Questões de Concurso Público Prefeitura de Tapejara - RS 2023 para Engenheiro Agrônomo
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I. Faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de 100 (cem) metros para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura, e de 200 (duzentos) metros para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura.
II. Bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais.
III. Áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, no raio mínimo de 80 (oitenta) metros.
IV. Em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 30 (trinta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.
Quais estão corretas?
I. O desrespeito ao vazio sanitário (período em que a lavoura deve ficar sem plantas vivas cultivadas ou voluntárias e restos culturais).
II. O uso de áreas altamente suscetíveis a queimadas.
III. O uso repetido da mesma tecnologia de aplicação de defensivos.
IV. A realização de aplicações de agrotóxicos calendarizadas e sem realizar o monitoramento.
Quais estão corretas?
( ) O plantio direto traz muitos benefícios para a conservação do solo e retenção de umidade, mas não revolver o solo aumenta a sobrevivência dos insetos que passam pelo menos uma de suas fases nele. Sendo assim, o monitoramento das pragas deve ser constante.
( ) No manejo adequado das plantas daninhas, fazendo a dessecação antecipada e controlando eficazmente as plantas voluntárias, reduz-se o potencial de infestação inicial, evitando a utilização precoce de inseticida na área, o que facilita o estabelecimento de inimigos naturais das pragas na lavoura.
( ) O tratamento de sementes, além de controlar as pragas que as danificam, controla várias espécies que atacam as plantas logo após a emergência, diminuindo a demanda por pulverização precoce na lavoura.
( ) O MIP, se usado corretamente, potencializa a aplicação de agrotóxicos, preservando a produtividade e os inimigos naturais das pragas, fechando o ciclo cultural com mais aplicações e menores custos de produção.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Coluna 1
1. Mancha angular (Pseudomonas syringae pv. lachyrmans, gênero Pseudomonas).
2. Mancha aquosa (Acidovorax avenae, gênero Acidovorax).
3. Murcha bacteriana (Erwinia tracheiphyla).
4. Crestamento bacteriano (Xanthomonas cucurbitae, gênero Xanthomonas).
5. Barriga d’água (Xanthomonas melonis, gênero Xanthomonas).
Coluna 2
( ) A doença inicia-se por pequenas lesões nos frutos, que rapidamente se expandem, assumindo grandes áreas. Com a maturação, essas lesões evoluem em profundidade, afetando a polpa, que se torna escura e mole. Para que ocorra colonização de folhas e frutos, são necessárias umidade e temperatura altas. Parece não ocorrer desenvolvimento em tempo frio e chuvoso.
( ) Os primeiros sintomas ocorrem na forma de pequenas pontuações, com tecido encharcado nas páginas inferiores das folhas, que na página superior são visualizadas como pequenos halos de tecidos cloróticos. Nos frutos, as lesões se iniciam com manchas circulares, que podem aumentar e atingir 0,6 polegadas.
( ) Ocorre durante o meio do dia, em períodos com altos estresses de água, podendo ocorrer recuperação à noite. Em plantas com algum grau de resistência, os sintomas são visualizados como nanismo. Os frutos primeiramente mostram pequenos pontos encharcados na superfície, que posteriormente perdem o brilho.
( ) Lesões em formato irregular, anasarcadas enquanto novas, tornando-se esbranquiçadas ou cinzas em lesões mais expandidas. O centro da lesão torna-se quebradiço. Em condições de umidade, a bactéria pode exsudar das lesões nas folhas e nos frutos e, quando o exsudato seca, deixa um resíduo branco.
( ) Descoloração pardo-escura de parte da polpa, seguida de uma decomposição dos tecidos, dando origem à bolsa de cavidade na polpa afetada. Em estágios mais avançados, há infestação por microrganismos secundários. Externamente aparece uma anomalia logo abaixo da casca, provavelmente ponto de entrada do patógeno.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Coluna 1
1. Murcha.
2. Clorose.
3. Verrugose.
4. Tombamento.
5. Cancro.
Coluna 2
( ) Perda de turgescência de folhas, pecíolos e hastes suculentas, decorrente da obstrução do sistema vascular ou destruição do sistema radicular.
( ) Lesões necróticas, formando depressões nos tecidos corticais dos caules, tubérculos e raízes.
( ) Ausência parcial ou total da coloração verde normal. Os órgãos afetados podem se tornar verde-amarelados, amarelados ou mesmo esbranquiçados.
( ) Também conhecido como damping-off, resultante da podridão dos tecidos tenros da base de seu caulículo. Identificado nos primeiros estágios de desenvolvimento da planta, o fungo Rhizoctonia solani causa podridão nas raízes e redução da germinação da semente.
( ) Crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais, geralmente modificados pela ruptura e suberificação das paredes celulares, originando lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e folhas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: