Questões de Concurso Público Prefeitura de Santa Leopoldina - ES 2021 para Professor de Língua Portuguesa

Foram encontradas 40 questões

Q1680012 Conhecimentos Gerais
Assim como muitas outras mudanças que aconteceram em 2020 em decorrência da pandemia do coronavírus, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do citado ano, foi adiado para o início de 2021 correndo risco de impactar na realização dos vestibulares, pois a nota desta avaliação também é um critério para o ingresso dos candidatos em faculdades de todo o Brasil, porém não foi com este intuito que a avaliação foi criada. Qual foi o objetivo inicial da criação do Enem?
Alternativas
Q1680013 História e Geografia de Estados e Municípios
Qual é a atividade base da economia do município de Santa Leopoldina/ES?
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Q1680014 Conhecimentos Gerais
"As ameaças cibernéticas devem aumentar consideravelmente em 2021. Nosso estudo, que analisou todo o ano de 2020, apontou que os cibercriminosos estão mais capitalizados e, portanto, com maior poder financeiro para investir em ataques. Estima-se que operadores de ransomware acumularam lucro superior a US$ 1 bilhão em 2020." Disse Sandro Suffert, CEO da Apura, em entrevista ao site g1.
Qual é o termo utilizado para denominar estes "cibercriminosos"?
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Q1680015 História e Geografia de Estados e Municípios
Dois dos itens abaixo NÃO indicam municípios limítrofes a Santa Leopoldina.
(I) Cariacica e Serra. (II) Vitória e Marechal Floriano. (III) Fundão e Santa Teresa. (IV) Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins. (V) Itarana e Itaguaçu.
Os dois itens são:
Alternativas
Q1680016 Legislação dos Municípios do Estado do Espírito Santo
Além dos princípios estabelecidos no Art. 206 da Constituição Federal, o ensino no município de Santa Leopoldina será ministrado com obediência a alguns outros. Qual das alternativas abaixo descreve um dos princípios descritos na Lei Orgânica desta cidade?
Alternativas
Q1680017 Legislação dos Municípios do Estado do Espírito Santo
Segundo a Lei Orgânica do Município de Santa Leopoldina/ES, entre as funções do Poder Legislativo desta cidade NÃO está a elaboração de:
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Q1680018 Atualidades
Um dos assuntos mais recorrentes na mídia mundial é, sem dúvida alguma, a vacina contra a covid-19. Mesmo estando atrás de muitos países desenvolvidos, no que diz respeito aos investimentos em ciência e tecnologia, o Brasil também uma relevante participação neste cenário. Qual o nome do instituto brasileiro que se uniu à Sinovac Life Science para a produção da vacina denominada de Coronavac?
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Q1680019 Legislação dos Municípios do Estado do Espírito Santo
O Art. 186 da Lei Orgânica do Município de Santa Leopoldina/ES diz que o repasse de verbas e as bolsas de estudo para escolas particulares só serão permitidos através de:
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Q1680020 Conhecimentos Gerais
A segurança pública é um tema recorrente na mídia brasileira, pois também são recorrentes as notícias sobre os mais variados tipos de crimes que acontecem diariamente em todo o país. A população sofre pela falta de garantia de um direito que está previsto na constituição como um dos fundamentais. Entre os itens abaixo, qual NÃO cita um dos órgãos responsáveis pela segurança pública no Brasil?
(I) Polícia federal. (II) Polícia rodoviária federal. (III) Polícia ferroviária federal. (IV) Polícia patrimonial. (V) Polícias civis. (VI) Polícias militares e corpos de bombeiros militares.
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Q1680021 Conhecimentos Gerais
"O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abriu nesta segunda-feira (4/1) consulta pública sobre Decreto para garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens de vidro. Prevista há mais de 10 anos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a instituição da logística reversa de embalagens de vidro é o grande objetivo do Decreto."
www.gov.br/mma
Quando se fala em "destinação final ambientalmente adequada das embalagens de vidro" significa dizer que este material será:
Alternativas
Q1680022 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

O HÍFEN NO DIVÃ

(1º§) Sempre fui incompreendido. Apesar de ser tão importante fui, muitas vezes, desprezado. Mesmo quando tinha que unir palavras que não poderiam prescindir de mim. Poucas pessoas prestavam atenção às regras. Colocavam-me a seu bel-prazer, achando que estavam até mesmo me fazendo um favor. Isso foi me causando desde um delírio de grandeza até um complexo muito forte de inferioridade. Tentei a indiferença, a prepotência, formas de me proteger. Passei a considerar ignorantes todos aqueles que me desprezavam conscientemente ou não.
(2º§) Minha crise de identidade me levou ao analista. Aliás, pseudo analista. Faço questão de separar essas duas palavras, para mostrar a diferença entre o falso e o legítimo. Não me conformo com a nova ortografia. Estou numa crise existencial ao extremo. Vejo palavras bem à vontade sem a minha presença.
(3º§) Tenho observado pessoas confusas querendo simplesmente me extinguir como fizeram com o trema. Sei que ele foi perdendo importância no nosso país, mas pode se refugiar na Alemanha. Pedi ajuda à reticência, dizendo que ela poderia ser a próxima. Nem me ouviu. Considera-se muito importante, num mundo onde muitos evitam dizer tudo o que pensam. Afirma que é necessária, jamais será extinta, pois existem até mesmo pessoas reticentes, mesmo sem a presença dos três pontos.
(4º§) Tentam simplificar o meu caso, dizendo, muitas vezes, que vale a regra anterior. Como se todos conhecessem e soubessem aplicar regras. Ao invés de simplificar, complicaram tudo. E eu fico vagando entre algumas palavras e querendo permanecer entre outras que não me aceitam mais. O pseudo analista disse que preciso me adaptar. Simplesmente assim. Adaptação. Como se fosse fácil. Pensei que me entenderia, que estaria ao meu lado, lutando por minha posição. Não, acho que está a serviço da Academia Brasileira de Letras.
(5º§) Agora, estou também com mania de perseguição. Completamente perdido. As pessoas evitam palavras antes separadas por mim, por não saberem mais como escrevê-las.
(6º§) Sinto-me abandonado, desprezado, humilhado, vejo palavras deformadas, como: motosserra, autoestima, antirracismo, antissocial, ultrassom. Permaneço entre as cores (azul-marinho, azul-esverdeado, por exemplo), no guarda-roupa (que deprimente), mas não me conformo.
(7º§) Pedi ajuda ao ponto e vírgula para a minha causa. Ele não se importa de não ser bem usado. O acento indicativo de crase simplesmente me ignorou. Tem vários casos e a certeza de que, sendo polêmico, enquanto existirem concursos e vestibulares estará garantido.
(8º§) Preciso encontrar um analista que me entenda, saiba realmente como me sinto. Talvez eu fique morando no seu divã (mesmo que não haja lugar para mim nessa palavra).

(Geni Oliveira - Professora aposentada e escritora.) - (Adaptado)
Sobre as ideias textuais, julgue as assertivas com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Em seguida, marque a alternativa correta.
(__)A oração: "Sempre fui incompreendido" enuncia o descontentamento do hífen.
(__)Pode-se comprovar que o hífen representa a voz do texto pelas queixas apresentadas.
(__)A voz do texto fala em tom pessoal, podendo-se comprovar pelos predicados e predicativos no singular.
(__)As queixas apresentadas pelo hífen colocam-no no lugar de vítima.
(__)No primeiro parágrafo do texto, o hífen aponta os mecanismos que usou diante de uma situação que lhe causou espécie e motivou julgamento aos que o desprezavam de forma consciente inconsciente.
Alternativas
Q1680023 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

O HÍFEN NO DIVÃ

(1º§) Sempre fui incompreendido. Apesar de ser tão importante fui, muitas vezes, desprezado. Mesmo quando tinha que unir palavras que não poderiam prescindir de mim. Poucas pessoas prestavam atenção às regras. Colocavam-me a seu bel-prazer, achando que estavam até mesmo me fazendo um favor. Isso foi me causando desde um delírio de grandeza até um complexo muito forte de inferioridade. Tentei a indiferença, a prepotência, formas de me proteger. Passei a considerar ignorantes todos aqueles que me desprezavam conscientemente ou não.
(2º§) Minha crise de identidade me levou ao analista. Aliás, pseudo analista. Faço questão de separar essas duas palavras, para mostrar a diferença entre o falso e o legítimo. Não me conformo com a nova ortografia. Estou numa crise existencial ao extremo. Vejo palavras bem à vontade sem a minha presença.
(3º§) Tenho observado pessoas confusas querendo simplesmente me extinguir como fizeram com o trema. Sei que ele foi perdendo importância no nosso país, mas pode se refugiar na Alemanha. Pedi ajuda à reticência, dizendo que ela poderia ser a próxima. Nem me ouviu. Considera-se muito importante, num mundo onde muitos evitam dizer tudo o que pensam. Afirma que é necessária, jamais será extinta, pois existem até mesmo pessoas reticentes, mesmo sem a presença dos três pontos.
(4º§) Tentam simplificar o meu caso, dizendo, muitas vezes, que vale a regra anterior. Como se todos conhecessem e soubessem aplicar regras. Ao invés de simplificar, complicaram tudo. E eu fico vagando entre algumas palavras e querendo permanecer entre outras que não me aceitam mais. O pseudo analista disse que preciso me adaptar. Simplesmente assim. Adaptação. Como se fosse fácil. Pensei que me entenderia, que estaria ao meu lado, lutando por minha posição. Não, acho que está a serviço da Academia Brasileira de Letras.
(5º§) Agora, estou também com mania de perseguição. Completamente perdido. As pessoas evitam palavras antes separadas por mim, por não saberem mais como escrevê-las.
(6º§) Sinto-me abandonado, desprezado, humilhado, vejo palavras deformadas, como: motosserra, autoestima, antirracismo, antissocial, ultrassom. Permaneço entre as cores (azul-marinho, azul-esverdeado, por exemplo), no guarda-roupa (que deprimente), mas não me conformo.
(7º§) Pedi ajuda ao ponto e vírgula para a minha causa. Ele não se importa de não ser bem usado. O acento indicativo de crase simplesmente me ignorou. Tem vários casos e a certeza de que, sendo polêmico, enquanto existirem concursos e vestibulares estará garantido.
(8º§) Preciso encontrar um analista que me entenda, saiba realmente como me sinto. Talvez eu fique morando no seu divã (mesmo que não haja lugar para mim nessa palavra).

(Geni Oliveira - Professora aposentada e escritora.) - (Adaptado)
Sobre os componentes textuais, marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1680024 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

O HÍFEN NO DIVÃ

(1º§) Sempre fui incompreendido. Apesar de ser tão importante fui, muitas vezes, desprezado. Mesmo quando tinha que unir palavras que não poderiam prescindir de mim. Poucas pessoas prestavam atenção às regras. Colocavam-me a seu bel-prazer, achando que estavam até mesmo me fazendo um favor. Isso foi me causando desde um delírio de grandeza até um complexo muito forte de inferioridade. Tentei a indiferença, a prepotência, formas de me proteger. Passei a considerar ignorantes todos aqueles que me desprezavam conscientemente ou não.
(2º§) Minha crise de identidade me levou ao analista. Aliás, pseudo analista. Faço questão de separar essas duas palavras, para mostrar a diferença entre o falso e o legítimo. Não me conformo com a nova ortografia. Estou numa crise existencial ao extremo. Vejo palavras bem à vontade sem a minha presença.
(3º§) Tenho observado pessoas confusas querendo simplesmente me extinguir como fizeram com o trema. Sei que ele foi perdendo importância no nosso país, mas pode se refugiar na Alemanha. Pedi ajuda à reticência, dizendo que ela poderia ser a próxima. Nem me ouviu. Considera-se muito importante, num mundo onde muitos evitam dizer tudo o que pensam. Afirma que é necessária, jamais será extinta, pois existem até mesmo pessoas reticentes, mesmo sem a presença dos três pontos.
(4º§) Tentam simplificar o meu caso, dizendo, muitas vezes, que vale a regra anterior. Como se todos conhecessem e soubessem aplicar regras. Ao invés de simplificar, complicaram tudo. E eu fico vagando entre algumas palavras e querendo permanecer entre outras que não me aceitam mais. O pseudo analista disse que preciso me adaptar. Simplesmente assim. Adaptação. Como se fosse fácil. Pensei que me entenderia, que estaria ao meu lado, lutando por minha posição. Não, acho que está a serviço da Academia Brasileira de Letras.
(5º§) Agora, estou também com mania de perseguição. Completamente perdido. As pessoas evitam palavras antes separadas por mim, por não saberem mais como escrevê-las.
(6º§) Sinto-me abandonado, desprezado, humilhado, vejo palavras deformadas, como: motosserra, autoestima, antirracismo, antissocial, ultrassom. Permaneço entre as cores (azul-marinho, azul-esverdeado, por exemplo), no guarda-roupa (que deprimente), mas não me conformo.
(7º§) Pedi ajuda ao ponto e vírgula para a minha causa. Ele não se importa de não ser bem usado. O acento indicativo de crase simplesmente me ignorou. Tem vários casos e a certeza de que, sendo polêmico, enquanto existirem concursos e vestibulares estará garantido.
(8º§) Preciso encontrar um analista que me entenda, saiba realmente como me sinto. Talvez eu fique morando no seu divã (mesmo que não haja lugar para mim nessa palavra).

