Questões de Concurso Público Prefeitura de Uberaba - MG 2023 para PEB - Anos Finais do Ensino Fundamental (6° ao 9°) - História

Foram encontradas 40 questões

Q2567991 Pedagogia
“O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação” (LIBÂNEO, J. C. Didática. 2ª ed. Porto Alegre: Cortez. 2013, p. 221)
Com relação às três modalidades de planejamento, articuladas entre si: o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas, assinale a alternativa INCORRETA
Alternativas
Q2567992 Pedagogia
"Na prática pedagógica atual o processo de planejamento do ensino tem sido objeto de constantes indagações quanto à sua validade como efetivo instrumento de melhoria qualitativa do trabalho do professor. As razões de tais indagações são múltiplas e se apresentam em níveis diferentes na prática docente" (VEIGA, I. P. Repensando a didática. São Paulo: Campinas, Papirus, 1993, p. 55)
Com relação ao planejamento do ensino numa perspectiva crítica de educação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2567993 Pedagogia
“A reflexão sobre o uso de tecnologias digitais em uma escola pode ocorrer de diversas formas: a partir das tecnologias como foco de estudo, como apoio a uma prática pedagógica e como recursos ubíquos da sociedade atual, que causam grande impacto nas relações sociais e profissionais, entre outros.” (BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma abordagem teórico-prática. 2017. Editora Penso, p. 106)
Com relação à importância das tecnologias aliadas à educação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2567994 Pedagogia
Analise as afirmativas a seguir relativas às metodologias para viabilização da aprendizagem, as estratégias de ensino e ainda sobre o Design thinking.
1. Empatia, colaboração, criatividade e otimismo são os pilares fundamentais do design thinking, sendo esta uma abordagem que coloca o ser humano no centro do processo de inovação. 2. As etapas do design thinking não são necessariamente lineares, ou seja, se for necessário retomar alguma etapa para aprofundamento ou validação, por exemplo, há flexibilidade para tal. 3. Já existem práticas vivenciadas por professores utilizando o design thinking como metodologia ativa de ensino e aprendizagem, associada a outras metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em problemas e a aprendizagem baseada em projetos.
Estão CORRETAS as afirmativas: 
Alternativas
Q2567995 Pedagogia
“Por trás de qualquer proposta metodológica se esconde uma concepção do valor que se atribui ao ensino, assim como certas ideias mais ou menos formalizadas e explícitas em relação aos processos de ensinar e aprender. (...) Um modo de determinar os objetivos ou finalidades da educação consiste em fazê-lo em relação às capacidades que se pretende desenvolver nos alunos.” ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998, p. 28
Analise as afirmativas a seguir relativas à função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem.
1. Por trás de qualquer intervenção pedagógica consciente se escondem uma análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica. 2. Tudo o que fazemos em aula, os tipos de incentivo, a maneira de organizar a aula, os materiais que são utilizados, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. 3. Educar significa também formar cidadãos e cidadãs, que não são estanques, isolados, mas que se relacionam. A capacidade de se relacionar depende das experiências que vive, e as instituições escolares podem e devem auxiliar neste processo de socialização.
Estão CORRETAS as afirmativas:
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Q2567996 Pedagogia
O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35). Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que:
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Q2567997 Pedagogia
Segundo o artigo 26 A da Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação Básica, alterado pela Lei Federal 10639-03, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira por meio da inserção no currículo escolar:
1 - Do estudo da História da África e dos Africanos e da luta dos negros no Brasil. 2 - Do estudo cultura negra brasileira e do papel do negro na formação da sociedade nacional. 3 - Do estudo da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 4 - Do estudo sobre a miscigenação brasileira como estratégia das lutas dos negros no Brasil.
Sobre as afirmativas acima, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2567998 Pedagogia
A Resolução CNE/CEB 1, de 3 de abril de 2002 institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo e traz a identidade dos povos do campo como princípio para a organização educacional em escolas classificadas como rurais, segundo o censo escolar em vigência. Sobre essa identidade é CORRETO afirmar:
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Q2567999 Pedagogia
As escolas do Sistema Municipal de Ensino de Uberaba mantêm o Ensino Fundamental em nove anos organizado, conforme disposto na RESOLUÇÃO CME Nº 03/2018:
1 - O Ensino Fundamental I, organizado em regime de Ciclos, com caráter de progressão continuada, é constituído de duas etapas de formação, sendo a primeira com 03 (três) anos de duração e a segunda com 02 (dois) anos de duração. 2 - A primeira etapa do ensino fundamental I, denominada Ciclo Inicial de Alfabetização, visa atender aos alunos na faixa etária correspondente ao período característico da infância, de 06 (seis) a 08 (oito) anos de idade e/ou àqueles que não tiveram acesso a esse Ciclo em idade própria. 3 - A segunda etapa do ensino fundamental I denominada Ciclo Complementar de Alfabetização, organizado em regime Seriado, corresponde aos anos finais do ensino fundamental e visa atender aos alunos na faixa etária correspondente ao período característico da infância, de 09 (nove) e 10 (dez) anos de idade e/ou àqueles que não tiveram acesso a esse Ciclo em idade própria. 4 - O Ensino Fundamental II, com caráter de progressão continuada, com períodos anuais, compreende os 04 (quatro) últimos anos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e visa atender aos alunos na faixa etária entre a infância e a adolescência e/ou àqueles que não tiveram acesso a essa etapa em idade própria.
Correspondem à organização do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Uberaba: 
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Q2568000 Pedagogia
A avaliação da aprendizagem dos alunos das Unidades Municipais de Uberaba, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental é um processo intencionalmente planejado e conduzido de forma sistemática e contínua. Corresponde a dimensões desse processo, em consonância com a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004, DE 17 de outubro de 2014 do Município de Uberaba:
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Q2568041 História
Leia o trecho a seguir:
O culto dos orixás tem estrutura proveniente das crenças jeje-nagô originárias do povo de Iorubá, ainda que com subdivisões que apresentam características próprias como queto, xambá, ijexá presentes no Recife, Salvador e Porto Alegre e nas áreas de influência destas cidades, bem como difundidas pelos migrantes (Baixada Fluminense, São Paulo, Brasília). Segundo as tradições, é religião originária de Ilê- Ifé. [...]. Seus sacerdotes e sacerdotisas passam por um processo de iniciação, de tempo variável, para o aprendizado da língua e dos rituais”.
BENJAMIN, R. A África está em nós. História e cultura afro-brasileira. João Pessoa: Grafset, 2004. p. 34.
De acordo com o texto de Benjamin, a estrutura do culto dos orixás no Brasil é baseada originalmente em crenças e tradições que revelam a
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Q2568042 Pedagogia
Leia o trecho a seguir:
“a história local tem sido elaborada por historiadores de diferentes tipos. Políticos ou intelectuais de diversas proveniências têm-se dedicado a escrever histórias locais com objetivos distintos [...]. O papel do ensino de história na configuração identitária dos alunos é um dos aspectos relevantes para considerar ao proporem-se estudos da história local, que pode simplesmente reproduzir a história do poder local e das classes dominantes, caso se limite a fazer os alunos conhecerem de personagens políticos de outras épocas, destacando a vida e obra de antigos prefeitos e demais autoridades, para evitar tais riscos, é preciso identificar o enfoque e a abordagem de uma história local que crie vínculos com a memória familiar, do trabalho, da migração, das festas’
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.p. 168-169.
É um exemplo INCORRETO de associação entre o cotidiano e a história de vida como defende a autora a:
Alternativas
Q2568043 História
Leia o trecho a seguir:
[...] no mundo em que agora vivemos, qualquer “meta discurso”, qualquer teoria global, tornou-se impossível de sustentar devido ao colapso da crença nos valores de todo tipo e em sua hierarquização como sendo universais, o que explicaria o assumido niilismo intelectual contemporâneo, com seu relativismo absoluto e sua convicção de que o conhecimento se reduz a processos de semiose e interpretação (hermenêutica) impossíveis de ser hierarquizados de algum modo que possa pretender ao consenso.
C. F.; VAINFAS, R. (Org.). Domínios da história: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p.15.
A partir do trecho apresentado, marque V de VERDADEIRO para as afirmativas que interpretem de maneira CORRETA o pensamento dos autores e F de FALSO para as interpretações INCORRETAS:
( ) A análise feita reflete o mundo conhecido como da pós-modernidade. ( ) A reflexão realizada diz respeito ao mundo bipolar da Guerra Fria. ( ) A contemporaneidade evidencia a desvalorização das grandes teorias globais. ( ) O mundo da representação semiótica relativiza a busca da verdade.
Está CORRETA a sequência:
Alternativas
Q2568044 História
Leia o trecho a seguir:
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
Agora relembre as seguintes Leis:
I. Lei Eusébio de Queirós (1850): que pôs fim ao tráfico de escravos transportados nos “navios negreiros”. II. Lei do Ventre Livre (1871): a qual libertou, a partir daquele ano, as crianças nascidas de mães escravas. III. Lei dos Sexagenários (1885): que beneficiou os escravos com mais de 65 anos. IV. Lei Bill Aberdeen (1845): que, feita pela Inglaterra, proibia o tráfico de escravos africanos.
Pode-se citar como lei que antecedeu à Abolição que vai de encontro a ideia defendida no trecho de que “negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte” apenas a lei 
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Q2568045 História

Leia o trecho a seguir:


O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade.


