Questões de Concurso Público Prefeitura de Balneário Camboriú - SC 2021 para Médico Urologista, Edital nº 004 - SMS
Foram encontradas 35 questões
Leia o texto.
Bonitas mesmo.
Quando é que uma mulher é realmente bonita? No momento em que sai do cabeleireiro? Quando está numa festa? Quando posa para uma foto? Clic, clic, clic. Sorriso amarelo, postura artificial, desempenho para o público. Bonitas mesmo somos quando ninguém está nos vendo.
Atirada no sofá, com uma calça de ficar em casa, uma blusa faltando um botão, as pernas enroscadas uma na outra, o cabelo caindo de qualquer jeito pelo ombro, nenhuma preocupação se o batom resistiu ou não à longa passagem do dia. Um livro nas mãos, o olhar perdido dentro de tantas palavras, um ar de descoberta no rosto. Linda.
Caminhando pela rua, sol escaldante, a manga da blusa arregaçada, a nuca ardendo, o cabelo sendo erguido num coque malfeito, um ar de desaprovação pelo atraso do ônibus, centenas de pessoas cruzando-se e ninguém enxergando ninguém, ela enxuga a testa com a palma da mão, ajeita a sobrancelha com os dedos. Perfeita.
Saindo do banho, a toalha abandonada no chão, o corpo ainda úmido, as mãos desembaçando o espelho, creme hidratante nas pernas, desodorante, um último minuto de relaxamento, há um dia inteiro pra percorrer e assim que a porta do banheiro for aberta já não será mais dona de si mesma. Escovar os dentes, cuspir, enxugar a boca, respirar fundo. Espetacular.
Dentro do teatro, as luzes apagadas, o riso solto, escancarado, as mãos aplaudindo em cena aberta, sem comandos, seu tronco deslocando-se quando uma fala surpreende, gargalhada que não se constrange, não obedece à adequação, gengiva à mostra, seu ombro encostado no ombro ao lado, ambos voltados pra frente, a mão tapando a boca num breve acesso de timidez por tanta alegria. Um sonho.
O carro estacionado às pressas numa rua desconhecida, uma necessidade urgente de chorar por causa de uma música ou de uma lembrança, a cabeça jogada sobre o volante, as lágrimas quentes, fartas, um lenço de papel catado na bolsa, o nariz sendo assoado, os dedos limpando as pálpebras, o retrovisor acusando os olhos vermelhos e mesmo assim servindo de amparo, estou aqui com você, só eu estou te vendo. Encantadora.
(Martha Medeiros)
Avalie as afirmativas abaixo feitas sobre o texto.
1. A cronista questiona a pressão estética que a sociedade impõe às mulheres.
2. A cronista deixa claro que a beleza feminina vai além da aparência.
3. No cotidiano da vida, no corre-corre diário é que a mulher mostra sua verdadeira beleza, segundo a cronista.
4. A cronista termina cada parágrafo com uma palavra que exalta a vida da mulher que trabalha.
5. A preocupação em ficar bonita deixa a mulher mais feia no seu interior, segundo a cronista.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Leia o texto.
Bonitas mesmo.
Quando é que uma mulher é realmente bonita? No momento em que sai do cabeleireiro? Quando está numa festa? Quando posa para uma foto? Clic, clic, clic. Sorriso amarelo, postura artificial, desempenho para o público. Bonitas mesmo somos quando ninguém está nos vendo.
Atirada no sofá, com uma calça de ficar em casa, uma blusa faltando um botão, as pernas enroscadas uma na outra, o cabelo caindo de qualquer jeito pelo ombro, nenhuma preocupação se o batom resistiu ou não à longa passagem do dia. Um livro nas mãos, o olhar perdido dentro de tantas palavras, um ar de descoberta no rosto. Linda.
Caminhando pela rua, sol escaldante, a manga da blusa arregaçada, a nuca ardendo, o cabelo sendo erguido num coque malfeito, um ar de desaprovação pelo atraso do ônibus, centenas de pessoas cruzando-se e ninguém enxergando ninguém, ela enxuga a testa com a palma da mão, ajeita a sobrancelha com os dedos. Perfeita.
Saindo do banho, a toalha abandonada no chão, o corpo ainda úmido, as mãos desembaçando o espelho, creme hidratante nas pernas, desodorante, um último minuto de relaxamento, há um dia inteiro pra percorrer e assim que a porta do banheiro for aberta já não será mais dona de si mesma. Escovar os dentes, cuspir, enxugar a boca, respirar fundo. Espetacular.
Dentro do teatro, as luzes apagadas, o riso solto, escancarado, as mãos aplaudindo em cena aberta, sem comandos, seu tronco deslocando-se quando uma fala surpreende, gargalhada que não se constrange, não obedece à adequação, gengiva à mostra, seu ombro encostado no ombro ao lado, ambos voltados pra frente, a mão tapando a boca num breve acesso de timidez por tanta alegria. Um sonho.
O carro estacionado às pressas numa rua desconhecida, uma necessidade urgente de chorar por causa de uma música ou de uma lembrança, a cabeça jogada sobre o volante, as lágrimas quentes, fartas, um lenço de papel catado na bolsa, o nariz sendo assoado, os dedos limpando as pálpebras, o retrovisor acusando os olhos vermelhos e mesmo assim servindo de amparo, estou aqui com você, só eu estou te vendo. Encantadora.
(Martha Medeiros)
Assinale a alternativa correta, considerando o texto.
Analise o texto abaixo:
“........... noite chegou e realmente havia combinado que ele poderia chegar ............ noite, porém como chegou .................. pressas, precisei olhá-lo cara ............... cara para poder ouvir sua explicação. Ah, creia-me, nunca pensei em ir ............... hospital novamente, mas vendo ............ ferimentos ........... olho nu, compreendi que era ............ situação mais certa a fazer.”
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.
Identifique abaixo as frases certas ( C ) e as erradas ( E ), quanto à escrita correta.
1. A saida do hospital é bloqueada, os policiais vem e o tumulto se inicia.
2. Acredito que deva existir, neste hospital, melhores condições de atendimento, pois os resultados são melhores.
3. Se houvessem mais médicos e enfermeiras, a saúde pública estaria em outras condições.
4. Dois metros é suficiente para se manter o distanciamento social, devido à pandemia.
5. Nem um nem outro concordaram com as novas normas, haja vista os problemas que elas causariam.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Assinale a alternativa em que as duas frases têm correta regência verbal.