Questões de Concurso Público Prefeitura de Ji-Paraná - RO 2018 para Agente Administrativo

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Q1012776 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Assinale o trecho em que o autor resume as idéias desenvolvidas na primeira parte do texto.
Alternativas
Q1012777 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Em: “para se perceber QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS PARA A MAIOR PARTE DAS ATIVIDADES COTIDIANAS.” a oração destacada exerce função de:
Alternativas
Q1012778 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra destacada foi corretamente indicada entre parênteses.
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Q1012779 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

A palavra a seguir que pode substituir a conjunção destacada em: “LOGO, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas.”, sem alteração de sentido, é:
Alternativas
Q1012780 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Em apenas um dos trechos a seguir a palavra destacada é considerada um coletivo. Assinale-o.
Alternativas
Q1012781 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

O prefixo presente na palavra IRREFUTÁVEL significa:
Alternativas
Q1012782 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

A oração subordinada destacada em: “QUANDO CHEGAR AOS 30 ANOS, terá lido nada menos que 120 livros..." expressa ideia de:
Alternativas
Q1012783 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Se a oração destacada em: “Não é essencial muita reflexão PARA SE PERCEBER QUE DEZ MINUTOS É TEMPO CURTO DEMAIS...” for desenvolvida, o verbo deverá assumir a forma:
Alternativas
Q1012784 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Assinale a opção em que o acento indicativo de crase foi corretamente empregado, como em: “e pouco agrega às relações pessoais".
Alternativas
Q1012785 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

A respeito dos três verbos do trecho: “... muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura.”, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1012786 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

A conjunção que inicia o trecho: “Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida..." expressa ideia de:
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Q1012787 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

Um dos verbos destacados a seguir apresenta-se no modo imperativo. Aponte-o.
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Q1012788 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

O vocábulo “O" tônico fechado de certos substantivos no singular muda para “O” tônico aberto quando a palavra vai para o plural, como em corpo/corpos. Assinale a opção em que esse mesmo fenômeno acontece com o substantivo destacado.
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Q1012789 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

O termo destacado em: “uma criança de 10 anos que, ENTUSIASMADA, adote a prática.” Exerce função sintática de:
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Q1012790 Português

             Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?


      Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.

      Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.

      Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.

      Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.

      Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.

      Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.

      Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.

            Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em 22/ 12/2017 

À forma de voz passiva analítica destacada em: “... imagine que a lógica irrefutável desses argumentos SEJA APRESENTADA a uma criança de 10 anos...” corresponde, na passiva sintética a:
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Q1012791 Direito Constitucional
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
Alternativas
Q1012792 Direito Constitucional
Nos termos da Constituição Federal vigente, ao servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
Alternativas
Q1012793 Direito Administrativo
Acerca das responsabilidades inerentes ao servidor público, de acordo com a Lei n° 8.112/1990, assinale a assertiva correta.
Alternativas
Q1012794 Direito Administrativo
Assinale a alternativa que consiste no ato de Improbidade Administrativa praticado pelo servidor que cause Prejuízo ao Erário.
Alternativas
Q1012795 Direito Penal
O servidor público que exigir, para si, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, incorrerá na prática do crime de:
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: E
4: C
5: B
6: E
7: A
8: E
9: D
10: B
11: E
12: C
13: A
14: A
15: B
16: C
17: C
18: C
19: C
20: A