Questões de Concurso Público Prefeitura de Itapetim - PE 2022 para Médico Plantonista
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Um paciente de 55 anos, com histórico de etilismo de longa data, chega à emergência com queixa de fraqueza generalizada e cansaço. Apresentava desidratação, PA 90 x 50 mmHg, FC 110 bpm e taquipneia sem uso de musculatura acessória e com temperatura de 39°C. Foi realizada hidratação com ringer lactato, iniciado antibiótico e coletados exames que mostraram uma leucocitose com desvio à esquerda, elevação da creatinina e da ureia, hipocalemia leve, e o RX de tórax mostrava extensa consolidação em base esquerda. O paciente evolui com quadro de agitação extrema por delirium tremens, necessitando sedação e posterior intubação traqueal, passando a receber sedação contínua e dieta por sonda nasoenteral. Algumas horas depois, o monitor mostra o ritmo a seguir:
Qual a melhor conduta nesse momento?
Um paciente de 70 anos chega à emergência com dor torácica lancinante e diaforese de início há 2 horas. Ele refere-se à uma dor intensa, contínua, com irradiação para as costas, e nega sintomas associados. Ele tem histórico de hipertensão de tratamento irregular e diabetes, e fuma 1 maço de cigarro por dia, há 40 anos. Apresenta PA 180 x 90 mmHg no braço direito e 120 x 60 mmHg no braço esquerdo, FC 110 bpm e FR 20 mpm, afebril. O ECG mostra inversão de ondas T em V3 e V4. Qual o melhor tratamento nesse momento?
Uma paciente de 30 anos, em 4º pós-operatório de abdominoplastia, apresenta-se com quadro de dispneia súbita, taquicardia e taquipneia. Apresenta edema na perna direita, sem trauma ou infecção associados. Qual o achado mais provável no RX de tórax?
Um paciente de 45 anos apresenta cefaleia de início súbito durante o exercício, há 24 horas. Ainda refere que a dor é diferente de qualquer outra que tenha sentido, porque é constante e associada à dor na região cervical. O exame físico não mostra alterações e os sinais vitais estão normais. Qual a melhor conduta a seguir?
Assinale a alternativa correta a respeito do líquor na meningite viral.
Um paciente de 40 anos é levado à emergência 20 minutos após a explosão de um botijão de gás na cozinha onde trabalha. Na avaliação inicial, está com as vias aéreas pérvias e não apresenta alteração ventilatória. Tem o tempo de enchimento capilar elevado, extremidades frias, FC 120 bpm, PA 60 x 40 mmHg e Glasgow 14, sem sinais de trauma craniano e sem déficits focais. Ao expor o tronco, são identificadas queimaduras profundas em 30% da superfície corporal. Qual a melhor conduta a seguir?
Uma paciente de 34 anos apresenta dor abdominal no baixo ventre de início súbito, com subsequente passagem de pequeno coágulo vaginal e síncope. É levada à emergência, recebendo volume pelo pré-hospitalar. Na chegada, apresenta dor à palpação, principalmente à esquerda, no abdômen inferior. Refere-se ao uso de anticoncepcional oral e vida sexual ativa, sem parceiro fixo. Nega perdas vaginais prévias, refere DUM há aproximadamente 30 dias. O ultrassom mostra pequena quantidade de líquido livre na pelve e o coágulo não contém restos embrionários evidentes. Qual o diagnóstico mais provável?
Uma paciente de 30 anos chega à emergência com quadro de falta de ar progressiva nas últimas 12 horas. Usou broncodilatador inalatório de hora em hora, sem melhora significativa e os sintomas pioraram nas últimas 2 horas. Chega em franca disfunção ventilatória, ansiosa, com fala intercortada e sibilos expiratórios difusos. Você inicia o tratamento com Albuterol e Ipratropio inalatórios contínuos na primeira hora, Sulfato de Magnésio IV, Metilprednisolona e oxigênio. Uma hora depois, a paciente está deitada na cama, dormindo profundamente e não aparenta desconforto, com diminuição dos sibilos e da frequência respiratória. Qual a melhor conduta a seguir?
Um paciente com ferimento por arma de fogo na região cervical é levado à emergência. Enquanto responde às perguntas, apresenta rouquidão com piora progressiva. Não apresenta lesão em orofaringe ou face, mas um ferimento na região cervical posterolateral esquerda do pescoço e você suspeita de um hematoma cervical em expansão. Qual a melhor maneira de controlar a via aérea desse paciente?
Um paciente com histórico de hipertensão procura atendimento por apresentar medidas elevadas da pressão, que foi aferida em casa. Ele nega dor torácica, falta de ar, alteração visual ou outros sintomas associados e apresenta PA 200 x 120 mmHg. Qual a melhor conduta a seguir?