“A própria essência da democracia envolve uma nota
fundamental, que lhe é intrínseca — a mudança. Os regimes
democráticos se nutrem na verdade de termos em mudança
constante. São flexíveis, inquietos, devido a isso mesmo,
deve corresponder ao homem desses regimes, maior
flexibilidade de consciência. A falta desta permeabilidade
parece vir sendo dos mais sérios descompassos dos regimes
democráticos atuais, pela ausência, dela decorrente, de
correspondência entre o sentido da mudança, característico
não só da democracia, mas da civilização tecnológica e uma
certa rigidez mental do homem que, massificando-se, deixa
de assumir postura conscientemente crítica diante da vida.
Excluído da órbita das decisões, cada vez mais adstritas a
pequenas minorias, é comandado pelos meios de
publicidade, a tal ponto que, em nada confia ou acredita, se
não ouviu no rádio, na televisão ou se não leu nos jornais.
Daí a sua identificação com formas míticas de explicação do
seu mundo. Seu comportamento é o do homem que perde
dolorosamente o seu endereço. É o homem desenraizado. ”
FREIRE, Paulo. Educação como prática para a liberdade. São Paulo: Paz e
Terra, 2003, p. 90-91.
A primeira edição do livro em que consta esse trecho é de
1967.A ideia de ser humano desenraizado se caracteriza, no
trecho citado, como a de uma pessoa que confia, antes de
tudo, em meios de comunicação que seriam, conforme a
argumentação, determinados pela publicidade que os
financia. A partir disso, é possível afirmar:
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“Expressada de forma muito sintética (...), a aprendizagem
é uma construção pessoal que cada menino e cada menina
realizam graças à ajuda que recebem de outras pessoas.
Esta construção, através da qual podem atribuir significado
a um determinado objeto de ensino, implica a contribuição
por parte da pessoa que aprende, de seu interesse e
disponibilidade, de seus conhecimentos prévios e de sua
experiência. Em tudo isto desempenha um papel essencial
a pessoa especializada, que ajuda a detectar um conflito
inicial entre o que já se conhece e o que se deve saber, que
contribui para que o aluno se sinta capaz e com vontade de
resolvê-lo, que propõe o novo conteúdo como um desafio
interessante, cuja resolução terá alguma utilidade, que
intervém de forma adequada nos progressos e nas
dificuldades que o aluno manifesta, apoiando-o e prevendo,
ao mesmo tempo, a atuação autônoma do aluno. É um
processo que não só contribui para que o aluno aprenda
certos conteúdos, mas também faz com que aprenda a
aprender e que aprenda que pode aprender. Sua
repercussão não se limita ao que o aluno sabe, igualmente
influi no que sabe fazer e na imagem que tem de si mesmo.”
ZABALA, Antoni. A prática pedagógica: como ensinar. Porto Alegre:
Artmed. 1998, p. 63.
A partir do excerto, pode-se afirmar que, nas sequências
didáticas que se proponham a seguir o que foi indicado no
texto, será necessário incluir:
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O ambiente escolar apresenta ao estudante, de forma
sistemática e acessível, um conhecimento formalmente
organizado de uma determinada área, contribuindo para o
acúmulo de uma experiência cultural não vivenciada (REGO,
1995). Segundo Rego (1995), na visão vygotskiana, ao
interagir com atividades complexas de pensamento, como
abstrações e generalizações, a criança tem a oportunidade
não só de ampliar seus conhecimentos, como modificar
suas estruturas cognitivas no modo de observar o mundo.
Contudo, para que a escola represente, de forma relevante,
uma experiência cultural não vivenciada pelo aluno, é
importante que haja uma seleção criteriosa do processo
educativo adotado.
Dentro dessa perspectiva e de uma metodologia que atribui
ao aluno um significado e um papel central no processo de
ensino-aprendizagem (DANTE, 2010), é importante que o
professor:
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Perrenoud (1999) faz uma crítica à forma como as
avaliações são aplicadas no contexto escolar. Segundo o
autor, de modo geral, as avaliações são focadas no processo
classificatório e generalizado e não existe uma preocupação
em obter um norte sobre a trajetória individual do aluno.
D’Ambrosio (2001) endossa o pensamento do autor
afirmando que, muitas vezes, um aluno que se sai bem
numa avaliação de desempenho em matemática não
necessariamente sabe transferir o conhecimento aplicado
nesse teste em uma situação nova. No contexto do ensino
de matemática, o alvo de crítica dos autores seriam as
avaliações que:
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Uma das ideias centrais nas obras de Vygotsky é a relação
indivíduo/sociedade. Segundo o autor, as características
tipicamente humanas nascem a partir da interação dialética
do homem com o seu meio sociocultural (REGO, 1995).
Nesse sentido, Vygotsky reforça a tese de que, sem as
devidas interações com o meio sociocultural, apenas a
exposição passiva do indivíduo ao meio externo não é
suficiente para o desenvolvimento de suas funções
psíquicas. Levando em consideração as ideias de Vygotsky trazidas por
Rego (1995), para que o aluno possa desenvolver as
habilidades matemáticas, é necessário que ele:
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