Questões de Concurso Público Prefeitura de Ji-Paraná - RO 2018 para Professor Nível II - Educação Física
Foram encontradas 60 questões
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Provas:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Enfermeiro de Saúde Mental
|
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1122869
Noções de Informática
Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso. Esse tipo de vírus ou ataque é identificado como:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127975
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Sobre o texto pode-se afirmar que o narrador:
I. considera que o desejo de consumir cria necessidades sem-fim, de modo que as pessoas se tornam muito preocupadas com o que querem alcançar. II. explica que é essencial fazer projeções sobre a felicidade para que se possa, verdadeiramente, ser feliz. III. afirma que, certamente, para que se possa ser feliz, basta não demonstrar suas amarguras. IV. recomenda, para se encontrar a felicidade, assistir palestras de Lair Ribeiro para jovens que sonham a felicidade.
Está correto apenas o que se afirma em:
I. considera que o desejo de consumir cria necessidades sem-fim, de modo que as pessoas se tornam muito preocupadas com o que querem alcançar. II. explica que é essencial fazer projeções sobre a felicidade para que se possa, verdadeiramente, ser feliz. III. afirma que, certamente, para que se possa ser feliz, basta não demonstrar suas amarguras. IV. recomenda, para se encontrar a felicidade, assistir palestras de Lair Ribeiro para jovens que sonham a felicidade.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127976
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Qual das afirmações a seguir traduz a ideia do trecho
destacado em “Um guerreiro assírio não devia pensar
em felicidade, apenas em SOBREVIVER À
PRÓXIMA GUERRA.”?
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127977
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Sobre os elementos destacados do fragmento “Há
200 anos, tudo que as pessoas queriam era
sobreviver, chegar aos 30 anos....", leia as
afirmativas.
I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido. II. TUDO é um pronome substantivo indefinido. III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial.
Está correto apenas o que se afirma em:
I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido. II. TUDO é um pronome substantivo indefinido. III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127978
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
“ISSO é uma descoberta, um anseio recente.”
O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica em razão de:
O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica em razão de:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127979
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Do ponto de vista da norma culta, a única substituição
de posição e/ou uso pronominal que poderia ser feita,
sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127980
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
No fragmento “A moça aproximou-se (1) após
esperar alguns minutos (2) na fila da tarde de
autógrafos na livraria e disparou, (3) com um sorriso
entredentes, (4) à queima-roupa", as expressões
numeradas, antes de cada uma delas, mostram,
respectivamente, circunstâncias de:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127981
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Na frase “Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.”, o acento indicativo de
crase, presente em ÀS, foi usado porque:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127982
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
“No começo dos tempos, você acha que o homem
tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia
dos dinossauros e outras ameaças?”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE. II. QUE, no contexto, é um pronome relativo. III. OUTRAS têm o mesmo valor significativo de ALGUMAS.
Está correto apenas o que se afirma em:
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE. II. QUE, no contexto, é um pronome relativo. III. OUTRAS têm o mesmo valor significativo de ALGUMAS.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127983
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Sobre as formas verbais destacadas nas frases “Isso,
talvez, (1) SEJA felicidade, vai saber.” e Se nos
satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário
para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, (2)
SERIA ótimo.”, é correto afirmar que a(s):
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127984
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
No contexto, o sentido das palavras destacadas em
Eu não conheço nenhuma - SENTENCIEI, quase
AMARGO.” equivale, correta e respectivamente, ao
de:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127985
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
A oração destacada em “Mas vi QUE ERA A SÉRIO.",
em relação à principal, exerce a função sintática de:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127986
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
“Para arrematar nossa conversa, disse-lhe" o trecho
“Para arrem atar nossa conversa" pode ser
adequadamente substituída, sem mudança de seu
sentido original, pela seguinte oração:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127987
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Sintaxe corresponde a um dos níveis de análise de
uma língua, que tem como objetivo principal
descrever as regras responsáveis pela formação de
uma sentença, ou seja, estuda a disposição das
palavras na frase e a das frases no discurso, bem
como a relação lógica das frases entre si.
Sintaticamente, o segmento destacado está
corretamente analisado em:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127988
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
Considere as seguintes afirmações sobre aspectos
da construção do texto:
I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS. II. A preposição destacada em “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro" estabelece, no contexto, uma relação de consequência. III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.’’, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.
Está correto apenas o que se afirma em:
I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS. II. A preposição destacada em “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro" estabelece, no contexto, uma relação de consequência. III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.’’, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.
Está correto apenas o que se afirma em:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127989
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente
A moça aproximou-se após esperar alguns
minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e
disparou, com um sorriso entre dentes, à
queima-roupa:
- Você é feliz?
Respondi, afável mas secamente:
- Não!
- Jura? Não acredito!
A essa altura, começava a pensar, pelo teor da
conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a
sério quando ela tascou: - Você passa a impressão
de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas
na fila. E avancei no debate:
- Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso
é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos,
tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar
aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que
o homem tinha tempo pra pensar em felicidade
enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?
Ela ficou parada, certamente surpresa com
argumento tão inusitado. Continuei:
- Quantas “pessoas felizes" você conhece?
- Não muitas - ela respondeu, já um tanto
desolada.
- Eu não conheço nenhuma - sentenciei,
quase amargo.
Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
- O que acontece é que algumas pessoas são
bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida
familiar relativamente tranquila... Essas pessoas
talvez pareçam felizes, não demonstram amargura
com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro
acreditar nisso.
Ela balançou a cabeça, resignada. E eu,
concluindo meu pensamento:
- “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com
poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que
com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se
você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não
tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais
fluente, mais tranquilo...
A essa altura eu já me sentia protagonista da
palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a
felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como
ser feliz, mas como não ser.
- Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive
menos pressionado pela corrida do ouro que virou
nosso tempo, você terá mais tempo para o que
importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
- É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou,
mostrando não sertão avoada assim.
- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o
necessário para viver bem, confortavelmente, sem
sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre
pede mais... E isso torna as pessoas bastante
infelizes, viram escravas do dinheiro...
A fila já chiava, por conta da espera,
interrompida por esse debate misterioso, para o qual
os demais não foram convidados. Ainda ilustrei
rapidamente, para finalizar, com um filme argentino
obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de
comédia surreal e filosófica em que dois funcionários
de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela
cidade, vivendo situações estranhas e mesmo
delirantes. Em dado momento, um fala ao outro:
“Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.”
Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete
então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo
menos oito horas, senão não descanso." O outro
contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por
dia é uma invenção burguesa. Você acha que no
tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na
Idade Média, você acha que alguém dormia oito
horas por dia?” O outro fica sem palavras.
Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
- É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não
devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à
próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em
sobreviverá próxima guerra. E só.
Sorri. Ela também sorriu.
- Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde
- ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa
de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível
em http://istoe.com.br (Adaptado)
A frase, a seguir, que exemplifica o emprego da
vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e
verbo é:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127990
Direito Constitucional
No que tange aos remédios constitucionais, assinale
a assertiva correta.
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127991
Direito Administrativo
A Administração Pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá ao seguinte:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127992
Direito Administrativo
Pode-se afirmar, corretamente, que Pregão é a
modalidade de licitação:
Ano: 2018
Banca:
IBADE
Órgão:
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Prova:
IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Professor Nível II - Educação Física |
Q1127993
Direito Penal
Deixar o funcionário, por indulgência, de
responsabilizar subordinado que cometeu infração
no exercício do cargo ou, quando lhe falte
competência, não levar o fato ao conhecimento da
autoridade competente, incorrerá na prática do crime
de: