Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Rosa - RS 2025 para Engenheiro Florestal
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I. Escolher espécies exóticas de rápido crescimento para a arborização urbana pode gerar benefícios imediatos, como sombreamento rápido e redução da temperatura local, mas, ao longo do tempo, essas espécies podem comprometer a biodiversidade local, reduzir a resiliência ecológica e gerar problemas de adaptação ao ambiente urbano. As espécies exóticas podem, ainda, se tornar invasoras, alterando a dinâmica dos ecossistemas urbanos.
II. Realizar podas de formação em árvores jovens com o objetivo de garantir a boa estruturação das copas é benéfica para a saúde das árvores e para a segurança pública, evitando o risco de queda de galhos. No entanto, a realização de podas drásticas em árvores adultas durante o pico de crescimento pode resultar em estresse fisiológico, reduzir a capacidade de absorção de CO2 e aumentar a suscetibilidade a pragas e doenças, além de prejudicar a estética e funcionalidade das árvores.
III. Planejar a arborização de maneira multifuncional, escolhendo espécies com características adaptadas a diferentes funções, como controle de erosão, purificação do ar e promoção do bem-estar psicológico da população, pode aumentar a resiliência das cidades frente aos desafios das mudanças climáticas. Além disso, envolver a comunidade local no processo de escolha das espécies contribui para a aceitação social e o comprometimento com a manutenção das árvores.
( ) O rápido crescimento e a tolerância à seca são características importantes para a adaptação de espécies em áreas áridas, mas não são as mais eficazes para a proteção do solo, pois não garantem uma cobertura adequada do solo a longo prazo.
( ) Espécies de alto valor comercial e rendimento de madeira são frequentemente escolhidas para exploração econômica em projetos de reflorestamento, mas sua utilização não é indicada quando o principal objetivo é proteger o solo contra a erosão, já que a proteção ao solo exige um sistema radicular bem desenvolvido e uma copa densa.
( ) O sistema radicular profundo e uma copa densa, características que auxiliam na redução da erosão, são as mais indicadas para projetos de reflorestamento que visam à proteção do solo, pois o sistema radicular ajuda a fixar o solo, enquanto a copa densa protege a superfície contra a ação das chuvas.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
( ) O principal objetivo de um projeto de implantação de florestas nativas em áreas degradadas é a recuperação ecológica com foco na regeneração de funções ambientais, como a biodiversidade, o ciclo hidrológico e a estabilização do solo.
( ) Projetos de implantação de florestas nativas podem incluir a produção econômica de madeira e outros produtos florestais, visando o uso sustentável dos recursos naturais, especialmente em áreas degradadas que não são APPs.
( ) O objetivo de implantação de florestas nativas em áreas degradadas é exclusivamente ecológico, ou seja, sem a possibilidade de exploração econômica de suas árvores, já que o foco é apenas a recuperação ambiental.
( ) A utilização de espécies nativas de alto valor comercial em áreas degradadas com elevada densidade pode ser uma estratégia para maximizar a rentabilidade econômica do projeto, e é incompatível com o objetivo de restauração ecológica.
( ) Estabelecer monoculturas de espécies nativas de rápido crescimento pode ser uma prática inicial útil para a recuperação de áreas degradadas, mas pode comprometer a biodiversidade e a sustentabilidade do ecossistema a longo prazo.
A ordem correta de preenchimento de parênteses, de cima para baixo, é:
I. O manejo sustentável de florestas nativas no Brasil visa à exploração econômica dos recursos florestais de forma a garantir que atividades produtivas, como extração de madeira, sejam realizadas de maneira a preservar a biodiversidade, os processos ecológicos e os serviços ambientais, como o ciclo da água e o armazenamento de carbono.
II. Um dos principais objetivos do manejo sustentável é maximizar a extração de madeira e outros produtos florestais, sem restrições sobre a regeneração natural das espécies, buscando sempre o aumento da produtividade e a redução dos custos operacionais no curto prazo.
III. A substituição da cobertura florestal nativa por espécies exóticas de rápido crescimento é considerada uma estratégia para otimizar a exploração de recursos, com vistas a atender a demanda do mercado de forma mais eficiente e com menor custo, sem prejuízos significativos para o ambiente.
IV. No manejo sustentável, a integração da conservação da biodiversidade e dos recursos naturais com a exploração econômica é realizada por meio de técnicas que promovem a ciclagem de nutrientes, a regeneração das florestas e a preservação de ecossistemas essenciais, como as áreas de nascente e de proteção de solos.
V. O uso de técnicas intensivas de manejo que priorizam a redução de custos operacionais e a maximização da produção a qualquer custo, sem considerar as limitações ambientais e os impactos sociais, é uma prática recomendada para garantir a eficiência da exploração dos recursos florestais no Brasil.
Quais estão corretas?