Questões de Concurso Público Prefeitura de Abelardo Luz - SC 2020 para Professor de Português
Foram encontradas 30 questões
O uso indevido de uma palavra parônima faz com que uma das frases abaixo fique sem coerência...... Marque-a:
A alternativa em que pelos menos uma das palavras está grafada incorretamente é:
A concordância nominal está incorreta em:
Em relação ao emprego da crase:
A professora Marta passou no quadro as seguintes operações matemáticas:
I) 72 ÷ 8 ÷ (3 x 1) + 2
II) 76 - 2 x [100 ÷ (3 x 6 - 8) + 10]
III) 9 x (10 + 2)
Veja na tabela abaixo os resultados obtidos por alguns dos seus alunos
Qual dos seus alunos acertou todas as operações matemáticas:
Uma indústria possuí 6 máquinas e produz 2784 peças em 8 horas de trabalho diários. Se essa indústria comprar mais 2 máquinas idênticas às que já tem e passar a trabalhar 10 horas dias de quanto será a produção diária?
Um campo de futebol tem 84m de comprimento e 58,5 m de largura. Para poder realizar torneios oficiais esse campo deve ser aumentado no mínimo em 16m em seu comprimento e 5,5m em sua largura. Quantos metros quadrados a mais terá o campo com essas novas medidas?
Leonardo aplicou R$ 64.000,00 em um investimento que rende 0,5% ao mês na modalidade de juro composto. Se Leonardo resgatar o montante após 3 meses qual o valor aproximado que ele resgatará
A soma de dois números distintos é igual a 74. A diferença entre o maior e o menor desses números é igual a 22. Com base nessas informações qual é o maior desses números?
Leia o texto abaixo e responda a questão:
COGITO
(Torquato Neto)
eu sou como eu sou pronome
pessoal intransferível do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31
dez. 2019.
Leia o texto abaixo e responda a questão:
COGITO
(Torquato Neto)
eu sou como eu sou pronome
pessoal intransferível do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31
dez. 2019.
Leia o texto abaixo e responda a questão:
COGITO
(Torquato Neto)
eu sou como eu sou pronome
pessoal intransferível do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31
dez. 2019.
( )O autor pode sugerir que o homem tem desejo de tentar explicar a sua existência. ( )Ao iniciar as estrofes de forma repetida o eu lírico enfatiza a própria identidade sem que seja necessário explicá-la. ( )O eu lírico não tem necessidade de se ater a pré-conceitos ou rótulos sociais ou culturais. ( )O autor inicia os versos com letra minúscula como forma de retratar a sua humildade mormente.
Respectivamente a ordem correta é:
Leia o texto abaixo e responda a questão:
COGITO
(Torquato Neto)
eu sou como eu sou pronome
pessoal intransferível do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31
dez. 2019.
Leia o texto abaixo e responda a questão:
COGITO
(Torquato Neto)
eu sou como eu sou pronome
pessoal intransferível do homem que iniciei
na medida do impossível
eu sou como eu sou agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora
eu sou como eu sou presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.
Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31
dez. 2019.
Sobre o Acordo Ortográfico em vigor a partir de 2009:
I-O alfabeto português passa a ter 26 letras, considerando oficialmente as letras K, W e Y. Assim, palavras como quilo e quilômetro passam a vigorar com duas ortografias: kilo e kilômetro.
II-O sinal do trema é extinto, inclusive em nomes estrangeiros que devem ser aportuguesado, como Müller, passando a ser registrado sem o trema.
III-O acento circunflexo deixa de ser utilizado em palavras proparoxítonas como pêssego e efêmero.
IV-Palavras em que o segundo termo é iniciado com H, o hífen deixa de ser utilizado,
como em antiigiênico.
Texto para a questão:
CAÇADA
Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.
[...]
Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.
Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco.
Batia os flancos com a larga cauda, e movia a cabeça monstruosa, como procurando uma aberta entre a folhagem para arremessar o pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já com o odor do sangue da vítima.
O índio, sorrindo e indolentemente encostado ao tronco seco, não perdia um só desses movimentos, e esperava o inimigo com a calma e serenidade do homem que contempla uma cena agradável: apenas a fixidade do olhar revelava um pensamento de defesa.
Assim, durante um curto instante, a fera e o selvagem mediram-se mutuamente, com os olhos nos olhos um do outro; depois o tigre agachou-se, e ia formar o salto, quando a cavalgata apareceu na entrada da clareira.
Então o animal, lançando ao redor um olhar injetado de sangue, eriçou o pelo, e ficou imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia arriscar o ataque. O guarani. São Paulo: Ática, 1995.
1- No primeiro parágrafo é possível afirmar que o índio vivia na fase pueril. 2-A descrição detalhada do índio e da natureza são características do discurso romântico. 3-Uma das características do índio era o de ser airoso. 4-O título é antagônico ao que é relatado no texto.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:
Texto para a questão:
CAÇADA
Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.
[...]
Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.
Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco.
Batia os flancos com a larga cauda, e movia a cabeça monstruosa, como procurando uma aberta entre a folhagem para arremessar o pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já com o odor do sangue da vítima.
O índio, sorrindo e indolentemente encostado ao tronco seco, não perdia um só desses movimentos, e esperava o inimigo com a calma e serenidade do homem que contempla uma cena agradável: apenas a fixidade do olhar revelava um pensamento de defesa.
Assim, durante um curto instante, a fera e o selvagem mediram-se mutuamente, com os olhos nos olhos um do outro; depois o tigre agachou-se, e ia formar o salto, quando a cavalgata apareceu na entrada da clareira.
Então o animal, lançando ao redor um olhar injetado de sangue, eriçou o pelo, e ficou imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia arriscar o ataque. O guarani. São Paulo: Ática, 1995.
Texto para a questão:
CAÇADA
Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.
[...]
Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.
Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco.
Batia os flancos com a larga cauda, e movia a cabeça monstruosa, como procurando uma aberta entre a folhagem para arremessar o pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já com o odor do sangue da vítima.
O índio, sorrindo e indolentemente encostado ao tronco seco, não perdia um só desses movimentos, e esperava o inimigo com a calma e serenidade do homem que contempla uma cena agradável: apenas a fixidade do olhar revelava um pensamento de defesa.
Assim, durante um curto instante, a fera e o selvagem mediram-se mutuamente, com os olhos nos olhos um do outro; depois o tigre agachou-se, e ia formar o salto, quando a cavalgata apareceu na entrada da clareira.
Então o animal, lançando ao redor um olhar injetado de sangue, eriçou o pelo, e ficou imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia arriscar o ataque. O guarani. São Paulo: Ática, 1995.