Questões de Concurso Público Prefeitura de Teixeiras - MG 2019 para Psicólogo

Foram encontradas 15 questões

Q1613440 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder.

Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.
Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.
[...]
Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?
Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.
Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.
Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.
Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.
[...]
Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação)
Em certos trechos do texto, a autora traz sua experiência como estratégia argumentativa, no intuito de convencer o leitor a respeito de uma ideia. Tal ideia está corretamente resumida em:
Alternativas
Q1613441 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder.

Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.
Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.
[...]
Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?
Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.
Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.
Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.
Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.
[...]
Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação)

Releia este trecho.

“Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse ‘sem intenção de ofender’.”

Analisando esse trecho e o contexto no qual ele se encontra, é correto afirmar que os termos em destaque fazem referência a

Alternativas
Q1613442 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder.

Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.
Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.
[...]
Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?
Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.
Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.
Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.
Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.
[...]
Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação)
Ao realizar a seguinte pergunta retórica: “Porém, fica a pergunta.Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?”, é correto afirmar que o objetivo da autora é
Alternativas
Q1613443 Português

Analise o trecho a seguir.

“Existem razões para você assistir A Órfã? Sim. E a principal, claro, é se você faz parte dos cinéfilos que gostam de suspense.”

Disponível em: . Acesso em: <http://www.adorocinema.com/filmes/

filme-132783>. 23 jul. 2019.


A palavra destacada é acentuada segundo a mesma regra de: 

Alternativas
Q1613444 Português
Leia o trecho a seguir.
“Eu fiz promessa Pra que Deus mandasse chuva Pra crescer a minha roça E vingar a criação Pois veio a seca E matou meu cafezal Matou todo o meu arroz E secou meu argodão Nesta colheita Meu carro ficou parado Minha boiada carreira Quase morre sem pastar Eu fiz promessa Que o primeiro pingo d’água Eu moiava a frô da santa Que tava em frente do altar”
(“Pingo d’água” – João Pacífico). Disponível em: : <https://www.ouvirmusica.com.br/joao pacifico/389196/>. Acesso em: 22 jul. 2019.
Sobre a linguagem utilizada nesse texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q1613446 Português

Leia o texto a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Esse texto apresenta problemas no que diz respeito à sua

Alternativas
Q1613447 Português
Leia o trecho a seguir.
“Além de comemorar sua indicação na categoria de melhor ator por sua atuação na série Chernobyl, Jared Harris falou sobre o que o atraiu para a trágica história, assim como sua opinião sobre as pessoas que usaram o local do desastre para tirar fotos para o Instagram.”
Disponível em: <https://tinyurl.com/y2my2tna>. Acesso em: 18 jul. 2019 (Adaptação).
A respeito do termo destacado, é correto afirmar que se trata de um 
Alternativas
Q1613449 Português
Analise as sentenças a seguir.
I. _________ muitos fãs aguardando a cantora quando ela chegou no aeroporto. (Haver) II. Hoje _______ dois dias que não vejo Tereza, já estou preocupado. (Fazer) III. ________ reclamações sobre o final da série televisiva. (Chover)
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas anteriores.
Alternativas
Q1613450 Português
Leia o texto a seguir. “[...] Mas esse cara Tem a língua solta A minha carta Ele musicou Tava em casa A vitamina pronta Ouvi no rádio A minha carta de amor
Dizendo: Eu caso contente Papel passado e presente Desembrulhado o vestido Eu volto logo, me espera Não brigue nunca comigo Eu quero ver nossos filhos O professor me ensinou Fazer uma carta de amor”
(E.C.T – Carlinhos Brown / Marisa Monte / Nando Reis)
O texto anterior, trecho de uma letra de música, apresenta o conteúdo de outro gênero textual: a carta. Levando isso em consideração, analise as afirmativas a seguir.
I. Os elementos do gênero textual carta estão integralmente transcritos no trecho em questão. II. Na primeira estrofe, há características narrativas, pois é contado ao leitor um evento ocorrido com um personagem. III. Na segunda estrofe, após o verso “Dizendo:”, a mensagem expressa pelo texto direciona-se ao destinatário da carta.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1613452 Português

Leia o texto a seguir.


Circuito Fechado

Ricardo Ramos


Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço. Relógio, maço de cigarros, caixa de fósforos, jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, blocos de notas, espátula, pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadronegro, giz, papel. Mictório, pia. Água. Táxi, mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta, cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros, caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.”

Disponível em: <https://tinyurl.com/y4e7n4u7>.

Acesso em: 17 jul. 2019.


A respeito da tipologia desse texto, é correto afirmar que ele é

Alternativas
Q1613453 Português

Leia o texto a seguir.


Americanah – Chimamanda Ngozi Adichie


Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.

Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie, em Americanah, parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. [...]


Disponível em: <https://www.companhiadasletras.com.

br/detalhe.php?codigo=13525>. Acesso em: 17 jul. 2019

(Adaptação).


Quanto a seu gênero, o texto anterior é corretamente classificado como

Alternativas
Q1624766 Português
Você pode mudar, mas o seu histórico da
internet não

Após publicar uma piada extremamente racista sobre Kylian Mbappé, jogador da seleção francesa, a batata esquentou na mão do youtuber Júlio Cocielo, apontado como um dos maiores influenciadores brasileiros na internet. A princípio, Cocielo apostou na retórica de acusar quem o chamou de racista de “mimimi” e se resguardou na desculpa esfarrapada de que se tratava de uma piada mal interpretada. Porém, esse argumento durou pouquíssimo quando os internautas resgataram outras piadas racistas que o youtuber fez em 2013.

Observando as marcas que o patrocinaram saindo de cena após seu racismo ser escancarado e a conta bancária diminuindo, Cocielo apagou mais de 50 mil tuítes da sua conta e pediu desculpas pela atitude por meio de um texto e também gravando um vídeo no seu canal. Não convenceu muito o pessoal, já que parece que as desculpas foram mais uma obrigação para não perder a possibilidade de ganhar dinheiro com publicidade.

[...]

Porém, fica a pergunta. Alguém se salvaria caso vasculhassem nossas redes sociais de cinco, seis, 10 anos atrás?

Eu não me salvaria em 2009. E redescobri isso quando fui rever o que escrevia com 18, 19 anos no Facebook, Twitter e em blogs. Senti vergonha. Eu fiz muita piada machista. Ri do caso da Geisy Arruda, tirava sarro de mulheres que andavam com pouca roupa [...]. Também achei comentários meus achando graça em piadas racistas feitas por amigos virtuais. Eu já sabia ler e interpretar texto na época. Não há desculpas para quem eu era 10 anos atrás: uma imbecil.

Só que eu mudei. Não concordo com as coisas que falei antes e nunca reproduziria elas novamente. Isso prova que, sim, é possível deixar de ser preconceituosa. É possível mudar e tentar ser uma pessoa melhor. A minha ignorância e burrice também refletiram como as coisas eram cinco, 10 anos atrás. Não se falava de feminismo como hoje em dia. Pouco se discutia sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O que reinava era a ignorância escondida atrás de piadas “inocentes”.

Minha mudança de pensamento não aconteceu porque sou perfeita e iluminada. Não não, eu aprendi porque tive contato com pessoas negras e / ou LGBTs no trabalho, faculdade, em círculos de amizades e na internet. Foram elas que chamaram a atenção sobre meu comportamento e sobre a violência que é rir ou fazer uma piada racista. Levei bronca ao vivo dessas pessoas ou levei bronca lendo textos, entrevistas e vendo vídeos produzidos pelas mesmas pessoas que antes achava válido fazer piada – mesmo que fosse “sem intenção de ofender”.

Hoje, embora ser ainda muito pouco, há sim uma obrigação na publicidade e no entretenimento em falar sobre esses assuntos. De, no mínimo, chamar pessoas negras e / ou LGBTs para falar sobre esses assuntos e educar os espectadores sobre o preconceito. Também há muito mais jovens colocando a cara para bater e criando conteúdo independente para discutir sobre isso. Há 10 anos, essas pessoas mal existiam para a internet.

[...]

Tenho certeza de que a maioria do pessoal acima de 25 anos tem um passado feio na internet de maior ou menor escala. Até porque há 10 anos ninguém pensava muito em como as coisas que você falou sem pensar numa rede social permanecem lá. E que isso sirva de lição para a nova geração da internet não fazer piada preconceituosa, não falar sem pensar ou difundir mentiras. Você pode mudar, mas seu histórico de internet não.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyjh3wls>.
Acesso em: 22 jul. 2019 (Adaptação).
Segundo o texto em questão, são causas da retratação do youtuber Júlio Cocielo a respeito do fato de ter feito uma piada racista, exceto:
Alternativas
Q1624772 Português

Analise as sentenças a seguir.


I. “Quando o vi chegar, senti um misto de ansiedade e alegria.”

II. “Marina diz que chegará na hora e sempre se atrasa.”


A respeito das conjunções destacadas, é correto afirmar:

Alternativas
Q1675326 Português

Analise as sentenças a seguir.


I. Não gosto de ir à festas com tantas pessoas.

II. Refiro-me àqueles garotos que estudaram com Fernanda.

III. Quero que você se sinta à vontade em nossa companhia.


A crase foi corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão, na(s) sentença(s)

Alternativas
Q1675329 Português
Assinale a alternativa na qual o verbo destacado está conjugado no presente do subjuntivo.
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: C
4: B
5: C
6: B
7: A
8: B
9: C
10: D
11: B
12: D
13: C
14: C
15: B