Questões de Concurso Público SEE-MG 2018 para Professor de Educação Básica - História
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A mulher é o sujeito do feminismo, mas a categoria “mulher” foi construída em meio a relações marcadas pelo patriarcado e pela dominação masculina [...] Em suma, um ideal convencional de feminilidade permanece atuante, mesmo entre autoras e autores capazes de compreender o trabalho social de conformação das mulheres aos papéis tradicionais a elas atribuídos.
A solução encontrada para o problema passou pela distinção entre sexo e gênero, que se tornou
central para o feminismo, com o primeiro termo se referindo ao fenômeno biológico e o segundo, à
construção social. O par sexo/gênero codifica o “não se nasce mulher, torna-se mulher” de Simone de
Beauvoir: o que aceitamos como “a feminilidade” não é a expressão de uma natureza, mas o resultado
do trabalho de pressões, constrangimentos e expectativas sociais. (MIGUEL, Luis Felipe. A Identidade
e a Diferença. In.: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: BoiTempo,
2014, p. 79)
Assim, políticos, seus partidos e a corrupção foram eleitos os inimigos comuns. O próximo passo foi quase natural: “eles são os inimigos do Brasil”. Daí veio o orgulho de ser brasileiro cantado nas manifestações e a bandeira nacional vestida como manto – ou capa para aqueles que se sentiam heróis. (João Sicsu — publicado 03/07/2013 10h29. In.: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-nacionalismo-das-manifestacoes-2311.html. consulta em 21/09/2016)
O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu, colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ.
No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar: