre as colunas.
Coluna 1 Tempo e modo do verbo
1. Presente do indicativo
2. Futuro do pretérito do indicativo
3. Futuro do presente do indicativo
4. Pretérito perfeito do indicativo
5. Futuro do subjuntivo
Coluna 2 Emprego do verbo
( ) Tais usos apareceriam nas imagens.
( ) Os poetas não se permitirão desvios de sintaxe.
( ) Quando o poeta impuser sua verdade…
( ) Fizestes o poema?
( ) A terra é azul como a laranja.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
Em novembro de 2015, os franceses foram vítimas de um ataque terrorista que deixou mais de uma centena de mortos.
Assinale a alternativa que indica o grupo a quem se imputa a autoria deste que foi o pior ataque da história da França.
A cidade de Paris sediou, em dezembro de 2015, uma importante conferência mundial.
Assinale a alternativa que identifica o evento.
O Brasil vive hoje uma importante crise econômica. Entre seus reflexos estão a queda na produção e o aumento do desemprego.
Assinale a alternativa que identifica uma das causas desta crise.
O noticiário faz frequentes referências a uma operação da Polícia Federal conhecida como “Lava Jato”.
Identifique o objetivo desta operação.
Analise o texto abaixo:
Os estudos epistemológicos de________ demonstravam que tanto as ações externas, quanto os processos de pensamento implicam uma organização lógica. Ele buscava conjugar duas variáveis - o lógico e o biológico – numa única teoria e, com isso, apresentar uma solução ao problema do conhecimento humano.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação docente, devem ser como guia de orientação e devem apresentar:
1. Rigidez.
2. Coerência.
3. Objetividade.
4. Uma estrutura mecânica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
O planejamento, no espaço educacional, tem, dentre outras, as seguintes funções:
1. Explicar os princípios, as diretrizes e os procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulação entre as tarefas da escola e as demandas do contexto social e do processo de participação democrática.
2. Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula, por meio de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino.
3. Garantir uma organização que possibilite ao professor a improvisação, a rotina e a cristalização de práticas segmentadas e lineares.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
As Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação Básica da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis têm por finalidade definir os princípios e as concepções basilares para a Educação Básica, assegurando_____________ necessárias entre as diferentes etapas e modalidades que a compõem e que são de responsabilidade do município.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Analise o texto abaixo:
O movimento mundial pela educação______ é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Analise o texto abaixo:
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga ....(1).... como valores ....(2).... , e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto.