Questões de Concurso Público SMS de São Paulo - SP 2022 para Residente Multidisciplinar - Farmácia

Evitar a prescrição desse tipo de medicamento optando por aqueles com melhor perfil de segurança.

Promover ampla disponibilização de informações a respeito desses medicamentos e seus possíveis erros, mas somente quando o incidente acontecer, de modo a evitar alarde na equipe.

Uma vez que os erros são inevitáveis, deve-se padronizar estratégias para o uso de antídotos, quando os acidentes acontecerem.

Adotar sistema de distribuição coletivo, de modo a concentrar o controle desses medicamentos com a equipe médica.

Adotar medidas adicionais de segurança para a identificação e o armazenamento desses medicamentos, com etiquetação e com rotulação auxiliares.

21,6 litros

2.160 mililitros

288 mililitros

216 mililitros

432 mililitros

O preparo de doses unitárias e a unitarização de doses contribuem para a redução de custos. Além disso, a rastreabilidade deve ser garantida por meio de procedimentos definidos e de registro das atividades.

A manipulação oficinal tem se mostrado obsoleta em função dos custos de implantação de laboratório na unidade hospitalar e pela disponibilidade de formulações personalizadas no mercado farmacêutico.

As habilidades a serem desenvolvidas pelo farmacêutico para manipulação de nutrição parenteral compreendem a formulação e o preparo das bolsas com as soluções pré-estabelecidas pela equipe da comissão de nutrição do hospital, que avalia a adequação de cada formulação conforme a necessidade do paciente.

A manipulação de antineoplásicos requer do farmacêutico a avaliação prévia das prescrições, ocasião em que se verifica a dose e os diluentes a serem utilizados, de acordo com os protocolos de tratamento. Após essa análise, o farmacêutico delega a manipulação do medicamento ao auxiliar de farmácia sob sua supervisão.

A manipulação de medicamentos, de cosméticos e de saneantes constitui-se um dos pilares dos serviços de farmácia de qualquer hospital. Para realizar tal função, o farmacêutico deve ter a competência em fazer pesquisa de mercado mapeando os produtos e qualificando-os, de modo a identificar aqueles que se adequam às necessidades particulares de cada paciente.

ensaio clínico randomizado aberto.

revisão sistemática.

estudo de intervenção.

estudo observacional descritivo.

estudo de coorte.

De acordo com o Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no Âmbito da Saúde Única (PAN-BR), do Ministério da Saúde, os programas de stewardship para gerenciamento do uso de antimicrobianos deverão ser instituídos nos hospitais brasileiros do Sistema Único de Saúde até o ano de 2025.

A resistência bacteriana não é um evento intrínseco, mas relacionado ao uso indevido de antimicrobianos e a programas de controle de infecção e gerenciamento de terapia antimicrobiana inadequados.

Em caso de prescrição de um antimicrobiano de uso restrito, conforme protocolo pré-aprovado, nos hospitais, a conduta mais acertada é atender à prescrição normalmente, pois não existem riscos ao paciente.

A Portaria n^o 2.619/1998 reafirma a importância da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, uma instância hierárquica nomeada pela direção do hospital e coordenada por um representante médico.

O programa de gerencialmente stewardship, somado a outras estratégias de controle de infecção hospitalar, estabelece diretriz institucional para o manejo das principais infecções que ocorrem no hospital.

acompanhamento farmacoterapêutico.

avaliação de causalidade.

notificação voluntária ou espontânea.

identificação de eventos adversos por rastreadores (trigger tools).

busca ativa, uma vez que foi detectada na conciliação de medicamentos.

Para os itens do grupo A, o farmacêutico responsável pela gestão deve ter como meta a redução dos prazos de abastecimento, a redução do estoque e a obtenção de melhores preços.

Um medicamento classificado como A se considerado Y quanto à sua criticidade, deve ter estoque permanente no almoxarifado, em função da sua essencialidade.

O consumo histórico dos medicamentos em um dado período, os preços unitários e sua intercambialidade são utilizados para a elaboração da curva XYZ.

O grupo C compreende os itens mais importantes, pois representam 70% a 80% do estoque.

Os itens Z são os de maior criticidade e sua ausência pode afetar a segurança do paciente. Entre os medicamentos da categoria Z, estão algumas cefalosporinas, como a cefazolina e a cefotaxima.

Conciliação de medicamentos

Educação em saúde

Dispensação

Revisão da farmacoterapia

Acompanhamento farmacoterapêutico

Investir e acompanhar os recursos financiados pelo Ministério da Saúde para o desenvolvimento de nova vacina para essa forma de monkeypox.

Revisar, periodicamente, as estratégias de vigilância epidemiológica, diante de novas evidências ou recomendações da Organização Mundial da Saúde.

As medidas de biossegurança consistem na eliminação compulsória de qualquer animal que possa transmitir a doença e no isolamento do doente humano.

Em tempos de fake news, a vigilância epidemiológica não deve se pautar em notícias da imprensa leiga ou mesmo das redes sociais, mas, sim, fundamentar-se em relatos de profissionais de saúde.

Em caso de óbito, não se pode verificar a causalidade, pois não há protocolos que garantam a segurança dos trabalhadores que realizam a autópsia.

Na etapa de seleção dos pacientes que necessitam de suporte nutricional, o farmacêutico é o profissional da equipe de saúde que dá a palavra final acerca das necessidades do paciente.

Para definição das necessidades calóricas, o farmacêutico se baseia nas propriedades catabólicas e metabólicas dos medicamentos utilizados pelo paciente.

A manipulação da nutrição parenteral total é atribuição exclusiva do farmacêutico.

O farmacêutico pode ser útil na individualização dos requerimentos nutricionais do paciente, em função da sua situação clínica e da farmacoterapia utilizada.

Uma vez que a prescrição da nutrição parenteral já vem adaptada às necessidades do paciente, avaliada conforme a expertise dos nutrólogos e dos nutricionistas, o farmacêutico não pode alterar a formulação, mas, sim, adaptar a farmacoterapia, como ajuste de horário e de intervalos entre as aplicações.

Informar aos demais membros da equipe a respeito da disponibilidade de medicamentos, com relação às especialidades farmacêuticas e aos aspectos legais.

Administrar medicamentos por hipodermóclise.

Desprescrever medicamentos que não possuem mais utilidade terapêutica, como as estatinas em paciente com câncer avançado.

Prescrever opioides conforme o protocolo de tratamento da dor oncológica, sob supervisão da equipe médica.

Diagnosticar eventos adversos, notadamente dor, sialorreia e insônia.

Apesar de serem multiprofissionais, são essencialmente compostas por farmacêuticos que têm expertise em mercado farmacêutico, em dados de consumo no hospital e em conhecimentos de farmacoterapia.

Os pareceres são elaborados conforme o conhecimento clínico do profissional, a melhor evidência disponível na literatura e a preferência do paciente.

Para dar mais transparência e confiabilidade à comissão, deve haver um protocolo de trabalho que dê clareza e homogeneidade ao processo de trabalho, e seus membros devem assinar um termo de ausência de conflito de interesses.

A seleção de medicamentos é fundamentada na ponderação entre eficácia e segurança.

A partir de uma lista modelo, por exemplo, a da Organização Mundial da Saúde, são elencados aqueles medicamentos mais adequados ao hospital. Os casos omissos são norteados conforme o consumo histórico.

O uso de abreviaturas U ou UI são historicamente padronizadas nas prescrições e devem ser utilizadas largamente.

Desenvolvimento de programas de treinamento para toda a equipe de saúde, que abordem os tipos de insulina disponíveis e as diferenças entre elas, o uso de seringas apropriadas, a dose usual e as doses excessivas, além da administração correta.

