Questões de Concurso Público Câmara de Uberlândia - MG 2021 para Oficial Legislativo

Foram encontradas 45 questões

Q1806042 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1806043 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
Considere os itens a seguir.
I. A escassez de pontos de venda, que ocorreu sobretudo devido à legislação. II. O custo de venda da maconha nas lojas legalizadas. III. As dificuldades de implantação do mercado legalizado da maconha. IV. A concorrência com a maconha vendida no mercado negro.
Os itens que indicam motivos para o baixo volume de vendas da maconha no Canadá são
Alternativas
Q1806044 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
Releia estes trechos.
I. “Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou” II. “Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes.”
Em relação ao uso do “porque”, destacado nos dois trechos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1806045 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
Releia este trecho.
“Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira.”
A palavra que não pode substituir a palavra destacada no trecho, sem alterar o sentido original, é
Alternativas
Q1806046 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
Sobre os processos de formação de palavras, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1806047 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Mantendo a ideia original do trecho, ele pode ser reescrito das seguintes formas, exceto:
Alternativas
Q1806048 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).
Assinale a alternativa em que a ideia de tempo não está presente no trecho.
Alternativas
Q1806049 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.

TEXTO II

Venda de Cannabis no Canadá em quilos

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020.
Em relação aos textos I e II, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1806050 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Por que a bolha da maconha legal do Canadá estourou

Quando o Canadá legalizou a maconha, cerca de um ano atrás, a disputa para entrar no recém-criado mercado, que envolveu investidores como o rapper Snoop Dogg e um ex-chefe da polícia de Toronto, foi apelidada pela imprensa de “corrida verde”.
Mas, assim como na corrida pelo ouro nos anos 1850, o brilho desvaneceu, e investidores acabaram comendo poeira. Para completar, a despeito da legalização, muitos canadenses ainda compram maconha no mercado negro.
“Não era preciso ser um especialista para reconhecer que essas transações (financeiras envolvendo a maconha) estavam baseadas em fantasia”, diz Jonathan Rubin, CEO da New Leaf Data Services.
Com décadas de experiência no mercado de commodities de energia, Rubin viu a legalização da Cannabis em Estados como Colorado e Califórnia, nos EUA, e depois no Canadá, como oportunidade única para estrear em uma nova commodity.
“Tive uma epifania de que essa iria ser uma commodity como qualquer outra”, ele disse à BBC. Ou seja: para ele, o preço da Cannabis no atacado flutuaria como o valor do trigo ou do porco.
Por isso, em vez de investir no produto em si, Rubin começou a New Leaf para rastrear o preço da Cannabis nos Estados onde era legal. Investidores e outras pessoas do setor pagam pelo acesso a esses dados.
Esse modelo de negócios deu a Rubin um ponto de vista interessante de como o mercado se desenvolveu. No Canadá, diz, ele decepcionou.
“Não houve o crescimento em vendas e os ganhos imaginados”, afirmou ele. “Não quero dizer que é um fracasso, mas definitivamente houve decepções.”
Os preços no atacado caíram cerca de 17% desde que a New Leaf começou a rastrear os dados, o que manteve as margens de lucro apertadas para os produtores.
As vendas também desaceleraram, de acordo com o Statistics Canada. 
Isso causou uma montanha-russa nos preços das ações de empresas de capital aberto no mercado de Cannabis.
Em maio de 2018, a produtora canadense Canopy Growth ganhou as manchetes quando se tornou a primeira empresa de maconha a ser listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Seis meses depois, o preço de suas ações havia dobrado, atingindo US$ 52,03.
Agora, os papéis voltaram ao patamar original — e os concorrentes da Canopy sofreram perdas igualmente drásticas.

Problemas de crescimento

Os sinais de problemas surgiram logo no início. Quando a maconha foi legalizada, em 17 de outubro de 2018, não havia oferta suficiente para atender a demanda.
Longas filas e pedidos atrasados atormentavam os consumidores. Os produtores não tinham certeza de quais tipos seriam mais populares em que lugares, e os problemas na cadeia de distribuição ainda estavam sendo resolvidos.
“Tentamos entender quais tipos deveríamos cultivar, em quais formatos e quantidades [...]. Fizemos um ótimo trabalho, mas não acertamos em tudo”, diz Rade Kovacevic, presidente da Canopy.
Uma colcha de retalhos de leis locais canadenses também tornou o acesso dos consumidores aos produtos mais difícil. Embora seja fácil comprar maconha em algumas regiões, em outras as lojas físicas são escassas e distantes entre si.
Isso acontece especialmente em Ontário, a província mais populosa do Canadá. A burocracia e o limite no número de pontos de venda de maconha tornaram a implementação lenta. Apenas 24 licenças de varejo e todas foram concedidas (por loteria) para atender a uma população de 14,5 milhões.
E, onde antes havia escassez, agora há muito produto disponível, em parte por causa da falta de pontos de venda.
Em setembro de 2019, os canadenses compraram 11.707 kg de Cannabis seca no Canadá. Mas os produtores tinham um total de cerca de 165.000 kg de produtos acabados e inacabados prontos para venda — mais que o suficiente para atender a demanda por um ano inteiro.
Kovacevic atribui muitos dos problemas de sua empresa a dificuldades no varejo em Ontário.
“Acho que a falta de continuidade dos pontos de venda em todo o país atrasou a transição do mercado negro para o mercado legal”, afirma. “Foi um desafio.” 

Mercado negro prosperando

Quando o governo anunciou a decisão de legalizar a maconha, uma de suas principais motivações era reduzir o mercado negro.
Mas o Statistics Canada, que mede as estatísticas do país, estima que cerca de 75% dos usuários de maconha ainda usam Cannabis ilegal.
“Há uma resistência muito forte a lojas legais porque a) são mais caras e b) não há suficientes. As lojas não estão perto das pessoas, que então decidem continuar comprando com o seu ‘cara’ de sempre”, diz Robin Ellis, cofundador da varejista de Toronto The Friendly Stranger e ativista da legalização da maconha.
Havia apenas cinco lojas de varejo abertas em Toronto em 2019, e todas estavam concentradas no centro da cidade, o que significava que muitas pessoas tinham que dirigir quilômetros se quisessem comprar maconha legal.
Além disso, a maconha legal também é muito mais cara.
O preço de varejo da Cannabis legal aumentou, de 9,82 dólares canadenses por grama em outubro de 2018 para 10,65 dólares canadenses por grama em julho, segundo o Statistics Canada.
Enquanto isso, o preço do grama ilegal caiu de 6,51 para 5,93 dólares canadenses.

Legalizar a maconha

Talvez uma das razões pelas quais as vendas tenham sido fracas para os produtores seja que, ao contrário do que alguns especialistas em saúde temiam, a legalização da maconha não transformou todos em maconheiros.
No ano passado, a porcentagem de canadenses que consumiam maconha cresceu de 14% para 17%.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020
(Adaptação).

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.

TEXTO II

Venda de Cannabis no Canadá em quilos

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
internacional-50935153>. Acesso em: 5 jan. 2020.
Analise as afirmativas a seguir.
I. O texto I faz uso de dados estatísticos, argumento de autoridade e discurso direto. II. O texto II utiliza linguagem verbal, multimodalidade e concisão nas informações. III. Os textos I e II são de gêneros textuais (notícia e infográfico) pertencentes ao universo jornalístico, sendo utilizados apenas nesse ambiente.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1806051 Português
Leia o texto a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <http://twixar.me/nBJT>.

Acesso em: 5 jan. 2020.


O efeito de humor da charge é proporcionado, principalmente, pelo recurso conhecido como

Alternativas
Q1806052 Matemática
Observe o porta-retrato que Cecília comprou.
Imagem associada para resolução da questão
Nesse porta-retrato, Cecília deseja colocar uma foto cuja área equivale à metade da área do porta-retrato. Qual é a área dessa foto?
Alternativas
Q1806053 Matemática
Felipe vai dividir os docinhos que sobraram da sua festa de aniversário da seguinte forma: 1/5 para os seus avós, 2/5 para os seus amigos, 1/5 para os seus primos, e o restante ficará para ele. Se restaram para Felipe 15 docinhos, quantos docinhos havia no total?
Alternativas
Q1806054 Matemática
Em um grupo de oito pessoas, três tem cabelos castanhos. Se duas pessoas desse grupo forem escolhidas ao acaso, qual é a probabilidade de ambas terem o cabelo castanho?
Alternativas
Q1806055 Matemática
A tabela a seguir apresenta o resultado obtido nas eleições municipais de uma cidade.
Candidatos Porcentagem do total de votos Número de votos A 26% B 25% C 22% Nulo ou branco 5400
O número de votos obtido pelo candidato vencedor é:

Alternativas
Q1806056 Matemática
Uma rede de restaurantes especializada em culinária japonesa, italiana e brasileira vai inaugurar uma nova unidade e, para decidir o tipo de comida que será servido nessa nova unidade, o proprietário fez uma pesquisa com um grupo de clientes.
O resultado dessa pesquisa é apresentado na tabela a seguir.
Imagem associada para resolução da questão

Sabendo-se que cada cliente que respondeu à pesquisa gosta de pelo menos um tipo de comida, o número total de clientes que respondeu a essa pesquisa foi:
Alternativas
Q1806057 Matemática
Senhor Miguel repartiu R$ 140,00 entre seus dois netos. O mais velho recebeu R$ 50,00 a mais do que o mais o novo.
Quanto recebeu o mais novo?
Alternativas
Q1806058 Raciocínio Lógico
Observe a figura a seguir.
Imagem associada para resolução da questão
O número que substitui corretamente o “?” é:
Alternativas
Q1806059 Matemática
A figura a seguir apresenta quatro triângulos e as respectivas medidas dos seus lados. Sabe-se que três desses triângulos possuem uma característica em comum, enquanto um dos triângulos não tem essa característica.
Imagem associada para resolução da questão
O triângulo que não possui essa característica é o:
Alternativas
Q1806060 Matemática
“Detetive” é uma brincadeira realizada em grupo, em que, por meio de um sorteio, uma pessoa é escolhida para ser o “assassino” e outra para ser o “detetive”. O assassino tem que matar as “vítimas” (o restante dos jogadores) com uma piscada discreta, enquanto o detetive tenta descobrir quem é o assassino. O jogo acaba quando o assassino é pego ou quando todas as vítimas são mortas sem que ele seja descoberto. Se um grupo de 17 pessoas decide realizar essa brincadeira, de quantas formas distintas podem ser escolhidos o assassino e o detetive?
Alternativas
Q1806061 Matemática
Paulo é professor e gasta 4 dias para corrigir 68 provas. Quantos dias ele precisa para corrigir 204 provas, trabalhando no mesmo ritmo diariamente?
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: D
4: A
5: B
6: C
7: A
8: B
9: A
10: B
11: B
12: D
13: A
14: B
15: A
16: B
17: B
18: D
19: C
20: C