Paciente do sexo feminino, 70 anos, tabagista e com diagnóstico prévio de
hipertensão arterial sistêmica, diabete melito tipo 2 e dislipidemia é atendida no pronto-socorro com
queixa de dispneia há 2 meses com piora progressiva, ortopneia há 1 semana e, desde a noite anterior,
dispneia em repouso. No momento do atendimento, encontrava-se acordada e ansiosa, e os sinais
vitais eram os seguintes: frequência cardíaca 120 batimentos por minuto, pressão arterial sistêmica
de 160/95 mmHg em ambos os membros superiores, frequência respiratória de 24 movimentos
respiratórios por minuto e saturação de oxigênio em oxímetro digital de 88%. A ausculta cardíaca
mostrou sopro sistólico no foco mitral e murmúrio vesicular abolido nas bases com estertores
crepitantes até ápices. Qual a conduta inicial mais adequada durante o atendimento inicial no
pronto-socorro?