Em emergências, solicitações verbais podem ser atendidas, desde que o solicitante se comprometa a providenciar o pedido por escrito em até 24 horas.

Nas situações em que ocorrerem erros, ou “quase erros”, abordar o profissional responsável de forma discreta, para evitar constrangimento ou perseguição.

O farmacêutico é o profissional habilitado para o desenvolvimento, a implantação, a divulgação e o monitoramento de protocolos de utilização de insulinas.

Alterar a prescrição de varfarina para um anticoagulante de ação direta, como a rivaroxabana.

Se houver sangramento, avaliar o risco de evento tromboembolítico e a pertinência da manutenção ou da interrupção da varfarina.

Propor a redução da dose da varfarina.

Realizar intervenção no sentido de manter a dose da varfarina e adicionar vitamina K como anticoagulante.

Verificar a dose de varfarina, avaliar se está dentro do preconizado pela literatura e intervir junto à equipe de saúde no sentido de interromper a administração de varfarina e avaliar a introdução de vitamina K como antídoto. Fazer novo exame em dois dias.

O uso adequado de antimicrobianos está intrinsicamente relacionado ao aumento da complexidade terapêutica e dos custos hospitalares.

Os mecanismos intrínsecos das bactérias são os principais para o desenvolvimento de seleção de cepas resistentes.

O uso de diferentes medidas de isolamento é suficiente para reduzir a propagação de agentes infecciosos no hospital.

A adoção de medidas de isolamento associadas à racionalização da prescrição de antimicrobianos são fundamentais para o controle das infecções hospitalares.

O comportamento dos profissionais da saúde é o fator mais importante na redução do risco de transmissão de infecções hospitalares.

de dose unitária.

seletivo.

de dose individualizada.

coletivo.

misto.

É elaborada por comissão técnica multidisciplinar, constituída por representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Poder Judiciário. O último tornou-se participante do processo em função das crescentes demandas judiciais.

Os critérios utilizados para a inclusão de medicamentos na Rename devem ser os de eficácia, de segurança, de custo e de disponibilidade de genérico no mercado brasileiro.

O processo de incorporação, ou de exclusão, de tecnologias na Rename dá-se por reação às demandas de órgãos e de instituições, públicas ou privadas, ou mesmo de pessoas físicas, seguida de análise de uma comissão técnica do Ministério da Saúde.

A partir da Rename, são elaboradas, compulsoriamente, as relações estaduais e municipais de medicamentos, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Rename é elaborada, de forma contínua, pela Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Rename (Comare), composta por profissionais da área da saúde, com representação das universidades, dos conselhos de classe, das instituições governamentais e de associações de pacientes.

Atendimento à solicitação

Informação ativa

Farmacovigilância

Informação proativa

Informação reativa

Fournier's gangrene with dapagliflozin in a rural hospital: a case report. / Grangrena de Fournier com dapagliflozina em um hospital rural: um relato de caso.

Comparison of dapagliflozin and liraglutide in patients with poorly controlled type 2 diabetes mellitus: a 24-week, open, double-centered. / Comparação da dapagliflozina e liraglutida em pacientes com diabetes tipo 2 mal controlada: um estudo aberto controlado de 24 semanas.

Effects of dapagliflozin vs vildagliptin on cardiometabolic parameters in diabetic patients with coronary artery disease: a randomised study. / Efeitos da dapagliflozina versus vildagliptina nos parâmetros metabólicos em pacientes diabéticos com doença coronariana: estudo randomizado.

Kidney outcomes associated with use of SGLT2 inhibitors in real-world clinical practice (CVD-REAL 3): a multinational observational cohort study. / Resultados na função renal associados ao uso da dapagliflozina na prática clínica: um estudo de coorte observacional e multicêntrico.

Comparative effectiveness of glucose-lowering drugs for type 2 diabetes: a systematic review and network metaanalysis. / Efetividade comparativa de medicamentos hipoglicemiantes para diabetes tipo 2: revisão sistemática e meta-análise.