Maria, Escrivã de Polícia Civil do Estado Gama, no exercício da
função, no bojo de um inquérito policial, ao digitar um ato de
indiciamento cujo conteúdo estava sendo ditado pelo Delegado
Titular, de forma dolosa, com objetivo de prejudicar André, seu
antigo desafeto, inseriu a qualificação completa de André como
sendo indiciado. Mesmo sabendo que André não tinha qualquer
relação com os fatos investigados, Maria induziu a Autoridade
Policial a erro. Meses depois, André foi citado em ação penal e,
após se inteirar dos fatos, conseguiu reunir provas não apenas de
sua inocência, mas também de que se tratou de uma armação
dolosamente feita por Maria.
Eventual ação indenizatória manejada por André deverá ser
ajuizada em face da(o)