“As conquistas exteriores tanto quanto a navegação, o desvio da
tradição imperial assim como o expansionismo ibérico, as
ambições universalistas do cristianismo, a ostentação das riquezas
contribuíram assim para forjar uma outra abordagem do mundo,
doravante concebido como um conjunto de terras ligadas entre si
e submetidas a um mesmo príncipe. A mobilização dos imaginários
nutriu-se também das esperanças messiânicas e milenaristas que
sustentam os empreendimentos de Cristóvão Colombo, as políticas
dos reis Católicos e do rei de Portugal, dom Manuel, antes de
aflorar nas especulações ligadas à figura imperial de Carlos Quinto
e a de seu sucessor.”
(GRUZINSKY, Serge. As quatro partes do mundo: História de uma mundialização. Belo
Horizonte: UFMG; São Paulo: EDUSP. 2014. p. 91).
Ao propor uma aula sobre o Renascimento europeu, o professor
seleciona e distribui o trecho acima entre os alunos para iniciar o
debate. Tendo como referência o texto, o objetivo traçado pelo
professor é