Questões de Concurso Público Prefeitura de Uberaba - MG 2023 para PEB - Anos Finais do Ensino Fundamental (6° ao 9°) - História
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Com relação às três modalidades de planejamento, articuladas entre si: o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas, assinale a alternativa INCORRETA
Com relação ao planejamento do ensino numa perspectiva crítica de educação, assinale a alternativa INCORRETA.
Com relação à importância das tecnologias aliadas à educação, assinale a alternativa INCORRETA.
1. Empatia, colaboração, criatividade e otimismo são os pilares fundamentais do design thinking, sendo esta uma abordagem que coloca o ser humano no centro do processo de inovação. 2. As etapas do design thinking não são necessariamente lineares, ou seja, se for necessário retomar alguma etapa para aprofundamento ou validação, por exemplo, há flexibilidade para tal. 3. Já existem práticas vivenciadas por professores utilizando o design thinking como metodologia ativa de ensino e aprendizagem, associada a outras metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em problemas e a aprendizagem baseada em projetos.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Analise as afirmativas a seguir relativas à função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem.
1. Por trás de qualquer intervenção pedagógica consciente se escondem uma análise sociológica e uma tomada de posição que sempre é ideológica. 2. Tudo o que fazemos em aula, os tipos de incentivo, a maneira de organizar a aula, os materiais que são utilizados, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. 3. Educar significa também formar cidadãos e cidadãs, que não são estanques, isolados, mas que se relacionam. A capacidade de se relacionar depende das experiências que vive, e as instituições escolares podem e devem auxiliar neste processo de socialização.
Estão CORRETAS as afirmativas:
1 - Do estudo da História da África e dos Africanos e da luta dos negros no Brasil. 2 - Do estudo cultura negra brasileira e do papel do negro na formação da sociedade nacional. 3 - Do estudo da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 4 - Do estudo sobre a miscigenação brasileira como estratégia das lutas dos negros no Brasil.
Sobre as afirmativas acima, é CORRETO afirmar que:
1 - O Ensino Fundamental I, organizado em regime de Ciclos, com caráter de progressão continuada, é constituído de duas etapas de formação, sendo a primeira com 03 (três) anos de duração e a segunda com 02 (dois) anos de duração. 2 - A primeira etapa do ensino fundamental I, denominada Ciclo Inicial de Alfabetização, visa atender aos alunos na faixa etária correspondente ao período característico da infância, de 06 (seis) a 08 (oito) anos de idade e/ou àqueles que não tiveram acesso a esse Ciclo em idade própria. 3 - A segunda etapa do ensino fundamental I denominada Ciclo Complementar de Alfabetização, organizado em regime Seriado, corresponde aos anos finais do ensino fundamental e visa atender aos alunos na faixa etária correspondente ao período característico da infância, de 09 (nove) e 10 (dez) anos de idade e/ou àqueles que não tiveram acesso a esse Ciclo em idade própria. 4 - O Ensino Fundamental II, com caráter de progressão continuada, com períodos anuais, compreende os 04 (quatro) últimos anos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e visa atender aos alunos na faixa etária entre a infância e a adolescência e/ou àqueles que não tiveram acesso a essa etapa em idade própria.
Correspondem à organização do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Uberaba:
O culto dos orixás tem estrutura proveniente das crenças jeje-nagô originárias do povo de Iorubá, ainda que com subdivisões que apresentam características próprias como queto, xambá, ijexá presentes no Recife, Salvador e Porto Alegre e nas áreas de influência destas cidades, bem como difundidas pelos migrantes (Baixada Fluminense, São Paulo, Brasília). Segundo as tradições, é religião originária de Ilê- Ifé. [...]. Seus sacerdotes e sacerdotisas passam por um processo de iniciação, de tempo variável, para o aprendizado da língua e dos rituais”.
BENJAMIN, R. A África está em nós. História e cultura afro-brasileira. João Pessoa: Grafset, 2004. p. 34.
De acordo com o texto de Benjamin, a estrutura do culto dos orixás no Brasil é baseada originalmente em crenças e tradições que revelam a
“a história local tem sido elaborada por historiadores de diferentes tipos. Políticos ou intelectuais de diversas proveniências têm-se dedicado a escrever histórias locais com objetivos distintos [...]. O papel do ensino de história na configuração identitária dos alunos é um dos aspectos relevantes para considerar ao proporem-se estudos da história local, que pode simplesmente reproduzir a história do poder local e das classes dominantes, caso se limite a fazer os alunos conhecerem de personagens políticos de outras épocas, destacando a vida e obra de antigos prefeitos e demais autoridades, para evitar tais riscos, é preciso identificar o enfoque e a abordagem de uma história local que crie vínculos com a memória familiar, do trabalho, da migração, das festas’
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.p. 168-169.
É um exemplo INCORRETO de associação entre o cotidiano e a história de vida como defende a autora a:
[...] no mundo em que agora vivemos, qualquer “meta discurso”, qualquer teoria global, tornou-se impossível de sustentar devido ao colapso da crença nos valores de todo tipo e em sua hierarquização como sendo universais, o que explicaria o assumido niilismo intelectual contemporâneo, com seu relativismo absoluto e sua convicção de que o conhecimento se reduz a processos de semiose e interpretação (hermenêutica) impossíveis de ser hierarquizados de algum modo que possa pretender ao consenso.
