A ética, em sua dimensão crítica e transformadora, é que
referenda nossa luta pela inclusão escolar. A posição é oposta à
conservadora, porque entende que as diferenças estão sendo
constantemente feitas e refeitas, já que vão diferindo,
infinitamente. Elas são produzidas e não podem ser
naturalizadas, como pensamos habitualmente. Essa produção
merece ser compreendida, e não apenas respeitada e tolerada.
Nossas ações educativas têm como eixos o convívio com as
diferenças e a aprendizagem como experiência relacional,
participativa, que produz sentido para o aluno, pois contempla
sua subjetividade, embora construída no coletivo das salas de
aula.”
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar:
O que é? Por quê? Como Fazer? São Paulo: Moderna, 2006.
Com base na concepção de inclusão da autora, assinale a
afirmativa que caracteriza corretamente sua proposta para uma
“ética da inclusão”.