Questões de Concurso Público SEDUC-AM 2014 para Professor - Ciclo Regular

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Q433448 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


Esse é um texto publicitário que pretende fazer com que o leitor assista a uma sessão de cinema num determinado canal de televisão. Sobre a estrutura desse texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q433449 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


A frase “atendendo a um anúncio" tem valor semântico de
Alternativas
Q433450 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


A argumentatividade do texto só não se materializa
Alternativas
Q433451 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


O leitor do texto deve atuar como
Alternativas
Q433452 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


“... e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino."

A expressão “ainda por cima" tem valor de
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Q433453 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente bem."
A última frase do texto é introduzida pela conjunção “mas" porque
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Q433454 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise".
O momento aludido no segmento sublinhado é
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Q433455 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


Se colocarmos as formas de imperativo – faça, atenda, assista, descubra – na forma negativa, mantendo-se a pessoa gramatical, as formas adequadas serão:
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Q433456 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


De um coronel cego. De um coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no momento, em crise."
O emprego de pontos nesse segmento do texto obedece a um critério
Alternativas
Q433457 Português
                       Perfume de mulher hoje, no SBT 

Um estudante, atendendo a um anúncio, vai trabalhar como  acompanhante de um coronel. De um coronel cego. De um  coronel cego e inflexível. De um coronel cego, inflexível e  aventureiro. De um coronel cego, inflexível, aventureiro e, no  momento, em crise. De um coronel cego, inflexível, aventureiro,  no momento em crise – mas que dança tango maravilhosamente  bem. Faça como Chris O'Donnell, o estudante do filme. Atenda a  esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da  noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível,  aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem e que ainda por cima tem a cara do Al  Pacino. 


                                                                                                                    (JB, 19 de setembro de 1997)


Atenda a esse anúncio. Assista a Tela de Sucessos hoje, às nove e meia da noite, no SBT. E descubra um coronel cego, inflexível, aventureiro, no momento em crise, que dança tango maravilhosamente bem  e que ainda por cima tem a cara do Al Pacino."   
Nesse segmento, dentre os termos sublinhados, aquele que exerce uma função sintática diferente dos demais é
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Q433478 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
A pergunta apresentada no título dado ao texto
Alternativas
Q433479 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
"Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos mais jovens."
Essa frase, retirada do último parágrafo do texto, indica
Alternativas
Q433480 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
Nos trechos a seguir, analise as três ocorrências do vocábulo se:
I. Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelo governos à população.
II. tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais a quem ganha mais.
III.Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação, em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da população.
Nessa ocorrências, mostram a mesma classe e função:
Alternativas
Q433481 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
Entre as observações do autor, a que mostra a principal injustiça social na cobrança de
impostos é
Alternativas
Q433482 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
Para os mais jovens, segundoo texto, o retorno social mais adequado da arrecadação
de impostos seria o de
Alternativas
Q433483 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
"Um meio de fazer justiça social e favorecer esse tipo de imposto"
Assinale a opção que indica a forma correta de reescrever-se a segunda oração desse
período, transformando-a em frase nominal.
Alternativas
Q433484 Português
                                  Rico ou pobre? 

     Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
 
     O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

     Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

     Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

     Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

     Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

     O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

     Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
 
                                                                                                   (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
Segundo o texto, para melhorar a cobrança de impostos, a providência que tem mais
alcance social é
Alternativas
Respostas
1: D
2: E
3: E
4: A
5: D
6: C
7: B
8: A
9: C
10: C
11: D
12: C
13: C
14: A
15: E
16: B
17: B