Questões de Concurso Público SEAD-RN 2016 para Professor de Arte - Música
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Texto I para responder a questão.
Caça aos racistas
Alunos da Universidade Princeton querem tirar o nome de Woodrow Wilson de uma das mais importantes faculdades da instituição, a Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. O motivo, é claro, é o racismo.
Thomas Woodrow Wilson (1856‐1924) ocupou a Presidência dos EUA por dois mandatos (1913‐1921). Era membro do Partido Democrata, levou o Nobel da Paz em 1919 e foi reitor da própria universidade. Mas Wilson era inapelavelmente racista. Achava que negros não deveriam ser considerados cidadãos plenos e tinha simpatias pela Ku Klux Klan. Merece ter seu nome cassado?
A resposta é, obviamente, “tanto faz”. Um nome é só um nome e, para quem já morreu, homenagens não costumam mesmo fazer muita diferença. De resto, discussões sobre racismo são bem‐vindas. Receio, porém, que a demanda dos alunos caminhe perigosamente perto do anacronismo. Sim, Wilson era racista, mas não podemos esquecer que a época também o era. O 28º presidente dos EUA não está sozinho.
“Não sou nem nunca fui favorável a promover a igualdade social e política das raças branca e negra... há uma diferença física entre as raças que, acredito, sempre as impedirá de viver juntas como iguais em termos sociais e políticos. E eu, como qualquer outro homem, sou a favor de que os brancos mantenham a posição de superioridade.” Essa frase, que soa particularmente odiosa a nossos ouvidos modernos, é de Abraham Lincoln, que, não obstante, continua sendo considerado um campeão dos direitos civis.
O problema são os americanos; eles são atavicamente racistas, dirá o observador antiimperialista. Talvez não. “O negro é indolente e sonhador, e gasta seu dinheiro com frivolidades e bebida”. Essa pérola é de Che Guevara. Alguns dizem que, depois, mudou de opinião. Quem não for prisioneiro de seu próprio tempo que atire a primeira pedra.
(SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo, 13 de dezembro de 2015.)
Texto I para responder a questão.
Caça aos racistas
Alunos da Universidade Princeton querem tirar o nome de Woodrow Wilson de uma das mais importantes faculdades da instituição, a Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. O motivo, é claro, é o racismo.
Thomas Woodrow Wilson (1856‐1924) ocupou a Presidência dos EUA por dois mandatos (1913‐1921). Era membro do Partido Democrata, levou o Nobel da Paz em 1919 e foi reitor da própria universidade. Mas Wilson era inapelavelmente racista. Achava que negros não deveriam ser considerados cidadãos plenos e tinha simpatias pela Ku Klux Klan. Merece ter seu nome cassado?
A resposta é, obviamente, “tanto faz”. Um nome é só um nome e, para quem já morreu, homenagens não costumam mesmo fazer muita diferença. De resto, discussões sobre racismo são bem‐vindas. Receio, porém, que a demanda dos alunos caminhe perigosamente perto do anacronismo. Sim, Wilson era racista, mas não podemos esquecer que a época também o era. O 28º presidente dos EUA não está sozinho.
“Não sou nem nunca fui favorável a promover a igualdade social e política das raças branca e negra... há uma diferença física entre as raças que, acredito, sempre as impedirá de viver juntas como iguais em termos sociais e políticos. E eu, como qualquer outro homem, sou a favor de que os brancos mantenham a posição de superioridade.” Essa frase, que soa particularmente odiosa a nossos ouvidos modernos, é de Abraham Lincoln, que, não obstante, continua sendo considerado um campeão dos direitos civis.
O problema são os americanos; eles são atavicamente racistas, dirá o observador antiimperialista. Talvez não. “O negro é indolente e sonhador, e gasta seu dinheiro com frivolidades e bebida”. Essa pérola é de Che Guevara. Alguns dizem que, depois, mudou de opinião. Quem não for prisioneiro de seu próprio tempo que atire a primeira pedra.
(SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo, 13 de dezembro de 2015.)
Texto I para responder a questão.
Caça aos racistas
Alunos da Universidade Princeton querem tirar o nome de Woodrow Wilson de uma das mais importantes faculdades da instituição, a Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. O motivo, é claro, é o racismo.
Thomas Woodrow Wilson (1856‐1924) ocupou a Presidência dos EUA por dois mandatos (1913‐1921). Era membro do Partido Democrata, levou o Nobel da Paz em 1919 e foi reitor da própria universidade. Mas Wilson era inapelavelmente racista. Achava que negros não deveriam ser considerados cidadãos plenos e tinha simpatias pela Ku Klux Klan. Merece ter seu nome cassado?
A resposta é, obviamente, “tanto faz”. Um nome é só um nome e, para quem já morreu, homenagens não costumam mesmo fazer muita diferença. De resto, discussões sobre racismo são bem‐vindas. Receio, porém, que a demanda dos alunos caminhe perigosamente perto do anacronismo. Sim, Wilson era racista, mas não podemos esquecer que a época também o era. O 28º presidente dos EUA não está sozinho.
“Não sou nem nunca fui favorável a promover a igualdade social e política das raças branca e negra... há uma diferença física entre as raças que, acredito, sempre as impedirá de viver juntas como iguais em termos sociais e políticos. E eu, como qualquer outro homem, sou a favor de que os brancos mantenham a posição de superioridade.” Essa frase, que soa particularmente odiosa a nossos ouvidos modernos, é de Abraham Lincoln, que, não obstante, continua sendo considerado um campeão dos direitos civis.
O problema são os americanos; eles são atavicamente racistas, dirá o observador antiimperialista. Talvez não. “O negro é indolente e sonhador, e gasta seu dinheiro com frivolidades e bebida”. Essa pérola é de Che Guevara. Alguns dizem que, depois, mudou de opinião. Quem não for prisioneiro de seu próprio tempo que atire a primeira pedra.
(SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo, 13 de dezembro de 2015.)
Texto I para responder a questão.
Caça aos racistas
Alunos da Universidade Princeton querem tirar o nome de Woodrow Wilson de uma das mais importantes faculdades da instituição, a Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. O motivo, é claro, é o racismo.
Thomas Woodrow Wilson (1856‐1924) ocupou a Presidência dos EUA por dois mandatos (1913‐1921). Era membro do Partido Democrata, levou o Nobel da Paz em 1919 e foi reitor da própria universidade. Mas Wilson era inapelavelmente racista. Achava que negros não deveriam ser considerados cidadãos plenos e tinha simpatias pela Ku Klux Klan. Merece ter seu nome cassado?
A resposta é, obviamente, “tanto faz”. Um nome é só um nome e, para quem já morreu, homenagens não costumam mesmo fazer muita diferença. De resto, discussões sobre racismo são bem‐vindas. Receio, porém, que a demanda dos alunos caminhe perigosamente perto do anacronismo. Sim, Wilson era racista, mas não podemos esquecer que a época também o era. O 28º presidente dos EUA não está sozinho.
“Não sou nem nunca fui favorável a promover a igualdade social e política das raças branca e negra... há uma diferença física entre as raças que, acredito, sempre as impedirá de viver juntas como iguais em termos sociais e políticos. E eu, como qualquer outro homem, sou a favor de que os brancos mantenham a posição de superioridade.” Essa frase, que soa particularmente odiosa a nossos ouvidos modernos, é de Abraham Lincoln, que, não obstante, continua sendo considerado um campeão dos direitos civis.
O problema são os americanos; eles são atavicamente racistas, dirá o observador antiimperialista. Talvez não. “O negro é indolente e sonhador, e gasta seu dinheiro com frivolidades e bebida”. Essa pérola é de Che Guevara. Alguns dizem que, depois, mudou de opinião. Quem não for prisioneiro de seu próprio tempo que atire a primeira pedra.
(SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de S. Paulo, 13 de dezembro de 2015.)
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
Considere o segmento a seguir para responder a questão.
“Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade.”
Acerca do segmento transcrito anteriormente, é correto afirmar que
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
Texto II para responder a questão.
A divisão do trabalho social cria a solidariedade
[...]
Bem diverso [da solidariedade mecânica] é o caso da solidariedade produzida pela divisão do trabalho. Enquanto a precedente implica que os indivíduos se assemelham, esta supõe que eles diferem uns dos outros. A primeira só é possível na medida em que a personalidade individual é absorvida na personalidade coletiva; a segunda só é possível se cada um tiver uma esfera de ação própria, por conseguinte, uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe descoberta uma parte da consciência individual, para que nela se estabeleçam essas funções especiais que ela não pode regulamentar; e quanto mais essa região é extensa, mais forte é a coesão que resulta dessa solidariedade. De fato, de um lado, cada um depende tanto mais estreitamente da sociedade quanto mais dividido for o trabalho nela e, de outro, a atividade de cada um é tanto mais pessoal quanto mais for especializada. Sem dúvida, por mais circunscrita que seja, ela nunca é completamente original; mesmo no exercício de nossa profissão, conformamo‐ nos a usos, a práticas que são comuns a nós e a toda a nossa corporação. Mas, mesmo nesse caso, o jugo que sofremos é muito menos pesado do que quando a sociedade inteira pesa sobre nós, e ele proporciona muito mais espaço para o livre jogo de nossa iniciativa. Aqui, pois, a individualidade do todo aumenta ao mesmo tempo que a das partes; a sociedade torna‐se mais capaz de se mover em conjunto, ao mesmo tempo em que cada um de seus elementos tem mais movimentos próprios. Essa solidariedade se assemelha à que observamos entre os animais superiores. De fato, cada órgão aí tem sua fisionomia especial, sua autonomia, e contudo a unidade do organismo é tanto maior quanto mais acentuada essa individualização das partes. Devido a essa analogia, propomos chamar de orgânica a solidariedade devida à divisão do trabalho.
[...]
(DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
“(...) vinculada ao processo de ensino e de aprendizagem precisamos elaborar um projeto de avaliação que em primeira instância e, através dos instrumentos nele instituído, possa servir a todo instante como feedback para avaliar não só o aluno, seu conhecimento, mas também toda uma proposta da escola, possibilitando, assim, validar e/ou rever o trabalho pedagógico a cada momento em que isto se fizer necessário.”
(Rabelo, 1999, p. 12.)
Considerando o exposto, a avaliação nessa ótica deverá ser
Considerando o exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e a revisão e a atualização das diretrizes específicas de cada etapa e modalidade devem ocorrer mediante diálogo vertical e horizontal, de modo simultâneo e indissociável, para que se possa assegurar a necessária coesão dos fundamentos que as norteiam. Quanto às etapas correspondentes aos diferentes momentos constitutivos do desenvolvimento educacional, a Educação Básica compreende:
I. A educação infantil, obrigatória e gratuita, que compreende da creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 anos e 11 meses; e a pré‐escola, com duração de dois anos.
II. O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 anos iniciais e a dos 4 anos finais.
III. O ensino médio, com duração mínima de 3 anos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
“Cada tipo de instrumento tem uma espécie de ‘assinatura’, um conjunto de características sonoras associado que, embora possa parecer subjetivo, tem uma descrição matemática extremamente precisa. O que diferencia um instrumento de outro são as amplitudes e a duração de cada um dos harmônicos presentes no som resultante.”
Trata‐se do conjunto de características denominado:
As aulas de arte apresentam conteúdos de artes visuais em detrimento da música, na maioria dos casos. Outro fator presente na prática pedagógica escolar é que grande parte das aulas de arte é ministrada por professores que não possuem formação artística e muito menos musical. As Leis nº 9.394/1996 e nº 11.769/08 estão, respectivamente, relacionadas às seguintes afirmativas; analise‐as.
I. A primeira lei prevê o ensino de música dentro do conteúdo da disciplina arte.
II. A segunda lei estabelece a obrigatoriedade do ensino de música na escola.
III. Ambas as leis proibiram os professores sem formação de assumiram essas aulas, mesmo que por algum tempo.
Estão corretas as afirmativas
Educação musical é o ensino da música de maneira formal, fazendo com que um indivíduo entenda este processo através de uma linguagem própria, usando elementos como ritmo, intensidade, timbre, músicas folclóricas, leitura musical, prática instrumental, entre outros, através de atividades apropriadas para cada idade. Neste sentido, a educação musical permite:
I. Oportunizar o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento.
II. Acontecer de maneira assistemática na sociedade por meio, principalmente, da indústria cultural e do folclore.
III. Acontecer de maneira sistemática na escola ou em outras instituições de ensino.
Estão corretas as afirmativas
O ensino de música no século XX pode ser investigado e discutido a partir de diversas perspectivas. Músicos de várias nacionalidades ofereceram propostas para a educação musical que ainda suscitam discussões e reflexões em função dos elementos apresentados para o desenvolvimento musical de crianças, jovens e adultos. Tais propostas, que também podem ser identificadas como “métodos de educação musical”, são aplicadas ainda hoje em diversos contextos educacionais. Diversas propostas metodológicas tornaram‐se conhecidas e aplicadas no mundo todo em função de sua coerência e alinhamento com novos modos de pensar sobre o ensino de música. Sobre o que grande parte das propostas desenvolvidas no século XX apresenta em comum, com relação ao ensino da música, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A revisão dos modelos de ensino praticados em períodos anteriores, ou seja, aqueles modelos de educação musical que focalizavam a formação do instrumentista, reprodutor de um repertório vinculado a uma tradição musical.
( ) Os repertórios pouco ligados às concepções arraigadas na questão do talento e do gênio musical.
( ) O fazer musical relacionado a um grupo de pessoas talentosas, assumindo uma postura exclusiva, na qual grande parte dos indivíduos estaria impossibilitada de se desenvolver musicalmente.
A sequência está correta em
Sobre os Parâmetros Curriculares em Arte‐Música sabe‐se da importância dos valores, normas e atitudes a serem aprendidos, e que, explicitando a consciência sobre eles, amplia‐se a área de ação da escola. Tais conteúdos não devem se tornar conteúdos de controle ideológico ou comportamental na escola. Ao contrário, são conteúdos e temas ligados à postura do aluno em relação a questões sociais, relações intersubjetivas na aprendizagem, primordialmente ligados aos sentimentos humanos que, articulados aos conceitos e demais conteúdos da área de Arte, humanizam as ações de aprender. Assim, alguns dos conteúdos gerais do ensino de Arte, os quais estão inseridos nos Parâmetros Curriculares Nacionais são:
I. Prazer e empenho na apreciação e na construção de formas artísticas; interesse e respeito pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas.
II. Disponibilidade para realizar produções artísticas, expressando e comunicando ideias, valorizando sentimentos e percepções; desenvolvimento de atitudes de autoconfiança e autocrítica nas tomadas de decisões em relação às produções pessoais.
III. Sensibilidade para reconhecer e criticar manifestações artísticas manipuladoras, que ferem o reconhecimento da diversidade cultural e a autonomia e ética humanas.
Estão corretas as afirmativas