(Geni Oliveira - Professora aposentada e escritora.) - (Adaptado)
Marque o que NÃO se comprova na composição textual.
Alternativas
Q1680025 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

O HÍFEN NO DIVÃ

(1º§) Sempre fui incompreendido. Apesar de ser tão importante fui, muitas vezes, desprezado. Mesmo quando tinha que unir palavras que não poderiam prescindir de mim. Poucas pessoas prestavam atenção às regras. Colocavam-me a seu bel-prazer, achando que estavam até mesmo me fazendo um favor. Isso foi me causando desde um delírio de grandeza até um complexo muito forte de inferioridade. Tentei a indiferença, a prepotência, formas de me proteger. Passei a considerar ignorantes todos aqueles que me desprezavam conscientemente ou não.
(2º§) Minha crise de identidade me levou ao analista. Aliás, pseudo analista. Faço questão de separar essas duas palavras, para mostrar a diferença entre o falso e o legítimo. Não me conformo com a nova ortografia. Estou numa crise existencial ao extremo. Vejo palavras bem à vontade sem a minha presença.
(3º§) Tenho observado pessoas confusas querendo simplesmente me extinguir como fizeram com o trema. Sei que ele foi perdendo importância no nosso país, mas pode se refugiar na Alemanha. Pedi ajuda à reticência, dizendo que ela poderia ser a próxima. Nem me ouviu. Considera-se muito importante, num mundo onde muitos evitam dizer tudo o que pensam. Afirma que é necessária, jamais será extinta, pois existem até mesmo pessoas reticentes, mesmo sem a presença dos três pontos.
(4º§) Tentam simplificar o meu caso, dizendo, muitas vezes, que vale a regra anterior. Como se todos conhecessem e soubessem aplicar regras. Ao invés de simplificar, complicaram tudo. E eu fico vagando entre algumas palavras e querendo permanecer entre outras que não me aceitam mais. O pseudo analista disse que preciso me adaptar. Simplesmente assim. Adaptação. Como se fosse fácil. Pensei que me entenderia, que estaria ao meu lado, lutando por minha posição. Não, acho que está a serviço da Academia Brasileira de Letras.
(5º§) Agora, estou também com mania de perseguição. Completamente perdido. As pessoas evitam palavras antes separadas por mim, por não saberem mais como escrevê-las.
(6º§) Sinto-me abandonado, desprezado, humilhado, vejo palavras deformadas, como: motosserra, autoestima, antirracismo, antissocial, ultrassom. Permaneço entre as cores (azul-marinho, azul-esverdeado, por exemplo), no guarda-roupa (que deprimente), mas não me conformo.
(7º§) Pedi ajuda ao ponto e vírgula para a minha causa. Ele não se importa de não ser bem usado. O acento indicativo de crase simplesmente me ignorou. Tem vários casos e a certeza de que, sendo polêmico, enquanto existirem concursos e vestibulares estará garantido.
(8º§) Preciso encontrar um analista que me entenda, saiba realmente como me sinto. Talvez eu fique morando no seu divã (mesmo que não haja lugar para mim nessa palavra).

