“Verificamos assim que conceitos como o de avaliação
formativa e mesmo o de pedagogia para a maestria surgem
no âmbito dos desenvolvimentos teóricos do behaviorismo
e são posteriormente integrados nos quadros conceituais
de outras perspectivas teóricas, como a família de
perspectivas que se abriga sob o chapéu do cognitivismo.
Essa família, em muitos casos, assumiu e integrou
contributos da Sociologia, da Antropologia e da Psicologia
Social, o que lhe permitiu dar outra profundidade e densidade àqueles conceitos. Na verdade, são múltiplas as
diferenças de entendimento entre behavioristas e
construtivistas acerca da avaliação formativa. Os primeiros
usam-na mais frequentemente na análise de resultados, em
um quadro de definição de objetivos muito específicos
(comportamentais) e de tarefas que testam cada um desses
objetivos, ao passo que os segundos utilizam-na mais na
análise dos processos de aprendizagem dos alunos em um
quadro de definição mais abrangente e integrada de
objetivos e de tarefas que avaliam um leque mais amplo e
integrado de saberes.”
FERNANDES, Domingos. Avaliação interna: dos fundamentos e das
práticas. In: ______. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e
políticas. São Paulo: Editora da Unesp, 2009, p. 49-50.
O excerto exemplifica características de uma determinada
fase que marca a história da avaliação da aprendizagem.
Segundo o raciocínio expresso, é correto afirmar: