Questões de Concurso Público Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG 2017 para Professor PII - Ciências/Biologia

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Q1110118 Português

Silêncio e barulho

    Pode parecer paradoxal querer falar sobre silêncio em se tratando de educação ou reeducação para o exercício da cidadania. Para sermos humanamente plenos, é indispensável que tenhamos sido treinados para lidar tanto com o barulho quanto com o silêncio.

    Se o excesso de ruído embrutece, o silêncio absoluto nos enfraquece. Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte. Morreremos rápido se não formos capazes de antecipar a chegada de um carro, o estouro de uma boiada ou a queda de uma pedra.

    Por outro lado, o silêncio é importante para nos humanizar. O aprendiz precisa ser capaz de focar no que vai aprender, e focar sem silêncio é difícil. Mas o aprendiz precisa não ter medo de se isolar do meio, e isso exige treino intensivo. Não se pode ter medo dos fantasmas do nosso mundo interno, que sempre surgem quando o mundo exterior se esvai.

    O silêncio não é condição natural para os homens e muito menos para outros seres da escala animal. A escuta é um sinalizador da aproximação tanto do bem quanto do mal. É o ouvido que nos alerta de que é bom “dar no pé” depois de nos certificarmos também pelo olhar. O que escutamos é o que nos avisa para dar uma olhada. Mergulhar em um grande silêncio, profundo e longo, nos leva frequentemente ao medo. (...)

    Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais em que frequentemente se apela para o isolamento (a solitária nas prisões, o quarto escuro para as crianças). Por outro lado, esse mesmo silêncio é indispensável para adquirir ou fixar novos conhecimentos. Instaurar silêncio em local de estudo não deve ser punição, mas condição para que a aprendizagem ocorra. O silêncio é, pois, um fato ambíguo. Ele é necessário para que se percebam com clareza os ruídos que vêm para ameaçar nossa integridade, mas, sem eles, não podemos nos desenvolver nem emocional nem intelectualmente. (...)

(MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 11/01/2007.)


Em sua preposição, o texto apresenta a expressão “paradoxal” ao caracterizar o assunto que será abordado no texto. Em relação ao emprego de tal expressão, pode-se afirmar que
Alternativas
Q1110119 Português

Silêncio e barulho

    Pode parecer paradoxal querer falar sobre silêncio em se tratando de educação ou reeducação para o exercício da cidadania. Para sermos humanamente plenos, é indispensável que tenhamos sido treinados para lidar tanto com o barulho quanto com o silêncio.

    Se o excesso de ruído embrutece, o silêncio absoluto nos enfraquece. Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte. Morreremos rápido se não formos capazes de antecipar a chegada de um carro, o estouro de uma boiada ou a queda de uma pedra.

    Por outro lado, o silêncio é importante para nos humanizar. O aprendiz precisa ser capaz de focar no que vai aprender, e focar sem silêncio é difícil. Mas o aprendiz precisa não ter medo de se isolar do meio, e isso exige treino intensivo. Não se pode ter medo dos fantasmas do nosso mundo interno, que sempre surgem quando o mundo exterior se esvai.

    O silêncio não é condição natural para os homens e muito menos para outros seres da escala animal. A escuta é um sinalizador da aproximação tanto do bem quanto do mal. É o ouvido que nos alerta de que é bom “dar no pé” depois de nos certificarmos também pelo olhar. O que escutamos é o que nos avisa para dar uma olhada. Mergulhar em um grande silêncio, profundo e longo, nos leva frequentemente ao medo. (...)

    Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais em que frequentemente se apela para o isolamento (a solitária nas prisões, o quarto escuro para as crianças). Por outro lado, esse mesmo silêncio é indispensável para adquirir ou fixar novos conhecimentos. Instaurar silêncio em local de estudo não deve ser punição, mas condição para que a aprendizagem ocorra. O silêncio é, pois, um fato ambíguo. Ele é necessário para que se percebam com clareza os ruídos que vêm para ameaçar nossa integridade, mas, sem eles, não podemos nos desenvolver nem emocional nem intelectualmente. (...)

(MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 11/01/2007.)


Em “Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais [...]” (5º§), é correto afirmar acerca do termo destacado que
Alternativas
Q1110120 Português

Silêncio e barulho

    Pode parecer paradoxal querer falar sobre silêncio em se tratando de educação ou reeducação para o exercício da cidadania. Para sermos humanamente plenos, é indispensável que tenhamos sido treinados para lidar tanto com o barulho quanto com o silêncio.

    Se o excesso de ruído embrutece, o silêncio absoluto nos enfraquece. Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte. Morreremos rápido se não formos capazes de antecipar a chegada de um carro, o estouro de uma boiada ou a queda de uma pedra.

    Por outro lado, o silêncio é importante para nos humanizar. O aprendiz precisa ser capaz de focar no que vai aprender, e focar sem silêncio é difícil. Mas o aprendiz precisa não ter medo de se isolar do meio, e isso exige treino intensivo. Não se pode ter medo dos fantasmas do nosso mundo interno, que sempre surgem quando o mundo exterior se esvai.

    O silêncio não é condição natural para os homens e muito menos para outros seres da escala animal. A escuta é um sinalizador da aproximação tanto do bem quanto do mal. É o ouvido que nos alerta de que é bom “dar no pé” depois de nos certificarmos também pelo olhar. O que escutamos é o que nos avisa para dar uma olhada. Mergulhar em um grande silêncio, profundo e longo, nos leva frequentemente ao medo. (...)

    Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais em que frequentemente se apela para o isolamento (a solitária nas prisões, o quarto escuro para as crianças). Por outro lado, esse mesmo silêncio é indispensável para adquirir ou fixar novos conhecimentos. Instaurar silêncio em local de estudo não deve ser punição, mas condição para que a aprendizagem ocorra. O silêncio é, pois, um fato ambíguo. Ele é necessário para que se percebam com clareza os ruídos que vêm para ameaçar nossa integridade, mas, sem eles, não podemos nos desenvolver nem emocional nem intelectualmente. (...)

(MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 11/01/2007.)


Considerando os sentidos do texto anterior, pode-se depreender que
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Q1110121 Português

Silêncio e barulho

    Pode parecer paradoxal querer falar sobre silêncio em se tratando de educação ou reeducação para o exercício da cidadania. Para sermos humanamente plenos, é indispensável que tenhamos sido treinados para lidar tanto com o barulho quanto com o silêncio.

    Se o excesso de ruído embrutece, o silêncio absoluto nos enfraquece. Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte. Morreremos rápido se não formos capazes de antecipar a chegada de um carro, o estouro de uma boiada ou a queda de uma pedra.

    Por outro lado, o silêncio é importante para nos humanizar. O aprendiz precisa ser capaz de focar no que vai aprender, e focar sem silêncio é difícil. Mas o aprendiz precisa não ter medo de se isolar do meio, e isso exige treino intensivo. Não se pode ter medo dos fantasmas do nosso mundo interno, que sempre surgem quando o mundo exterior se esvai.

    O silêncio não é condição natural para os homens e muito menos para outros seres da escala animal. A escuta é um sinalizador da aproximação tanto do bem quanto do mal. É o ouvido que nos alerta de que é bom “dar no pé” depois de nos certificarmos também pelo olhar. O que escutamos é o que nos avisa para dar uma olhada. Mergulhar em um grande silêncio, profundo e longo, nos leva frequentemente ao medo. (...)

    Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais em que frequentemente se apela para o isolamento (a solitária nas prisões, o quarto escuro para as crianças). Por outro lado, esse mesmo silêncio é indispensável para adquirir ou fixar novos conhecimentos. Instaurar silêncio em local de estudo não deve ser punição, mas condição para que a aprendizagem ocorra. O silêncio é, pois, um fato ambíguo. Ele é necessário para que se percebam com clareza os ruídos que vêm para ameaçar nossa integridade, mas, sem eles, não podemos nos desenvolver nem emocional nem intelectualmente. (...)

(MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 11/01/2007.)


A autora afirma que “o silêncio é um fato ambíguo” (5º§). Tal ambiguidade pode ser constatada a partir da exposição das ideias da autora que antecedem à oração transcrita. Assinale, a seguir, um exemplo em que tal vício de linguagem pode ser constatado
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Q1110122 Português

Silêncio e barulho

    Pode parecer paradoxal querer falar sobre silêncio em se tratando de educação ou reeducação para o exercício da cidadania. Para sermos humanamente plenos, é indispensável que tenhamos sido treinados para lidar tanto com o barulho quanto com o silêncio.

    Se o excesso de ruído embrutece, o silêncio absoluto nos enfraquece. Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte. Morreremos rápido se não formos capazes de antecipar a chegada de um carro, o estouro de uma boiada ou a queda de uma pedra.

    Por outro lado, o silêncio é importante para nos humanizar. O aprendiz precisa ser capaz de focar no que vai aprender, e focar sem silêncio é difícil. Mas o aprendiz precisa não ter medo de se isolar do meio, e isso exige treino intensivo. Não se pode ter medo dos fantasmas do nosso mundo interno, que sempre surgem quando o mundo exterior se esvai.

    O silêncio não é condição natural para os homens e muito menos para outros seres da escala animal. A escuta é um sinalizador da aproximação tanto do bem quanto do mal. É o ouvido que nos alerta de que é bom “dar no pé” depois de nos certificarmos também pelo olhar. O que escutamos é o que nos avisa para dar uma olhada. Mergulhar em um grande silêncio, profundo e longo, nos leva frequentemente ao medo. (...)

    Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais em que frequentemente se apela para o isolamento (a solitária nas prisões, o quarto escuro para as crianças). Por outro lado, esse mesmo silêncio é indispensável para adquirir ou fixar novos conhecimentos. Instaurar silêncio em local de estudo não deve ser punição, mas condição para que a aprendizagem ocorra. O silêncio é, pois, um fato ambíguo. Ele é necessário para que se percebam com clareza os ruídos que vêm para ameaçar nossa integridade, mas, sem eles, não podemos nos desenvolver nem emocional nem intelectualmente. (...)

(MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 11/01/2007.)


Considerando o fragmento “Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte.” (2º§), está correta a reelaboração proposta mantendo a mesma relação de sentido e correção gramatical presentes no contexto original:
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Q1110123 Português

Silêncio e barulho

    Pode parecer paradoxal querer falar sobre silêncio em se tratando de educação ou reeducação para o exercício da cidadania. Para sermos humanamente plenos, é indispensável que tenhamos sido treinados para lidar tanto com o barulho quanto com o silêncio.

    Se o excesso de ruído embrutece, o silêncio absoluto nos enfraquece. Ambos nos impedem de notar nuances do mundo, absolutamente necessárias para que possamos antever o momento seguinte. Morreremos rápido se não formos capazes de antecipar a chegada de um carro, o estouro de uma boiada ou a queda de uma pedra.

    Por outro lado, o silêncio é importante para nos humanizar. O aprendiz precisa ser capaz de focar no que vai aprender, e focar sem silêncio é difícil. Mas o aprendiz precisa não ter medo de se isolar do meio, e isso exige treino intensivo. Não se pode ter medo dos fantasmas do nosso mundo interno, que sempre surgem quando o mundo exterior se esvai.

    O silêncio não é condição natural para os homens e muito menos para outros seres da escala animal. A escuta é um sinalizador da aproximação tanto do bem quanto do mal. É o ouvido que nos alerta de que é bom “dar no pé” depois de nos certificarmos também pelo olhar. O que escutamos é o que nos avisa para dar uma olhada. Mergulhar em um grande silêncio, profundo e longo, nos leva frequentemente ao medo. (...)

    Quando imposto, vira castigo – recurso, aliás, muito usado em sistemas correcionais em que frequentemente se apela para o isolamento (a solitária nas prisões, o quarto escuro para as crianças). Por outro lado, esse mesmo silêncio é indispensável para adquirir ou fixar novos conhecimentos. Instaurar silêncio em local de estudo não deve ser punição, mas condição para que a aprendizagem ocorra. O silêncio é, pois, um fato ambíguo. Ele é necessário para que se percebam com clareza os ruídos que vêm para ameaçar nossa integridade, mas, sem eles, não podemos nos desenvolver nem emocional nem intelectualmente. (...)

(MAUTNER, Anna Verônica. Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 11/01/2007.)


De acordo com a estruturação textual e os recursos empregados para a sua construção, pode-se afirmar que dentre os componentes que o constituem está a tese, expressa no texto pela autora em:
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Q1110124 Português
    Minas, Minas Gerais, inconfidente, brasileira, paulista, emboaba, lírica e sábia, lendária, épica, mágica, diamantina, aurífera, ferrífera, ferrosa, férrica, balneária, hidromineral, jê, puri, acroá, goitacá, goianá, cafeeira, agrária, barroca, luzia, árcade, alpestre, rupestre, campestre, de el-rei, das minas, do ouro das minas, das pretas minas, negreira, mandigueira, moçambiqueira, conga, (...) de ouro em ferro, siderúrgica, calcárea, das perambeiras, serrana bela, idílica, ilógica, translógica, supralógica, intemporal, interna, leiteira, do leite e da vaca, das artes de Deus, do caos calmo, malasarte, conjuradora, adversa ao fácil, tijucana, januária, peluda, baeteira, tapiocana, catrumana, fabril, industriosa, industrial, fria, arcaica, mítica, enigmática, asiática, assombrada, salubre e salutar, assobradada, municipal, municipalíssima, paroquial, marília e heliodora, de pedra-sabão, de hematita compacta, da sabedoria, de Borba Gato, Minas joãopinheira, Minas plural, dos horizontes, de terra antiga, das lapas e cavernas, da Gruta de Maquiné, do Homem de Lagoa Santa, de Vila Rica, franciscana, barranqueira, bandoleira, pecuária, retraída, canônica, sertaneja, jagunça, clássica, mariana, claustral, humanista, política, sigilosa, estudiosa, comum, formiga e cigarra, labiríntica, pública e fechada, no alto afundada, toucinheira, metalúrgica, de liteira (...) , borracheira, mangabeira, comboieira, rural, ladina, citadina, devota, cigana, amealhadora, mineral e intelectual, espiritual, arrieira, boiadeira, urucuiana, cordisburguesa, paraopebana, fluminense-das-velhas, barbacenense, leopoldinense, itaguarense, curvelana, belo-horizontina, do ar, do lar, da saudade, do queijo, do tutu, do milho e do porco, do angu, do frango com quiabo, Minas magra, capioa, enxuta, groteira, garimpeira, sussurrada, sibilada, Minas plenária, imo e âmago, chapadeira, veredeira, zebuzeira, burreira, bovina, vacum, forjadora, nativa, simplória, sabida sem desordem, sem inveja, sem realce, tempestiva, legalista, legal, governista, revoltosa, vaqueira, geralista, generalista, de não navios, de não ver navios, longe do mar, Minas sem mar, Minas em mim: Minas comigo. Minas.
(ROSA, Guimarães. Texto publicado na revista “O Cruzeiro”, em 25 de agosto de 1957. Fragmento.)
Acerca do texto transcrito e sua estrutura, pode-se afirmar que
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Q1110125 Português
    Minas, Minas Gerais, inconfidente, brasileira, paulista, emboaba, lírica e sábia, lendária, épica, mágica, diamantina, aurífera, ferrífera, ferrosa, férrica, balneária, hidromineral, jê, puri, acroá, goitacá, goianá, cafeeira, agrária, barroca, luzia, árcade, alpestre, rupestre, campestre, de el-rei, das minas, do ouro das minas, das pretas minas, negreira, mandigueira, moçambiqueira, conga, (...) de ouro em ferro, siderúrgica, calcárea, das perambeiras, serrana bela, idílica, ilógica, translógica, supralógica, intemporal, interna, leiteira, do leite e da vaca, das artes de Deus, do caos calmo, malasarte, conjuradora, adversa ao fácil, tijucana, januária, peluda, baeteira, tapiocana, catrumana, fabril, industriosa, industrial, fria, arcaica, mítica, enigmática, asiática, assombrada, salubre e salutar, assobradada, municipal, municipalíssima, paroquial, marília e heliodora, de pedra-sabão, de hematita compacta, da sabedoria, de Borba Gato, Minas joãopinheira, Minas plural, dos horizontes, de terra antiga, das lapas e cavernas, da Gruta de Maquiné, do Homem de Lagoa Santa, de Vila Rica, franciscana, barranqueira, bandoleira, pecuária, retraída, canônica, sertaneja, jagunça, clássica, mariana, claustral, humanista, política, sigilosa, estudiosa, comum, formiga e cigarra, labiríntica, pública e fechada, no alto afundada, toucinheira, metalúrgica, de liteira (...) , borracheira, mangabeira, comboieira, rural, ladina, citadina, devota, cigana, amealhadora, mineral e intelectual, espiritual, arrieira, boiadeira, urucuiana, cordisburguesa, paraopebana, fluminense-das-velhas, barbacenense, leopoldinense, itaguarense, curvelana, belo-horizontina, do ar, do lar, da saudade, do queijo, do tutu, do milho e do porco, do angu, do frango com quiabo, Minas magra, capioa, enxuta, groteira, garimpeira, sussurrada, sibilada, Minas plenária, imo e âmago, chapadeira, veredeira, zebuzeira, burreira, bovina, vacum, forjadora, nativa, simplória, sabida sem desordem, sem inveja, sem realce, tempestiva, legalista, legal, governista, revoltosa, vaqueira, geralista, generalista, de não navios, de não ver navios, longe do mar, Minas sem mar, Minas em mim: Minas comigo. Minas.
(ROSA, Guimarães. Texto publicado na revista “O Cruzeiro”, em 25 de agosto de 1957. Fragmento.)
Selecione o trecho a seguir que possui características tipológicas textuais predominantes semelhantes às vistas no texto II transcrito.
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Q1110126 Português
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!

Tuas terras que são altaneiras
O teu céu é do mais puro anil
És bonita, ó terra mineira,
Esperança do nosso Brasil!
Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão.
És formosa, ó terra encantada,
És o orgulho da nossa nação! (...)

Lavradores de pele tostada,
Boiadeiros vestidos de couro,
Operários da indústria pesada,
Garimpeiros de pedra e de ouro.
Mil poetas de doce memória
E valentes heróis imortais,
Todos eles figuram na história
Do Brasil e de Minas Gerais.

(José Duduca de Morais e Manoel Araújo. Oh! Minas Gerais (Minas Gerais). Minas ao Luar, canções.)


Em “Todos eles figuram na história” o termo destacado apresenta uma variedade de aposição que
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Q1110127 Português
Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!

Tuas terras que são altaneiras
O teu céu é do mais puro anil
És bonita, ó terra mineira,
Esperança do nosso Brasil!
Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão.
És formosa, ó terra encantada,
És o orgulho da nossa nação! (...)

Lavradores de pele tostada,
Boiadeiros vestidos de couro,
Operários da indústria pesada,
Garimpeiros de pedra e de ouro.
Mil poetas de doce memória
E valentes heróis imortais,
Todos eles figuram na história
Do Brasil e de Minas Gerais.

(José Duduca de Morais e Manoel Araújo. Oh! Minas Gerais (Minas Gerais). Minas ao Luar, canções.)


Dentre os termos destacados a seguir, pode-se afirmar que NÃO ocorre a mesma classificação sintática em relação aos demais em:
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Q1110138 Atualidades
“O primeiro prêmio exclusivo de teatro musical do Brasil que leva o nome de uma grande Diva dos palcos foi concebido em 2011, a partir da troca de informações entre a Marcenaria de Cultura com a Broadway League e American Wings, responsáveis pela realização do Prêmio Tony (Nova York – EUA), e a Sociedade Teatral de Londres, responsável pelo Prêmio Olivier (Londres – UK). A cada ano, os laços de parcerias entre as organizações se estreitam ainda mais, o que faz com que o Prêmio se torne cada vez melhor estruturado. O Prêmio se torna um selo de qualidade e referência. Alguns dos atores indicados para a próxima edição são: Daniela Blois, Lucy Alves e Ruy Brissac.(Disponível em: https://abroadwayeaqui.com.br/category/premio-teatro.) O prêmio a que se refere o enunciado denomina-se:

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Q1110139 Conhecimentos Gerais
“Este deve ser o ano mais quente já registrado até agora. A temperatura deve ficar, em média, 1,2°C mais elevada em relação ao nível da era pré-industrial. O anúncio foi feito pela Organização Meteorológica Mundial. A cada cinco anos, aproximadamente, acontece um aumento das temperaturas, por meio de correntes de ar quente.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/11/onu-preve-novo-recorde-mundial-de-temperatura-para-2016.html.)
A tendência de aquecimento entre 2015 e 2016 aumentou, entre outros fatores,
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Q1110140 Conhecimentos Gerais
Israel bombardeou a Faixa de Gaza pelo 3º dia a fim de atingir o Hamas. Grupo muçulmano diz que combaterá incursões em território palestino
“Israel realizou nesta sexta-feira (6) novos bombardeios aéreos contra a Faixa de Gaza no que seria uma resposta a tiros de morteiro lançados pelo movimento Hamas. Esses são os enfrentamentos mais graves neste enclave palestino dos últimos dois anos que suscitam o temor de outra guerra. (06/05/2016)” (Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/05/confrontos-entre-israelenses-e-palestinos-criam-temor-de-outra-guerra.html.) O grupo Hamas, entre outras ações que desenvolve, convoca a população palestina a se insurgir contra os ataques e incursões de Israel. Esse tipo de insurreição contra os abusos promovidos pelos israelenses, já ocorrido anteriormente, é denominado:
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Q1110141 Conhecimentos Gerais
“A hidrelétrica de Belo Monte recebeu autorização para colocar mais uma turbina em operação comercial, segundo despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Diário Oficial da União desta quinta-feira. Segundo a agência, a máquina liberada tem 611,1 megawatts em capacidade instalada. Com isso, a hidrelétrica passa a operar com cerca de 2 gigawatts em capacidade, de um total de 11,2 mil megawatts que a usina terá quando concluída.” (Disponível em: http://www.osimpactosdebelomonte.com.br/sobre-o-projeto/.)