(Geni Oliveira - Professora aposentada e escritora.) - (Adaptado)
O período: "Mesmo que não haja lugar para mim nessa palavra" está elaborado com ideia:
Alternativas
Q1680026 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

O HÍFEN NO DIVÃ

(1º§) Sempre fui incompreendido. Apesar de ser tão importante fui, muitas vezes, desprezado. Mesmo quando tinha que unir palavras que não poderiam prescindir de mim. Poucas pessoas prestavam atenção às regras. Colocavam-me a seu bel-prazer, achando que estavam até mesmo me fazendo um favor. Isso foi me causando desde um delírio de grandeza até um complexo muito forte de inferioridade. Tentei a indiferença, a prepotência, formas de me proteger. Passei a considerar ignorantes todos aqueles que me desprezavam conscientemente ou não.
(2º§) Minha crise de identidade me levou ao analista. Aliás, pseudo analista. Faço questão de separar essas duas palavras, para mostrar a diferença entre o falso e o legítimo. Não me conformo com a nova ortografia. Estou numa crise existencial ao extremo. Vejo palavras bem à vontade sem a minha presença.
(3º§) Tenho observado pessoas confusas querendo simplesmente me extinguir como fizeram com o trema. Sei que ele foi perdendo importância no nosso país, mas pode se refugiar na Alemanha. Pedi ajuda à reticência, dizendo que ela poderia ser a próxima. Nem me ouviu. Considera-se muito importante, num mundo onde muitos evitam dizer tudo o que pensam. Afirma que é necessária, jamais será extinta, pois existem até mesmo pessoas reticentes, mesmo sem a presença dos três pontos.
(4º§) Tentam simplificar o meu caso, dizendo, muitas vezes, que vale a regra anterior. Como se todos conhecessem e soubessem aplicar regras. Ao invés de simplificar, complicaram tudo. E eu fico vagando entre algumas palavras e querendo permanecer entre outras que não me aceitam mais. O pseudo analista disse que preciso me adaptar. Simplesmente assim. Adaptação. Como se fosse fácil. Pensei que me entenderia, que estaria ao meu lado, lutando por minha posição. Não, acho que está a serviço da Academia Brasileira de Letras.
(5º§) Agora, estou também com mania de perseguição. Completamente perdido. As pessoas evitam palavras antes separadas por mim, por não saberem mais como escrevê-las.
(6º§) Sinto-me abandonado, desprezado, humilhado, vejo palavras deformadas, como: motosserra, autoestima, antirracismo, antissocial, ultrassom. Permaneço entre as cores (azul-marinho, azul-esverdeado, por exemplo), no guarda-roupa (que deprimente), mas não me conformo.
(7º§) Pedi ajuda ao ponto e vírgula para a minha causa. Ele não se importa de não ser bem usado. O acento indicativo de crase simplesmente me ignorou. Tem vários casos e a certeza de que, sendo polêmico, enquanto existirem concursos e vestibulares estará garantido.
(8º§) Preciso encontrar um analista que me entenda, saiba realmente como me sinto. Talvez eu fique morando no seu divã (mesmo que não haja lugar para mim nessa palavra).

