Questões de Concurso Público Prefeitura de Palhoça - SC 2024 para Professor de Anos Finais - Língua Portuguesa
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Reforma Ortográfica
Por que é errado escrever PAÇARINHO assim? Quem é que disse que CAZA não se escreve dessa maneira? O ramo da gramática que estuda a escrita correta é a ortografia (orto se refere à correção, e grafia, escrita). Essas regras, no entanto, não são fixas, e variam com o tempo. Para começar, é bom ter em mente que, quando se diz que escrever assim ou assado é certo ou errado, tem-se como parâmetro a gramática normativa. Isto é, são as regras previstas na norma culta - que deve ser respeitada em ambientes formais, como na escola, no trabalho etc. – Quem não respeita essas regras não está propriamente escrevendo errado - apenas não está obedecendo à gramática normativa.
(…)
A mais nova reforma ortográfica entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, pondo em prática as regras estabelecidas pelo Decreto de nº 6.583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Outras mudanças - Histórico das alterações do português Alfredina
Nery, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação - UOL.
Reforma Ortográfica
Por que é errado escrever PAÇARINHO assim? Quem é que disse que CAZA não se escreve dessa maneira? O ramo da gramática que estuda a escrita correta é a ortografia (orto se refere à correção, e grafia, escrita). Essas regras, no entanto, não são fixas, e variam com o tempo. Para começar, é bom ter em mente que, quando se diz que escrever assim ou assado é certo ou errado, tem-se como parâmetro a gramática normativa. Isto é, são as regras previstas na norma culta - que deve ser respeitada em ambientes formais, como na escola, no trabalho etc. – Quem não respeita essas regras não está propriamente escrevendo errado - apenas não está obedecendo à gramática normativa.
(…)
A mais nova reforma ortográfica entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, pondo em prática as regras estabelecidas pelo Decreto de nº 6.583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Outras mudanças - Histórico das alterações do português Alfredina
Nery, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação - UOL.
Qual das palavras abaixo, ao ser transformada em verbo, é grafada com S e não com Z.
Erros de vários tipos aparecem todos os dias nos anúncios de rádio, da televisão e dos jornais.
O anúncio está todo dia no rádio e destaca as qualidades de um fluído (sic!) produzido por conhecida empresa fabricante de freios. O correto, segundo qualquer dicionário de português, é fluido. A forma fluído só existe como particípio do verbo fluir. O trânsito havia fluído normalmente.
Eduardo Martins – O Estado de S. Paulo, 17/09/1992 sic quer dizer assim mesmo, desta forma, de acordo com o original
O texto acima remete a problema de pronúncia conhecido como silabada.
Assinale a alternativa em que se encontra o mesmo desvio de pronúncia.
O que os jornalistas brasileiros estão fazendo com a língua portuguesa é de sacudir as tumbas e incomodar o sono eterno dos grandes mestres da palavra.
Fazem muitos anos que os gramáticos mais sucetíveis, sem excessão, ficam muito espantados com os casos de agressão à língua que pululam nos jornais. Há muitos anos atrás, lembram os mais antigos leitores contumazes de jornais e revistas, publicados, principalmente, no Brasil, o português praticado pela Imprensa era mais escorreito, mais chegado ao que se convencionou chamar de “uso culto da língua”.
Luiz Egypto, Imprensa, junho 1990, p. 12. Colaboraram: Mair Pena Neto, Regina Prado e Conceição Freitas
O texto acima foi publicado propositalmente com vários desvios da norma culta.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto.
1. O verbo fazer foi empregado no plural, quando deveria estar no singular (faz), porque indica tempo decorrido. Logo, não há sujeito.
2. O verbo ficar, em “ficam muito espantados”, deveria estar na terceira pessoa do singular (fica) para concordar com a palavra agressão.
3. A grafia correta é exceção, que provém do verbo excetuar.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Em relação ao emprego do porquê, assinale a alternativa que está grafada de acordo com a norma culta.
Esse é um desvio de regência verbal, ou seja, no exemplo acima, o verbo gostar exige a preposição de, que precisa ser colocada diante do pronome que.
Assinale a alternativa em que ocorre o mesmo fenômeno da fala.
Assinale a alternativa que está de acordo com a norma culta.
Contra desapropriação de museu, obra de piscinão e novas avenidas, o paulistano foi _______ Justiça.
Levantamento da Procuradoria Geral do Município (PGM) obtido pelo Estado mostra que ________ gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) sofreu dez derrotas judiciais que barram desde projetos de urbanização ________ parque em área nobre. Para este ano, Kassab quer uma força-tarefa para reverter essas decisões.
O Estado de S. Paulo, 09/01/2011
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.
Texto 1
Que Língua Devemos Ensinar?
Trecho do ensaio “Algumas características do português do Brasil”,
Ana Maria Stahl Zilles
Que língua devemos ensinar? A que os alunos já aprenderam em sua comunicação ou a língua de que vão precisar para o exercício pleno da cidadania? Certamente esta última, que prefiro chamar de língua culta, para fazer uma distinção entre a língua culta (a dos falantes cultos: professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.) e a língua padrão (a que, tecnicamente, sofreu o processo de padronização, que inclui a confecção de dicionários, de gramáticas e a explicação de normas, inclusive por órgãos como a Academia Brasileira de Letras, e de leis, como as diversas reformas ortográficas promovidas pelo governo).
A meu ver, essa distinção entre língua culta/língua
padrão e o reconhecimento da variação linguística
são condições necessárias para que os professores
compreendam mais claramente o seu papel de formar
cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade,
de acordo com as diversas exigências da vida e da
sociedade. A meu ver, isso só pode ser feito mediante
a explicitação da realidade na sala de aula. Por isso,
julgo de fundamental importância que se discuta
abertamente a variação, que se comparem modos
de falar e de escrever, desde a primeira série, que se
desvelem os valores sociais atribuídos às variedades
do português e se discutam as atitudes de prestígio e
estigma associadas a cada forma de dizer ou de escrever o quê, para quem, em que circunstâncias, com que
propósito etc.
Texto 1
Que Língua Devemos Ensinar?
Trecho do ensaio “Algumas características do português do Brasil”,
Ana Maria Stahl Zilles
Que língua devemos ensinar? A que os alunos já aprenderam em sua comunicação ou a língua de que vão precisar para o exercício pleno da cidadania? Certamente esta última, que prefiro chamar de língua culta, para fazer uma distinção entre a língua culta (a dos falantes cultos: professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.) e a língua padrão (a que, tecnicamente, sofreu o processo de padronização, que inclui a confecção de dicionários, de gramáticas e a explicação de normas, inclusive por órgãos como a Academia Brasileira de Letras, e de leis, como as diversas reformas ortográficas promovidas pelo governo).
A meu ver, essa distinção entre língua culta/língua
padrão e o reconhecimento da variação linguística
são condições necessárias para que os professores
compreendam mais claramente o seu papel de formar
cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade,
de acordo com as diversas exigências da vida e da
sociedade. A meu ver, isso só pode ser feito mediante
a explicitação da realidade na sala de aula. Por isso,
julgo de fundamental importância que se discuta
abertamente a variação, que se comparem modos
de falar e de escrever, desde a primeira série, que se
desvelem os valores sociais atribuídos às variedades
do português e se discutam as atitudes de prestígio e
estigma associadas a cada forma de dizer ou de escrever o quê, para quem, em que circunstâncias, com que
propósito etc.
Roman Jakobson estabeleceu seis funções da linguagem. Elas revelam, em síntese, o foco do texto, ou seja, toda a comunicação está a serviço de uma finalidade.
Assinale a alternativa correta em relação ao texto 1.
Texto 1
Que Língua Devemos Ensinar?
Trecho do ensaio “Algumas características do português do Brasil”,
Ana Maria Stahl Zilles
Que língua devemos ensinar? A que os alunos já aprenderam em sua comunicação ou a língua de que vão precisar para o exercício pleno da cidadania? Certamente esta última, que prefiro chamar de língua culta, para fazer uma distinção entre a língua culta (a dos falantes cultos: professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.) e a língua padrão (a que, tecnicamente, sofreu o processo de padronização, que inclui a confecção de dicionários, de gramáticas e a explicação de normas, inclusive por órgãos como a Academia Brasileira de Letras, e de leis, como as diversas reformas ortográficas promovidas pelo governo).
A meu ver, essa distinção entre língua culta/língua
padrão e o reconhecimento da variação linguística
são condições necessárias para que os professores
compreendam mais claramente o seu papel de formar
cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade,
de acordo com as diversas exigências da vida e da
sociedade. A meu ver, isso só pode ser feito mediante
a explicitação da realidade na sala de aula. Por isso,
julgo de fundamental importância que se discuta
abertamente a variação, que se comparem modos
de falar e de escrever, desde a primeira série, que se
desvelem os valores sociais atribuídos às variedades
do português e se discutam as atitudes de prestígio e
estigma associadas a cada forma de dizer ou de escrever o quê, para quem, em que circunstâncias, com que
propósito etc.
Texto 1
Que Língua Devemos Ensinar?
Trecho do ensaio “Algumas características do português do Brasil”,
Ana Maria Stahl Zilles
Que língua devemos ensinar? A que os alunos já aprenderam em sua comunicação ou a língua de que vão precisar para o exercício pleno da cidadania? Certamente esta última, que prefiro chamar de língua culta, para fazer uma distinção entre a língua culta (a dos falantes cultos: professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.) e a língua padrão (a que, tecnicamente, sofreu o processo de padronização, que inclui a confecção de dicionários, de gramáticas e a explicação de normas, inclusive por órgãos como a Academia Brasileira de Letras, e de leis, como as diversas reformas ortográficas promovidas pelo governo).
A meu ver, essa distinção entre língua culta/língua
padrão e o reconhecimento da variação linguística
são condições necessárias para que os professores
compreendam mais claramente o seu papel de formar
cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade,
de acordo com as diversas exigências da vida e da
sociedade. A meu ver, isso só pode ser feito mediante
a explicitação da realidade na sala de aula. Por isso,
julgo de fundamental importância que se discuta
abertamente a variação, que se comparem modos
de falar e de escrever, desde a primeira série, que se
desvelem os valores sociais atribuídos às variedades
do português e se discutam as atitudes de prestígio e
estigma associadas a cada forma de dizer ou de escrever o quê, para quem, em que circunstâncias, com que
propósito etc.
Observe o trecho abaixo extraído do texto 1:
“…para que os professores compreendam mais claramente o seu papel de formar cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade, de acordo com as diversas exigências da vida e da sociedade.”
Assinale a alternativa que indica corretamente a passagem para a voz passiva desse trecho, respeitando a norma culta:
Texto 1
Que Língua Devemos Ensinar?
Trecho do ensaio “Algumas características do português do Brasil”,
Ana Maria Stahl Zilles
Que língua devemos ensinar? A que os alunos já aprenderam em sua comunicação ou a língua de que vão precisar para o exercício pleno da cidadania? Certamente esta última, que prefiro chamar de língua culta, para fazer uma distinção entre a língua culta (a dos falantes cultos: professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.) e a língua padrão (a que, tecnicamente, sofreu o processo de padronização, que inclui a confecção de dicionários, de gramáticas e a explicação de normas, inclusive por órgãos como a Academia Brasileira de Letras, e de leis, como as diversas reformas ortográficas promovidas pelo governo).
A meu ver, essa distinção entre língua culta/língua
padrão e o reconhecimento da variação linguística
são condições necessárias para que os professores
compreendam mais claramente o seu papel de formar
cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade,
de acordo com as diversas exigências da vida e da
sociedade. A meu ver, isso só pode ser feito mediante
a explicitação da realidade na sala de aula. Por isso,
julgo de fundamental importância que se discuta
abertamente a variação, que se comparem modos
de falar e de escrever, desde a primeira série, que se
desvelem os valores sociais atribuídos às variedades
do português e se discutam as atitudes de prestígio e
estigma associadas a cada forma de dizer ou de escrever o quê, para quem, em que circunstâncias, com que
propósito etc.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, tornou-se professor de Língua Portuguesa e notabilizou-se como grande educador com seu método de alfabetização.