CARVALHO, J. M. de. Os Bestializados.O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.


Nesse trecho da obra de Carvalho, demonstra-se que a chamada República Velha de fato constituiu, prioritariamente, sua estabilidade política a partir da 

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Q2568046 História
Leia o trecho a seguir:
“Houve uma ampliação de objetos de pesquisa, de paradigmas interpretativos, mas, o que não é menos importante, houve uma significativa ampliação do universo social dos historiadores do mundo antigo. O caráter aristocrático da História, e da História Antiga, em particular, foi superado pela inclusão de estudiosos não oriundos das elites, cuja formação intelectual e acadêmica não era de berço, mas aprendida, tanto no Brasil como, de maneira crescente, também no estrangeiro. Os paradigmas interpretativos tradicionais, que enfatizam a homogeneidade social e o respeito às normas, foram, de forma crescente, contrapostos às visões multifacetadas e atentas aos conflitos.:
Funari, P.P.A.; Silva, G.J.; Martins, A.L. (Orgs). História Antiga: contribuições brasileiras. São Paulo: Annablume, 2008. Pág. 9.
A partir do trecho apresentado, é CORRETO afirmar que são exemplos de “visões multifacetadas” a apresentação, para uma turma do sexto ano do ensino fundamental, da:
Alternativas
Q2568047 História
Leia o trecho a seguir:
A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não contestado em sua essência. A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência — a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da guerra — e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia imperial das antigas potências coloniais. Em troca, não intervinha na zona aceita de hegemonia soviética.
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: breve século XX. 1914-1991. São Paulo.
Sobre as forças militares na Guerra Fria é CORRETO afirmar que, respectivamente, representavam o bloco americano e o bloco soviético:
Alternativas
Q2568048 História
Leia o trecho a seguir:
Finalmente, passou-se a tentar ver a Idade Media como os olhos dela própria, não com os daqueles que viveram ou vivem noutro momento. Entendeu-se que a função do historiador é compreender, não a de julgar o passado. Logo, o único referencial possível para se ver a Idade Média é a própria Idade Média. Com base nessa postura, e elaborando, para concretizá-la, inúmeras novas metodologias e técnicas, a historiografia medievalística deu um enorme salto qualitativo. Sem risco de exagerar, pode-se dizer que o medievalismo se tornou uma espécie de carro-chefe da historiografia contemporânea, ao propor temas, experimentar métodos, rever conceitos, dialogar intimamente com outras ciências humanas.
FRANCO JUNIOR, H. A idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988
Ao se olhar a Idade Média por si mesma, pode se afirmar marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) Foi um período marcado por um rico pensamento filosófico ligado, principalmente, à teologia cristã. ( ) Foi predominante dominado pelo feudalismo, sendo a composição entre manso senhorial e servil a constância de todo o período. ( ) Chama-se de Baixa Idade Média seu início, sendo a Alta Idade Média seu período final. ( ) Estão entre os seus eventos a Dinastia Carolíngia, as Cruzadas e a Escolástica.
A sequência CORRETA é
Alternativas
Q2568049 História
Leia o trecho a seguir:
“a memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade, individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje (...)”
LE GOFF, J. História e Memória. São Paulo: UNICAMP,1992. p.410.
Segundo Le Goff, o registro da memória possibilita o exercício de reconhecimento das permanências, sendo possível identificá-la em vários locais. Assim pode-se afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q2568050 História
Leia o trecho a seguir:
“A relação entre o Ocidente e o Oriente é uma relação de poder, de dominação, de graus variáveis de uma hegemonia complexa”.
SAID, E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1996. p.33.
O Orientalismo é expresso ideologicamente, em um modo de discurso baseado em instituições, vocabulário, erudição, imagens, doutrinas e burocracias. Assim definido, o Orientalismo está situado em uma aplicação de conceitos-chave que foram construídos atrelado à noção da
Alternativas
Respostas
21: B
22: D
23: C
24: D
25: D
26: A
27: A
28: A
29: D
30: C
31: A
32: C
33: B
34: D
35: B
36: B
37: A
38: A
39: D
40: B