Questões de Concurso Público SEE-MG 2018 para Professor de Educação Básica - História
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A mulher é o sujeito do feminismo, mas a categoria “mulher” foi construída em meio a relações marcadas pelo patriarcado e pela dominação masculina [...] Em suma, um ideal convencional de feminilidade permanece atuante, mesmo entre autoras e autores capazes de compreender o trabalho social de conformação das mulheres aos papéis tradicionais a elas atribuídos.
A solução encontrada para o problema passou pela distinção entre sexo e gênero, que se tornou
central para o feminismo, com o primeiro termo se referindo ao fenômeno biológico e o segundo, à
construção social. O par sexo/gênero codifica o “não se nasce mulher, torna-se mulher” de Simone de
Beauvoir: o que aceitamos como “a feminilidade” não é a expressão de uma natureza, mas o resultado
do trabalho de pressões, constrangimentos e expectativas sociais. (MIGUEL, Luis Felipe. A Identidade
e a Diferença. In.: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: BoiTempo,
2014, p. 79)
A mulher é o sujeito do feminismo, mas a categoria “mulher” foi construída em meio a relações marcadas pelo patriarcado e pela dominação masculina [...] Em suma, um ideal convencional de feminilidade permanece atuante, mesmo entre autoras e autores capazes de compreender o trabalho social de conformação das mulheres aos papéis tradicionais a elas atribuídos.
A solução encontrada para o problema passou pela distinção entre sexo e gênero, que se tornou
central para o feminismo, com o primeiro termo se referindo ao fenômeno biológico e o segundo, à
construção social. O par sexo/gênero codifica o “não se nasce mulher, torna-se mulher” de Simone de
Beauvoir: o que aceitamos como “a feminilidade” não é a expressão de uma natureza, mas o resultado
do trabalho de pressões, constrangimentos e expectativas sociais. (MIGUEL, Luis Felipe. A Identidade
e a Diferença. In.: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: BoiTempo,
2014, p. 79)