(Geni Oliveira - Professora aposentada e escritora.) - (Adaptado)
Hífen é um sinal gráfico que tem como (principal) função unir os elementos que formam uma palavra composta, além de ligar os pronomes átonos aos verbos. Você também encontrará o hífen em situações de separação de sílabas, quando, por exemplo, precisamos separar parte da palavra para a próxima linha durante a escrita de um texto. Portanto, o hífen é o sinal não serve apenas para uma única situação. (https://ead.uri.br/blog/como-usar-hifen)
Considerando as "principais funções do hífen na Língua Portuguesa", marque a INCORRETA.
Alternativas
Q1680027 Literatura
Analise as características dos textos seguintes:
I - Saí para dar uma volta, outro dia, e notei uma coisa. Fazia um tempo glorioso - melhor impossível, e com toda probabilidade o último do gênero a se ver por estas bandas durante muitos meses gelados -, no entanto quase todos os carros que passavam estavam com os vidros fechados. Todos aqueles motoristas tinham ajustado o controle de temperatura de seus veículos hermeticamente fechados para criar um clima interno idêntico ao que já existia no mundo exterior, e me ocorreu então que, no que se refere ao ar fresco, os americanos perderam de vez a cabeça, ou (...)
(BRYSON, Bill. Crônicas de um país bem grande. Trad. De Beth Vieira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. Fragmento)
II - Minha verdade espantada é que sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão, que, às vezes, se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que, na solidão, pode se tornar dor. E a dor, silencia. Guardo o seu nome em silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredo para viver. (Clarice Lispector)
Marque a alternativa com identificação carreta dos gêneros literários, de acordo com suas respectivas características textuais:
Alternativas
Q1680028 Português
Os estudos atuais da Língua Portuguesa procuram descartar, sobremaneira, não só o aspecto sistemático e criativo da linguagem, mas também a adequação realizada em cada momento do ato linguístico. A tendência é a de superar reduções excessivas praticadas em momentos precedentes na investigação e integrar aspectos complementares decorrentes da justa avaliação das dimensões social e individual dos usos como centrais e determinantes. (...) (FONSECA, Fernanda & FONSECA, Joaquim. Pragmática linguística e ensino de português. Coimbra, Livraria Almedina, 1977. p. 39-40.)
Sobre os "Fundamentos que estruturam o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa e a aplicação didática e metodológica desses conhecimentos nas práticas de sala de aula", marque a alternativa com informação incorreta.
Alternativas
Q1680029 Português
Julgue as informações seguintes:
I.Coesão é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão ocorre quando, através de um pronome relativo, uma conjunção, ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. (...)
II.Os tipos textuais designam uma sequência definida pela natureza linguística de sua composição. São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
III.Os textos injuntivos descrevem características tanto físicas quanto psicológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito imperfeito. Ex: "Perto do mar, junto às velhas e carcomidas muralhas musgosas de uma antiga fortaleza, em redor da qual cresce a erva como a hera de um solar em ruínas, há uma tosca vivenda dentro de um pequeno cercado de espinheiros e miúdas e coloridas rosas agrestes".
Está(ão) correta(s):
Alternativas
Q1680030 Português
Sobre: "Cultura, arte e literatura", julgue as assertivas seguintes:
I.Comumente, a ideia de cultura está associada à erudição ou à intelectualidade, mas "cultura" é o conjunto de costumes, normas e valores que um grupo ou sociedade possui. II.Arte pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança, teatro e cinema, em suas variadas combinações. III.De acordo com as várias culturas do mundo, a definição de "arte" se mantém invariável e, de certa forma, estática, por estar ligada essencialmente à visão estética e objetiva. IV.A arte pode ser expressa no aspecto da transmissão de um senso de novidade e ineditismo, na excitação da imaginação e na fantasia, no aspecto prazer ou beleza. V.Literatura é a técnica de compor e expor textos escritos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos, o exercício dessa técnica ou da eloquência e poesia.
Estão corretas, Apenas:
Alternativas
Q1680031 Português
Sobre "O Ballet da Ortografia", marque a alternativa incorreta.
O BALLET DA ORTOGRAFIA Às vezes quero dizer que saí e mandam botar acento no "i", porque se tirar o acento, quem sai não sou eu, é o outro - e é aí que está a diferença. Falam-me em ditongos, em hiatos, em dissílabos e proparoxítonas - palavras que me trazem amargas recordações de uma infância cheia de zeros. Quando vou a uma festa, nunca sei se devo dançar com "ç" ou com "s". Só depois dos primeiros passos é que percebo que quem dansa com "s" não sabe dançar. (...) (Leon Eliachar)
Alternativas
Respostas
21: E
22: A
23: A
24: C
25: E
26: E
27: C
28: B
29: D
30: E
31: A
32: E
33: B
34: C
35: E
36: C
37: E
38: E
39: E
40: D