Questões de Concurso Público Prefeitura de Nilópolis - RJ 2016 para Professor I

Foram encontradas 12 questões

Q765287 Pedagogia
Intensificando o processo de inclusão e buscando a universalização do atendimento, as escolas públicas e privadas deverão, também, contemplar a melhoria das condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular. Sobre a questão da Inclusão, o Parecer Nº 11/2010/CNE/CEB expressa que o atendimento especializado aos alunos da Educação Especial deverá ser expandido gradativamente, com o apoio dos órgãos competentes e não substituirá a escolarização regular, sendo
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Q765288 Pedagogia
O artigo 9º da Resolução Nº 4 de 13/07/ 2010/CNE/CEB expressa que a escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe o atendimento aos requisitos a seguir, EXCETO
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Q765289 Pedagogia
As escolas das populações do campo, dos povos indígenas e dos quilombolas, ao contar com a participação ativa das comunidades locais nas decisões referentes ao currículo, estarão ampliando as oportunidades de reconhecimento de seus modos próprios de vida, suas culturas, tradições e memórias coletivas, como fundamentais para a constituição da identidade das crianças, adolescentes e adultos. Parecer Nº11/2010//CNE/CEB Analise, com base no exposto pelo Parecer Nº 11/2010/CNE/CEB, as seguintes oportunidades a serem ampliadas: I. valorização dos saberes e do papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo, seu ambiente natural e cultural, assim como as práticas ambientalmente sustentáveis que utilizam. II. integração das comunidades quilombolas e dos povos indígenas mediante o acesso ao ensino da Língua Portuguesa padrão como elemento importante da reafirmação do pertencimento social. III. flexibilização, se necessário, do calendário escolar, das rotinas e atividades, tendo em conta as diferenças relativas às atividades econômicas e culturais, mantido o total de horas anuais obrigatórias no currículo. Portanto, segundo o Parecer Nº11/2010/CNE/CEB , as oportunidades de ampliação estão, plena e corretamente, contempladas na alternativa
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Q765290 Pedagogia
Analise, com base na Lei Nº 12.796 de 04 de abril de 2013 que altera a Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, as assertivas relacionadas sobre a organização da Educação Infantil, de acordo com as seguintes regras comuns: I. avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, exceto para o acesso ao Ensino Fundamental. II. carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por um mínimo de 180 dias de trabalho educacional. III. atendimento à criança de, no mínimo, 4 horas diárias para o tuno parcial e 7 horas para jornada integral. Logo, segundo a Lei Nº 12.796 de 04/04/ 2013, estão contempladas, correta e plenamente, as regras comuns relacionadas na alternativa
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Q765291 Pedagogia
Com relação ao currículo do Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, a Resolução Nº 07 de 14 de dezembro de 2010/CNE/CEB prevê que
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Q765298 Pedagogia
Vergnaud (2009) afirma que conceitos não podem ser compreendidos de modo isolado, mas sim a partir de campos conceituais. PNAIC, 2014, caderno nº4, p. 17 Leia as seguintes assertivas: Isso implica considerar que... ( ) ... conceitos, como por exemplo, de adição e de subtração envolvem e são envolvidos por situações, estruturas de pensamento que se relacionam entre si. (PNAIC, 2014, caderno 4, p. 17) ( ) ... adição e multiplicação fazem parte do mesmo campo conceitual. ( ) ... para o desenvolvimento do raciocínio aditivo e multiplicativo é importante propor aos alunos problemas variados. Isso é trabalhar com a resolução de problemas para desenvolver o conceito das operações que envolvem diferentes situações que compõem os campos conceituais. ( ) ... o raciocínio multiplicativo é diferente do raciocínio aditivo. Então, indique, entre parênteses, as assertivas falsas com (F) e as verdadeiras com (V). Logo, a ordem correta dos parênteses, lida de cima para baixo, é a seguinte:
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Q765302 Pedagogia
Imagem associada para resolução da questão Para o historiador Eduardo França Paiva, [...] as imagens e a leitura delas podem nos levar e nos auxiliar na tarefa de melhor compreender nossa história, nosso comportamento, nossas maneiras de pensar e de agir, enfim, nossas próprias vidas. História e Imagens. Belo Horizonte, Autêntica, 2006, p.104 Dessa maneira, a imagem produzida por Debret, integrante da Missão Artística Francesa, que documentou aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira do início do século XIX, pode ser utilizada com fins pedagógicos para
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Q765303 Pedagogia
Segundo o PCN de Ciências Naturais, o desenvolvimento de projetos na escola favorece a articulação entre saberes de diferentes áreas do conhecimento, empregados na solução de um dado problema. (p. 126) Logo, pode-se afirmar que
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Q765304 Pedagogia
Quanto à abordagem de diferentes tipos de texto pela escola, a orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (Ciências Naturais, p. 124) indica a necessidade de que sejam trabalhados textos informativos desde os anos iniciais do ensino fundamental. A afirmação que diverge dessa orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais está contemplada na seguinte alternativa :
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Q765305 Pedagogia
Desde o começo, sempre, lá estava a ideologia. E sempre tem estado presente. Muitas vezes, o autor nem tem consciência dela, e o leitor comum não percebe. Mas nem por isso ela deixa de ser no texto, latente, como uma espécie de lapso freudiano, que desmascara os motivos inconscientes. Ou talvez mais como um lapso junguiano, já que é cultural e revela maneiras coletivas de pensar, apontando também para os arquétipos.
Alem do mais, a ideologia de um livro também reflete o conjunto de crenças e opiniões da cultura da época em que o autor vive. Até recentemente, não se suspeitava da força desse processo. Na verdade, ele só se tornou evidente há muito pouco tempo, depois do desenvolvimento da psicanálise, do refinamento da crítica textual, do afloramento do orgulho cultural dos povos e pessoas longamente oprimidos, e do aumento de sensibilidade solidária em relação aos outros, trazido pelos anos 60, com seu despertar em favor dos direitos das minorias ou de maiorias fracas, sem voz. Em outras palavras, foi apenas depois de campanhas pelos direitos civis, depois do feminismo, depois da luta dos negros contra o preconceito e a discriminação, depois da consciência anti-imperialista, depois do movimento verde e de tantas outras conquistas ideológicas recentes que se tornou evidente que, durante muito tempo, os livros didáticos infantis vinham moldando os jovens para agirem segundo padrões de comportamento que, frequentemente, eram inadequados, injustos, imorais e agressivos à dignidade humana.
Dou um exemplo concreto. Sempre gostei muito dos contos das Mil e uma noites, entre as minhas histórias favoritas desde que eu era pequena. Não foi escrito para crianças, é claro, e é uma dessas obras de adultos que as crianças adotaram. Li e reli essas histórias muitas vezes, umas mais do que as outras, mas, de qualquer modo, repetidamente com prazer e encantamento. Mas por uma ou outra razão, nunca as tinha relido depois de adulta. Há dois anos, quando finalmente mergulhei nessa releitura, fiquei estarrecida com o conteúdo racista e sexista da obra. Mas será que o livro tinha mudado? Evidentemente, não. Quem mudou fui eu. E só mudei porque a sociedade mudou. Mas, provavelmente, quando alguém de cultura africana leu esse livro antes, à luz do tratamento vergonhoso que foi inflingido a seu povo durante séculos, com a sensibilidade apurada pela dor que essa consciência lhe trazia, sem dúvida, detectou com repugnância e revolta os trechos sobre os escravos negros que eu não conseguia suportar agora em minha releitura. Mas no meu país, tão devedor à cultura africana havia poucos negros que soubessem ler e tivessem condições de ter acesso a esses livros. E, mesmo que alguns lá chegassem, ainda era menor o número dos que poderiam verbalizar sua crítica por escrito e conseguir que ela fosse publicada, de modo que pudessem mostrar aos outros leitores a profundidade dos preconceitos que jaziam sob a superfície de um clássico desse porte. Igualmente acintoso, aliás, é o tratamento dado por ele às mulheres e nós líamos sem reparar e sem protestar. Foi preciso que o mundo vivesse uma revolução de consciência, para que eu conseguisse abrir os olhos e enxergasse tudo isso, envergonhada de minha cegueira anterior.
Quero apenas levantar alguns pontos de natureza mais geral sobre todo esse processo. O primeiro é que já vimos, e repito apenas para recordar e resumir: não existe objeto escrito que seja ideologicamente inocente. Não dá para esquecer isso.
O segundo é o seguinte: os livros para crianças são especialmente suscetíveis de serem fortemente usados como veículo de mensagens ideológicas, porque as crianças não podem se defender, como já dissemos. Mas também porque, tradicionalmente, esses livros vivem num mundo muito promíscuo, onde são facilmente tocados e molestados por coisas que não podem ser confundidas com literatura.
MACHADO. Ana Maria. Ideologia e livro infantil. Contracorrente Conversas sobre leitura e política, São Paulo: Ática. (Texto apresentado no Congresso do IBBY em Sevilla.) 
No segundo parágrafo, a autora indica que foram abertas novas possibilidades, em favor das maiorias fracas, após os anos 60. Dentre as diretrizes educacionais a seguir, a que melhor expressa a valorização da diversidade de referências na formação da cultura brasileira é a
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Q765306 Pedagogia
Desde o começo, sempre, lá estava a ideologia. E sempre tem estado presente. Muitas vezes, o autor nem tem consciência dela, e o leitor comum não percebe. Mas nem por isso ela deixa de ser no texto, latente, como uma espécie de lapso freudiano, que desmascara os motivos inconscientes. Ou talvez mais como um lapso junguiano, já que é cultural e revela maneiras coletivas de pensar, apontando também para os arquétipos.
Alem do mais, a ideologia de um livro também reflete o conjunto de crenças e opiniões da cultura da época em que o autor vive. Até recentemente, não se suspeitava da força desse processo. Na verdade, ele só se tornou evidente há muito pouco tempo, depois do desenvolvimento da psicanálise, do refinamento da crítica textual, do afloramento do orgulho cultural dos povos e pessoas longamente oprimidos, e do aumento de sensibilidade solidária em relação aos outros, trazido pelos anos 60, com seu despertar em favor dos direitos das minorias ou de maiorias fracas, sem voz. Em outras palavras, foi apenas depois de campanhas pelos direitos civis, depois do feminismo, depois da luta dos negros contra o preconceito e a discriminação, depois da consciência anti-imperialista, depois do movimento verde e de tantas outras conquistas ideológicas recentes que se tornou evidente que, durante muito tempo, os livros didáticos infantis vinham moldando os jovens para agirem segundo padrões de comportamento que, frequentemente, eram inadequados, injustos, imorais e agressivos à dignidade humana.
Dou um exemplo concreto. Sempre gostei muito dos contos das Mil e uma noites, entre as minhas histórias favoritas desde que eu era pequena. Não foi escrito para crianças, é claro, e é uma dessas obras de adultos que as crianças adotaram. Li e reli essas histórias muitas vezes, umas mais do que as outras, mas, de qualquer modo, repetidamente com prazer e encantamento. Mas por uma ou outra razão, nunca as tinha relido depois de adulta. Há dois anos, quando finalmente mergulhei nessa releitura, fiquei estarrecida com o conteúdo racista e sexista da obra. Mas será que o livro tinha mudado? Evidentemente, não. Quem mudou fui eu. E só mudei porque a sociedade mudou. Mas, provavelmente, quando alguém de cultura africana leu esse livro antes, à luz do tratamento vergonhoso que foi inflingido a seu povo durante séculos, com a sensibilidade apurada pela dor que essa consciência lhe trazia, sem dúvida, detectou com repugnância e revolta os trechos sobre os escravos negros que eu não conseguia suportar agora em minha releitura. Mas no meu país, tão devedor à cultura africana havia poucos negros que soubessem ler e tivessem condições de ter acesso a esses livros. E, mesmo que alguns lá chegassem, ainda era menor o número dos que poderiam verbalizar sua crítica por escrito e conseguir que ela fosse publicada, de modo que pudessem mostrar aos outros leitores a profundidade dos preconceitos que jaziam sob a superfície de um clássico desse porte. Igualmente acintoso, aliás, é o tratamento dado por ele às mulheres e nós líamos sem reparar e sem protestar. Foi preciso que o mundo vivesse uma revolução de consciência, para que eu conseguisse abrir os olhos e enxergasse tudo isso, envergonhada de minha cegueira anterior.
Quero apenas levantar alguns pontos de natureza mais geral sobre todo esse processo. O primeiro é que já vimos, e repito apenas para recordar e resumir: não existe objeto escrito que seja ideologicamente inocente. Não dá para esquecer isso.
O segundo é o seguinte: os livros para crianças são especialmente suscetíveis de serem fortemente usados como veículo de mensagens ideológicas, porque as crianças não podem se defender, como já dissemos. Mas também porque, tradicionalmente, esses livros vivem num mundo muito promíscuo, onde são facilmente tocados e molestados por coisas que não podem ser confundidas com literatura.
MACHADO. Ana Maria. Ideologia e livro infantil. Contracorrente Conversas sobre leitura e política, São Paulo: Ática. (Texto apresentado no Congresso do IBBY em Sevilla.) 
No texto lido, Machado indica duas posturas acerca da leitura dos contos Mil e uma noites: a primeira, sobre as suas impressões de infância e a segunda, a sua perspectiva como leitora depois de adulta. O trecho que não aborda a ideia de transformação de ideias e posicionamentos vividos por Machado está contemplado em
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Q765311 Pedagogia
Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. Disponível em:http://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-alfabetizacao. Acesso em: 20 out. 2016. A partir das produções teóricas de Emilia Ferreiro, é possível compreender a escrita infantil. Com base no referencial de Emília Ferreiro, está CORRETA a afirmação contemplada na seguinte alternativa:
Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: C
4: D
5: A
6: X
7: C
8: A
9: C
10: B
11: A
12: A