Questões de Concurso Público IFC-SC 2023 para Professor - Área: Português/Espanhol
Foram encontradas 60 questões
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
A autora, na construção de seu texto, emprega como recurso estilístico a repetição da palavra “professor”, seguida de um verbo, no início de várias de suas frases. Assinale a alternativa que indica o nome correto da figura de construção que representa esse recurso.
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica o tipo correto de complemento verbal sublinhado na oração a seguir: “Professor acaba por viver muitas vidas além da sua”.
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a linguagem empregada no texto, assinale a alternativa correta.
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:
I. Nas linhas 04 e 05, no trecho, “porque dar aula é uma atividade, mas ser professor é muito mais do que isso”, pode-se dizer que está pressuposto que ser professor também é uma atividade.
II. No mesmo trecho destacado na assertiva anterior, também está pressuposto que ser professor é melhor do que dar aulas.
III. Nas linhas 25 e 26, no trecho “Às vezes é sofrido. Às vezes é maçante. Como todo amor.”, está pressuposto que o amor também é sofrido e maçante.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Ser professor
Por Ester Rosseto
- Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
- uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
- compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
- Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
- atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
- Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
- amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
- professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
- holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
- Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
- os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
- Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
- assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
- Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
- Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
- Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
- para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
- muito - que sabe sobre a vida.
- Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
- as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
- alheia, as angústias, os caminhos.
- Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
- roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
- no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
- Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
- Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
- quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego dos recursos coesivos, analise as assertivas a seguir:
I. No trecho “Só o que sei é que”, tem-se um caso de coesão referencial no qual o pronome demonstrativo “o” é o sujeito da forma verbal “sei”.
II. Nas linhas 08-09, a repetição do termo “além de” é um mecanismo de coesão sequencial.
III. Na linha 19, o emprego do pronome possessivo “sua” é considerado um mecanismo coesivo referencial por empregar uma forma remissiva gramatical presa a um substantivo.
Quais estão corretas?