Abaixo algumas frases dele:
1. “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.”
2. “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
3. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens educam-se entre si, mediatizados pelo mundo.”
Assinale a alternativa correta.
A intertextualidade é um fenômeno no qual determinado texto se refere a outro, numa verdadeira “conversa”. Ela ocorre com elementos semânticos ou formais implícitos ou explícitos.
Partindo do pressuposto de que o texto de Waldick Soriano antecede o de Belchior, analise os textos a seguir desses dois músicos:
Belchior
(…) Não querem perder tempo/ com essa porcaria que se chama gente. // “Eu não sou cachorro não, / para viver assim tão humilhado” (…)
Waldick Soriano
Eu não sou cachorro, não / Pra viver tão humilhado / Eu não sou cachorro, não / Para ser tão desprezado (…) eu não sou cachorro, não (…)
Assinale a alternativa correta.
Em artigo no Jornal Folha de S. Paulo, em 27/04/2024, a professora Thaís Nicoleti informa sobre o lançamento da obra “Gramática do Português Brasileiro Escrito” (Parábola, 2023), de Carlos Alberto Faraco e Francisco Eduardo Vieira. Declara a professora:
A incorporação de regências populares no panteão normativo, sempre como opções, facilita muito a vida do leitor, que vê abonadas as construções do dia a dia (ir no cinema, assistir o filme etc.). Não ganharam acolhida, porém, construções como “agradecer fulano (em vez de “a fulano”) por alguma coisa” ou “isso a permitiu sair da depressão” (“a” no lugar de “lhe”), muito comuns na imprensa e no meio acadêmico. Os casos são omitidos, o que não deixa de ser uma forma de condená-los, ainda que implicitamente.
As regências assinaladas pela autora são naturalizadas no dia a dia do falante de língua portuguesa no Brasil.
Assinale a alternativa na qual as regras de regência, prescritas pela norma culta, foram mantidas.
Leia o texto a seguir:
Quando Millôr Fernandes morreu, em março de 2012, o jornalista Luiz Zanin Oricchio, colunista de cultura de O Estado de S. Paulo, publicou na internet o texto “Morreram Millôr Fernandes”. Na homenagem ao escritor, humorista e dramaturgo – para citar algumas funções desempenhadas por Millôr -, Zanin explicou que o mesmo tipo de concordância verbal havia sido estampado pelo jornal O Dia menos de uma semana antes. A capa anunciava “Morreram Chico Anysio”, destacando que o artista interpretou mais de 200 personagens ao longo de sua carreira.
LÍNGUA PORTUGUESA, Reviravoltas da Concordância, p., 26/27/28, por Camila Ploennes e Mariana Brasil
O texto acima destaca um tipo específico de concordância. Sobre isso, são feitas as seguintes afirmativas:
1. Esse caso de concordância é chamado de silepse.
2. A concordância a que se refere o texto é ideológica, ou seja, concorda com a ideia.
3. Essa concordância verbal não é admitida pelas gramáticas normativas e deve ser evitada, porque mostra desconhecimento dos mecanismos da língua.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Leia o trecho abaixo:
(…) não custa lembrar que a crase (do grego “Krasis”, “fusão”) é um fenômeno fonético de fusão de sons vocálicos, que, no português atual, ocorre sobretudo quando a preposição “a” antecede um artigo “a” (ou “as”).
O acento grave serve para assinalar a ocorrência desse fenômeno, portanto, para empregá-lo corretamente, é necessário perceber a presença de dois “aa”.
Thais Nicoleti, Folha de S. Paulo, 13/09/2015, Crase em títulos jornalísticos suscita dúvida entre leitores.
Observe as seguintes manchetes de jornal:
“Carta de renúncia deve ser encaminhada ........ Diretoria”
“Verba direcionada ............ Educação”
“Carta encaminhada para ......... Diretoria”
“Verba direcionada ........... todos os artistas”
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto, seguindo a norma culta.