A Usina de Belo Monte é tema polêmico no Brasil desde antes da sua construção e pelo visto até que suas obras estejam concluídas. Assinale a alternativa que apresenta apenas os estados que receberão energia dessa Usina.
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Q1110142 História
“Manifestantes invadiram por volta das 15h30 desta quarta-feira (16/11/16) o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, e gritaram palavras de ordem, como ‘viva Sergio Moro’, em referência ao juiz responsável pela Operação Lava Jato, ‘a nossa bandeira jamais sera vermelha’ e cantaram o Hino Nacional. Alguns dos manifestantes também gritaram palavras de ordem a favor de uma ‘intervenção militar’. Uma mulher usava uma blusa com a frase ‘intervenção já’. O grupo reúne pessoas a favor de uma intervenção militar no país. ‘O general está vindo’ gritavam dizendo ser um prenúncio de situação semelhante à que instalou o Golpe Militar de 1964.” (Disponível em: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2016/11/16/internas_polbraeco,557408/manifestantes-invadem-plenario -da-camara-e-sessao-e-encerrada.shtml.) Em relação a esse movimento, que pede a intervenção militar, e o referido golpe de 1964, é correto afirmar que:
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Q1115653 Pedagogia
É fundamental estabelecer com clareza o que se espera da educação formal, definir o papel da escola, suas funções nesses novos tempos, para, consequentemente, elaborar um modelo ético de relação educativa, entendendo-se a ética como uma construção resultante da dialética entre o ideário e a vivência. Não podemos esquecer que existe uma clara distinção entre ética e moral. A moral refere-se à aquisição de bons hábitos e de um conjunto de regras prescritas, consideradas válidas para uma determinada realidade. A ética, por sua vez, diz respeito às proposições fundadoras das condutas humanas, podendo opor-se a regras e aos seus efeitos. Neste contexto, é INCORRETO afirmar que:
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Q1115654 Pedagogia
A educação tem como finalidade formar o ser humano desejável para um determinado tipo de sociedade. Dessa forma, ela visa promover mudanças relativamente permanentes nos indivíduos, de modo a favorecer Fundamentos da Educação Brasileira, o desenvolvimento integral do homem na sociedade. A concepção de educação está diretamente relacionada à concepção de sociedade. Assim, cada época irá enunciar as suas finalidades, adotando determinada tendência pedagógica. A concepção cuja ideia central é a de que por meio da educação o indivíduo acolha e respeite as diferenças, pois sob a aparente diferença há uma mesma humanidade é a concepção:
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Q1115655 Pedagogia
Podemos identificar, a todo tempo, os pressupostos que embasam a ação docente, por meio das falas e das práticas em ambientes educativos. A concepção de conhecimento que o educador adota para si, mesmo que de forma inconsciente, determina, em grande parte, sua prática pedagógica, ou seja, a forma como ele entende que o aluno conhece, tende a direcionar o seu fazer pedagógico, no sentido de que a aprendizagem ocorra. A concepção que subjaz à fala do professor “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” está embasada nos princípios de aprendizagem
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Q1115658 Pedagogia
A Lei nº 9.394/96, já com as alterações da MP 746, determina, ainda, que as matérias de língua portuguesa, língua inglesa, matemática, ciências naturais e realidade social e política devem ser ofertadas obrigatoriamente nos três anos do ensino médio. Já as matérias consideradas transversais, como filosofia, sociologia, educação física, artes e línguas estrangeiras adicionais, não serão obrigatórias, sendo optativa a sua inclusão no currículo das escolas. Acerca do currículo do ensino médio na referida lei atualizada, é correto afirmar que
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Q1115659 Pedagogia
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, é necessário estimular novas formas de organização dos componentes curriculares dispondo-os em eixos temáticos, que são considerados eixos fundantes, pois conferem relevância ao currículo. Desse modo, no Projeto Político-Pedagógico (PPP), a comunidade educacional deve engendrar o entrelaçamento entre trabalho, ciência, tecnologia, cultura e arte, por meio de atividades próprias às características da etapa de desenvolvimento humano do escolar a que se destinarem, prevendo, entre outros:
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Respostas
1: A
2: D
3: A
4: B
5: B
6: D
7: C
8: A
9: D
10: D
11: C
12: A
13: D
14: D
15: A
16: A
17: B
18: B
19: D
20: D