Questões de Concurso Público Prefeitura de Chapecó - SC 2022 para Médico Veterinário

A Educação Sanitária visa convencer as pessoas a utilizarem práticas que promovam a saúde durante o período da campanha.

Deve-se criar legislação para obrigar as pessoas a buscarem informações sobre educação sanitária, garantindo assim a saúde da população.

Higienização, como a das mãos, de um objeto ou de um ambiente é uma das práticas que devem ser ensinadas à população, como medida destinada a preservar ou melhorar as condições de saúde.

A Educação Sanitária refere-se exclusivamente ao ensino da boa conduta no uso de sanitários. Muito útil às pessoas, ao ambiente e aos animais.

Deve-se focar Educação Sanitária na faixa etária dos adultos, pois crianças não têm condições de compreender e nem de influenciar boas práticas de saúde.

Programas que visam retirar os animais das ruas e mantê-los em abrigos são considerados mais eficazes, pois mantêm as ruas limpas e livres de zoonoses.

Para o controle populacional de cães com fins de controle de zoonoses recomenda-se a esterilização cirúrgica apenas de machos.

Gatos ferais não devem ser contemplados nos programas de controle populacional de gatos devido ao alto risco de acidentes em seu manejo.

Estudos apontam que além, do procedimento cirúrgico, são medidas eficazes para o Controle Populacional de Cães e Gatos também a educação da população sobre guarda responsável e campanhas para adoção de animais.

O Controle Populacional de Animais é um problema de saúde pública e deve ser implementado somente em municípios que possuam mais de trinta mil habitantes.

Escorpiões são pragas associadas à disseminação da Febre Maculosa.

Moscas estão associadas à disseminação dos vírus relacionados à Febre Amarela, Zica e Chikungunya.

Mononucleose é a clássica doença associada às fezes de pombos que vivem em áreas urbanas.

Peste Bubônica e Criptococose são doenças associadas aos ratos, especialmente porque a transmissão se dá apenas pela urina deles.

Formigas carregam em seu corpo diversos microrganismos e por isso são consideradas as principais responsáveis por infecção hospitalar em todo o mundo.

A brucelose é uma zoonose que acomete primariamente várias espécies de animais domésticos e silvestres, podendo infectar o homem. De todas as espécies do gênero Brucella sp., poucas podem ser transmitidas dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas.

Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo carrapato, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem – carrapato – homem.

Larva migrans visceral é um termo clínico que designa infecções no homem, por larvas de 3^o estágio (L3) principalmente do gênero Toxoplasma.

Na Leishmaniose Visceral Canina, a transmissão se dá através da picada de insetos transmissores infectados. É muito comum a transmissão direta de pessoa a pessoa ou de animal a animal.

Na população humana, a Toxoplasmose está relacionada principalmente ao contato com gatos e eventualmente com o consumo de carne mal higienizada, contaminada com cistos desta Rickettsia.

Depois de instalada a doença numa população, as ações profiláticas não são mais úteis.

Um dos métodos mais eficazes como profilaxia é a vacinação.

Na psicultura comercial, é comum o uso de suplementação hormonal com objetivo único de medida profilática.

Necrobacilose podal é uma doença que acomete ovinos e que tem como um dos métodos de profilaxia e controle garantir um alto índice de umidade no ambiente.

Na avicultura comercial, como ação profilática isolam-se as aves doentes para tratamento e posterior reintrodução como reprodutoras.

O Selo Arte é concedido a estabelecimentos.

Cabe ao município a concessão e fiscalização da produção e comércio dos produtos com Selo Arte.

A certificação garante que o produto é oriundo de um processo caseiro sem interferência do Estado.

Produtos que possuam o Selo ARTE só poderão ser comercializados para estados que também possuam produtos certificados pelo mesmo selo.

Os produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal, além do selo do serviço de inspeção oficial, serão identificados por selo único com a indicação ARTE.

Empresas que adeiriram ao SISBI-POA devem garantir que apenas produtos de origem bovina sejam comercializados na primeira fase.

Empresas que aderem ao SISBI-POA obtêm permissão para comercializar seus produtos em todo território estadual.

Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os Consórcios Públicos Municipais podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção, solicitando adesão ao SISBI-POA.

Para obter a equivalência dos Serviços de Inspeção basta comprovar que possui médicos-veterinários capacitados para atuar no novo sistema com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Empresas registradas como Microempreendedor Individual (MEI) podem aderir ao SISBI-POA para poder comercializar seus produtos no próprio município.

São programas desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos.

A verificação dos programas de autocontrole dos estabelecimentos não está no escopo do Serviço de Inspeção Oficial de produtos de origem animal.

Os programas de autocontrole não devem incluir o bem-estar animal.

Estes documentos são exigidos em estabelecimentos com Serviço de Inspeção Federal (SIF) e dispensados no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA).

Os Programas de Autocontrole são desenvolvidos e implantados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e contemplam exclusivamente a linha de produção dos produtos.

Rinoscopia é um tipo de exame de imagem destinado à avaliação do sistema urinário.

A percussão para avaliação de tecidos é um excelente exame em suínos devido à camada de gordura subcutânea, e nos ovinos devido ao revestimento lanoso.

Vitropressão é um tipo de exame útil na avaliação de lesões do aparelho digestório.

Um tricograma é um tipo de exame que avalia os pelos dos animais em toda sua extensão, podendo ser útil na avaliação dos tipos e fases de crescimento dos pelos.

A pressão arterial é muito útil no exame clínico e espera-se que, em um paciente hígido, o valor da pressão arterial diastólica seja 20% maior que a pressão arterial sistólica.

Normodipsia: consumo normal de água.

Polifagia: consumo de água aumentado.

Síncope: coloração azulada de mucosas.

Anúria: ausência da frequência respiratória.

Vômito: expulsão passiva do conteúdo esofágico.

Fômites são considerados Vias de Eliminação no estudo da Cadeia Epidemiológica.

Secreções e excreções são exemplos clássicos de Porta de Entrada.

A Porta de Entrada, a Fonte de Infecção, as Vias de Transmissão e de Eliminação são elementos que compõem a Cadeia Epidemiológica.

No estudo da Cadeia Epidemiológica, consideram-se como elementos de transmissão apenas aqueles por Contato Direto.

Na brucelose suína, o sêmen é considerado Porta de Entrada.

Cloreto de Sódio a 0,9%, conhecido como Soro Fisiológico, é uma solução eletrolítica balanceada, sendo indicada para manutenção hidroeletrolítica contínua em pacientes por longos períodos.

Dimenidrinato é um anti-histamínico que atua no bloqueio de receptores histamínicos do tipo H2, suprimindo a resposta inflamatória causada pela histamina. Tem como vantagem não causar sedação nos pacientes.

A lactulose é um medicamento que produz efeito constipante, em função do efeito osmótico no cólon.

Sulfato de Atropina é um agente antimuscarínico que promove a estimulação colinérgica, aumentando a motilidade e a secreção gástrica, aumentando as secreções respiratórias, diminuindo a frequência cardíaca.

Cloreto de Sódio a 7,2%, conhecido como cloreto de sódio concentrado, é comumente utilizado para tratar a hipovolemia aguda. A medicação atua promovendo rápida expansão do volume plasmático e assim melhorando o fluxo sanguíneo.

De um modo geral devem incluir protocolos de imunização e de controle parasitário.

Tem como objetivo principal o melhoramento zootécnico.

Visa propiciar o melhoramento genético para então se chegar à sanidade animal.

Significa controlar os estoques de medicamentos utilizados nos animais, de forma individual ou coletiva.

Refere-se ao controle de resíduos orgânicos gerados pelos animais considerados de produção.

Os carboidratos da dieta, formados pelos triglicerídeos, são hidrolisados no rúmen a glicerol e ácidos graxos pelos microrganismos.

Os animais ruminantes precisam de suplementação de vitaminas do complexo B e K para nutrir as bactérias presentes no rúmen.

Os hábitos alimentares das aves são influenciados por fatores como a iluminação, a umidade e a temperatura. No ambiente, a temperatura acima de 39°C é considerada.

Na suinocultura, a ração deve ser oferecida duas vezes ao dia a todos os leitões, limitando-se o consumo de água ao período de menor temperatura.

Ruminantes e equinos possuem em seu sistema digestório microrganismos que elaboram, a partir das formas mais simples de nitrogênio, as proteínas necessárias. Isso os torna espécies de menor exigência proteica se comparados aos suínos e aves.

Prevenção tem o objetivo de eliminar uma enfermidade instalada numa população.

Vacinação não é um método de prevenção eficaz para erradicação de doenças.

Prevenção é o conjunto de medidas que objetivam a redução da frequência de uma enfermidade já presente numa população.

Prevenção pode ser definida como medida que consiste em evitar o aparecimento de enfermidade na população.

Na bovinocultura de leite, o controle rigoroso do sêmen utilizado na Inseminação artificial é o melhor método de prevenção para a Leptospirose Bovina.

A faixa de temperatura ambiente considerada ideal situa-se entre 38,5 e 39,6°C, em torno de 5 cm acima do solo.

Requer o vazio sanitário. Período que compreende o intervalo entre a saída do último lote, limpeza e desinfecção das instalações e o alojamento do próximo lote a ser criado.

O programa de vacinação das aves deve se dar exclusivamente de acordo com a taxa de incidência da doença naquele lote.

Deve-se garantir que todos os equipamentos relacionados ao fornecimento de água e alimentos estejam limpos e funcionando. Em relação ao controle de roedores, deve-se preservar 10% da população estimada dos ratos, a fim de manter o equilíbrio ecológico.

O reaproveitamento de cama aviária para o lote recém-chegado só é permitido se a cama passou por higienização pelo tratamento a frio. Nesse caso sobre a cama reutilizada, deve ser colocada uma nova camada de no mínimo 10 cm de espessura.

Abortos, Icterícia e polifagia.

Hipotermia, convulsões e anasarca.

Febre alta, hemorragias e conjuntivite.

Icterícia, repetição de cio e insuficiência cardíaca iatrogênica.

Sinais respiratórios, euforia, epididimite em nulíparas.

Lesões na pele (pontos brancos), coceira, inflamação nas brânquias são sinais clássicos de infecções causada por Ichthyophthirius multifilis, um crustáceo.

Doença da Boca Vermelha é causada por Saprolegnia spp, deixando sinais como hemorragias em vários tecidos e órgãos, principalmente em volta da boca.

O fungo Yersinia ruckeri causa sinais clínicos que correspondem a áreas despigmentadas na pele e áreas recobertas por pequenos pontos amarelos bem característicos.

Streptococcus agalactiae é uma importante bactéria, causadora de sinais como coloração escura do corpo, natação anormal, exoftalmia e ascite.

Crustáceos como os Diphyllobothrium latum, chamados de Piolhos de Peixe, também podem causar doenças, provocando prurido, hemorragia no local da infestação e grande produção de muco.

California Mastitis Test (CMT) é um teste aplicado em laboratório e baseia-se na contagem de células somáticas de forma direta.

Os agentes causadores da mastite podem ser bactérias, fungos, algas e vírus.

A inflamação na glândula mamária do animal prejudica a produção leiteira, mas não interfere na qualidade do leite.

Em rebanhos com animais que apresentem mastite, devem-se ordenhar primeiro as vacas com mastite clínica, depois com mastite subclínica e por último as sadias.

A mastite subclínica gera alterações visíveis no leite, como grumos, coágulos e alteração de cor. Além disso, pode provocar inchaço e vermelhidão nas tetas.