C. F.; VAINFAS, R. (Org.). Domínios da história: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p.15.
A partir do trecho apresentado, marque V de VERDADEIRO para as afirmativas que interpretem de maneira CORRETA o pensamento dos autores e F de FALSO para as interpretações INCORRETAS:
( ) A análise feita reflete o mundo conhecido como da pós-modernidade. ( ) A reflexão realizada diz respeito ao mundo bipolar da Guerra Fria. ( ) A contemporaneidade evidencia a desvalorização das grandes teorias globais. ( ) O mundo da representação semiótica relativiza a busca da verdade.
Está CORRETA a sequência:
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
Agora relembre as seguintes Leis:
I. Lei Eusébio de Queirós (1850): que pôs fim ao tráfico de escravos transportados nos “navios negreiros”. II. Lei do Ventre Livre (1871): a qual libertou, a partir daquele ano, as crianças nascidas de mães escravas. III. Lei dos Sexagenários (1885): que beneficiou os escravos com mais de 65 anos. IV. Lei Bill Aberdeen (1845): que, feita pela Inglaterra, proibia o tráfico de escravos africanos.
Pode-se citar como lei que antecedeu à Abolição que vai de encontro a ideia defendida no trecho de que “negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte” apenas a lei
Leia o trecho a seguir:
O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade.
CARVALHO, J. M. de. Os Bestializados.O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
Nesse trecho da obra de Carvalho, demonstra-se que a chamada República Velha de fato constituiu, prioritariamente, sua estabilidade política a partir da
“Houve uma ampliação de objetos de pesquisa, de paradigmas interpretativos, mas, o que não é menos importante, houve uma significativa ampliação do universo social dos historiadores do mundo antigo. O caráter aristocrático da História, e da História Antiga, em particular, foi superado pela inclusão de estudiosos não oriundos das elites, cuja formação intelectual e acadêmica não era de berço, mas aprendida, tanto no Brasil como, de maneira crescente, também no estrangeiro. Os paradigmas interpretativos tradicionais, que enfatizam a homogeneidade social e o respeito às normas, foram, de forma crescente, contrapostos às visões multifacetadas e atentas aos conflitos.:
Funari, P.P.A.; Silva, G.J.; Martins, A.L. (Orgs). História Antiga: contribuições brasileiras. São Paulo: Annablume, 2008. Pág. 9.
A partir do trecho apresentado, é CORRETO afirmar que são exemplos de “visões multifacetadas” a apresentação, para uma turma do sexto ano do ensino fundamental, da:
A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial, que equivalia a um equilíbrio de poder desigual mas não contestado em sua essência. A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência — a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da guerra — e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia imperial das antigas potências coloniais. Em troca, não intervinha na zona aceita de hegemonia soviética.
HOBSBAWM, E. Era dos Extremos: breve século XX. 1914-1991. São Paulo.
Sobre as forças militares na Guerra Fria é CORRETO afirmar que, respectivamente, representavam o bloco americano e o bloco soviético:
Finalmente, passou-se a tentar ver a Idade Media como os olhos dela própria, não com os daqueles que viveram ou vivem noutro momento. Entendeu-se que a função do historiador é compreender, não a de julgar o passado. Logo, o único referencial possível para se ver a Idade Média é a própria Idade Média. Com base nessa postura, e elaborando, para concretizá-la, inúmeras novas metodologias e técnicas, a historiografia medievalística deu um enorme salto qualitativo. Sem risco de exagerar, pode-se dizer que o medievalismo se tornou uma espécie de carro-chefe da historiografia contemporânea, ao propor temas, experimentar métodos, rever conceitos, dialogar intimamente com outras ciências humanas.
FRANCO JUNIOR, H. A idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988
Ao se olhar a Idade Média por si mesma, pode se afirmar marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) Foi um período marcado por um rico pensamento filosófico ligado, principalmente, à teologia cristã. ( ) Foi predominante dominado pelo feudalismo, sendo a composição entre manso senhorial e servil a constância de todo o período. ( ) Chama-se de Baixa Idade Média seu início, sendo a Alta Idade Média seu período final. ( ) Estão entre os seus eventos a Dinastia Carolíngia, as Cruzadas e a Escolástica.
A sequência CORRETA é
“a memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade, individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje (...)”
LE GOFF, J. História e Memória. São Paulo: UNICAMP,1992. p.410.
Segundo Le Goff, o registro da memória possibilita o exercício de reconhecimento das permanências, sendo possível identificá-la em vários locais. Assim pode-se afirmar, EXCETO:
“A relação entre o Ocidente e o Oriente é uma relação de poder, de dominação, de graus variáveis de uma hegemonia complexa”.
SAID, E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1996. p.33.
O Orientalismo é expresso ideologicamente, em um modo de discurso baseado em instituições, vocabulário, erudição, imagens, doutrinas e burocracias. Assim definido, o Orientalismo está situado em uma aplicação de conceitos-chave que foram construídos atrelado à noção da